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MensagemEnviado: 6/7/2006 23:10
por ricardotugas
Actualmente um ex-Presidente tem direito a receber 80 por cento do vencimento do Presidente da República que estiver em funções, entre outras regalias como carro com motorista e combustível pagos pelo Estado, gabinete de trabalho, uma secretária e um assessor permanentes.

Um ex-primeiro-ministro recebe igualmente 80 por cento do vencimento correspondente ao cargo desempenhado, desde que o tenha feito por um período igual ou superior a 4 anos.

Com as alterações introduzidas pelo actual Governo, o cargo de primeiro-ministro deixaou de ter esta subvenção a partir de 2005 (sem efeitos retroactivos), mas o regime do Presidente da República mantém-se inalterado.

MensagemEnviado: 6/7/2006 23:01
por ricardotugas
Este Pedrinho, ex-deputado,ex-eurodeputado,ex-Secretário de Estado da Cultura, ex-Presidente do Sporting, ex-Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e da Câmara Municipal de Lisboa e ex-Primeiro Ministro, tem mais uma nova ocupação. A consultoria na área jurídica da Energias de Portugal. O Pedrinho foi convidado por António Mexia, presidente da administração da EDP, para dar apoio na área jurídica da empresa. Sabe-se que o Pedrinho foi contratado como consultor externo, através de uma avença, prestando os seus serviços como "independente", sem qualquer vínculo de permanência com a EDP.

O ordenado do Pedrinho deverá situar-se entre os 3 Mil e os 5 mil euros mensais.

O Pedrinho como político profissional, vai receber então um pouco mais de 5 mil euros em pensões por serviços prestados ao Estado. Fazendo bem as contas, vai amealhar por mês à volta de 10 mil euros, já a contar com o biscate de consultor da EDP.

MensagemEnviado: 6/7/2006 23:00
por ricardotugas
Nota os 16 anos que não coloquei a dobrar também o foram devido a ele ter sido:

Mas tem mais...

MensagemEnviado: 6/7/2006 22:56
por ricardotugas
.Pedro Santana Lopes recebe desde Outubro uma pensão da Caixa Geral de Aposentações no valor de 3 178,47 euros por mês como presidente de câmara. Aos 49 anos, o ex-líder do PSD vai assim beneficiar do regime especial de reforma, que permite que alguém que exerça funções no poder local, possa aposentar-se com 30 anos de descontos, independentemente da idade.

Hummm 49-30=19 anos ??? Cheira a marosca, pois pois, mas...

Apesar de Santana Lopes ter suspendido as suas funções como autarca para assumir o cargo de primeiro-ministro entre 17 de Julho e 11 de Março deste ano, o deputado social-democrata contabilizou quase dois mandatos (7 anos e alguns meses) à frente do poder local, um deles na Câmara da Figueira da Foz, o outro (quase completo) em Lisboa.

No entanto, o tempo de serviço dos presidentes de câmara, pela lei anterior, contava a dobrar a partir do sexto ano de mandato. Sendo assim, feitas as contas, Santana Lopes tem cerca de 14 anos de exercício de poder local.

Assim 16+7(*2)=30.

Com vinte e três anos de serviço reforma de 3.000 euros, nada mau, a que se junta 1/3 por deputado + despesas, gabinete no parlamento, telefone, motoriste e guarda costa... isto sim é que é viver !!!

Satana Lopes de regresso ao Parlamento, mas....

MensagemEnviado: 6/7/2006 22:44
por ricardotugas
Por curiosidade li hoje no Jornal que o Santana voltou para o parlamento, bem até aqui tudo bem... mas não é que fiquei a saber que:

Um ex-primeiro ministro tem direito a " Motorista e guarda costas " e não é que o menino levou o guarda costas para o parlamento a carregar-lhe a pasta e o note-book :x :x :x

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=90&p=200

Mas a noticia tem outro facto muito curioso, senão repare-se:

Segundo a Rádio Renascença, Pedro Santana Lopes irá reassumir o lugar de deputado no início de Julho, poucos dias antes de esgotar o prazo máximo de 180 dias de suspensão de mandato permitido.

Pedro Santana Lopes foi eleito deputado pelo círculo de Lisboa nas eleições legislativas de 20 de Fevereiro de 2005, que o PS ganhou com maioria absoluta.

Contudo, o ex-primeiro-ministro nunca chegou a assumir o lugar de deputado, tendo de imediato requerido a suspensão do mandato, alegando razões pessoais e profissionais.




Bem pelas minhas contas passou mais de 1 ano, mas como devem ser "dias parlamentares "...