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Ministro da Economia diz que caso General Motors tem de ser

MensagemEnviado: 12/7/2006 8:33
por Pata-Hari
(de cada vez que oiço falar nisto lembro-me da galinha dos ovos de ouro morta. Em vez de terem criado condições para que esta e muitas outras fábricas se mantivesse e viessem para portugal, agora falam de multas. Decididamente não vamos lá. Somos o exemplo da enti-irlanda, tudo fazemos para que fujam de nós)

Ministro da Economia diz que caso General Motors tem de ser exemplar
11.07.2006 - 18h56 Lusa



O ministro da Economia e Inovação garantiu hoje que “o caso General Motors tem de ser um caso exemplar”, na sequência da intenção governamental de exigir uma indemnização à empresa pelo encerramento da fábrica na Azambuja.

Manuel Pinho, que falava em conferência de imprensa, afirmou que “a General Motores [GM] assinou um contrato livremente e por isso acontecer-lhe-á o mesmo que a qualquer empresa que não cumpra os seus compromissos”.

Acrescentou que “ainda é cedo para dizer que tipo de indemnizações vão ser pedidas, mas naturalmente que este tem de ser um caso exemplar, porque o Governo tem sido muito generoso em termos de incentivar o investimento”.

As declarações aos jornalistas foram prestadas depois de o Governo ter feito saber que vai processar a GM, após a empresa ter confirmado que vai encerrar a unidade da Azambuja, já que o contrato entre a construtora automóvel e o Estado português é válido até 2008.

A GM anunciou hoje que mantém a decisão de encerrar a unidade da Azambuja, alegando altos custos logísticos, mas adiou o fecho de 31 de Outubro para final do ano.

Em comunicado, o Ministério da Economia e da Inovação afirmou que o contrato entre a construtora e o Estado prevê que a GM atinja “determinados objectivos, recebendo em contrapartida incentivos financeiros, fiscais e fundos de apoio à formação profissional, na ordem de dezenas milhões de euros”, com validade até final de 2008.

O comunicado refere ainda que será tido em conta que a GM beneficiou de incentivos de fundos comunitários, pelo que “o Estado português não deixará, também, de sublinhar as implicações desta atitude da GM no âmbito europeu”.