Dólar sobe ao céus ás costas das taxas
Enviado: 27/6/2006 13:02Boas tardes e saudações de Genebra.
O Dólar inverteu a sua tendência negativa estando a valorizar contra todas as moedas principais, tendo feito um máximo dos últimos dois meses contra o Euro e contra o Iene com a convicção dos mercados de que a Reserva Federal Norte Americana (FED) irá continuar a aumentar as taxas de juro.
Especula-se agora que um possível aumento de meio ponto percentual poderá estar a dar apoio ao Dólar, sendo que alguns economistas já reviram as suas previsões das taxas de juro para os 6% até ao final do ano. Alguma da queda que registou ontem foi devido ao sentimento de que um aumento tão grande ás taxas de juro poderia abrandar em demasia a economia Americana.
O presidente do FED, o sr. Ben Bernanke poderá tentar convencer os investidores que consegue controlar a inflação sem aumentar as taxas de juro a cada reunião do FED. O sr. Bernanke e os seus colegas têm duas hipóteses de fazer passar a sua mensagem, a primeira é a declaração aquando da reunião dia 29 de Junho e a segunda é depois no testemunho do sr. Bernanke perante o congresso para o mês que vem.
Existe a expectativa alargada de que o FED irá aumentar as taxas de juro nos Estados Unidos pela décima sétima vez consecutiva, aumentando o período de aumentos ás taxas de juro mais longo da história dos Estados Unidos do último quarto de século. A última vez que o sr. Bernanke disse que poderia existir uma pausa, ele terá feito um comentário a uma jornalista do CNBC em como os investidores teriam interpretado mal os sinais, sendo que agora tem que escolher as suas palavras com mais cuidado.
Depois da última reunião do FED a 10 de Maio, terá sido a primeira vez em três anos que o FED não delineou claramente o curso das taxas de juro, sendo que os investidores estão a tentar ajustar-se aos novos parâmetros, aonde as mexidas nas taxas de juro não são tão certas. O sr. Bernanke já disse por variadas vezes que as decisões das taxas de juro seriam baseadas nos dados económicos e conforme o FED achasse necessário fazer ou não aumentos, não existindo um mapa fixo nesse aspecto.
O presidente do FED e os seus colegas estão a tentar resolver o problema da comunicação ao mesmo tempo que tentam perceber até aonde é que podem aumentar as taxas de juro para conter a inflação, sem que a economia abrande em demasia, sendo que parece que esse abrandamento já se está a fazer notar.
A economia Americana terá expandido a um ritmo anual de 5.3% no primeiro período, sendo o ritmo mais acelerado dos últimos dois anos, ao mesmo tempo existem sinais de que o segundo período não vai ter resultados do mesmo nível. O FED terá dito na sua última declaração que o crescimento era provável que abrandasse para um ritmo mais moderado, reflectindo em parte um arrefecimento do mercado habitacional e os efeitos atrasados do aumento dos custos energéticos e das taxas de juro.
Na Alemanha a Confiança das Empresas terá subido inesperadamente para o máximo dos últimos quinze anos, aumentando o caso para que o Banco Central Europeu (BCE) aumente as taxas de juro na Zona Euro. O Instituto que mede o sentimento das empresas em relação ás condições futuras terá dito que o Índice de Clima dos Negócios subiu para 106.8 em Junho, tendo subido de um valor ajustado de Maio de 105.7. Isto terá sido acima das expectativas.
Os economistas inquiridos terão previsto que o índice descesse para os 105.2 para este mês.
O Índice que mede as condições actuais terá subido para 109.4, subindo do valor de 107.3 registado em Maio. Os economistas estavam á espera de um valor de 107.5 para este índice. O Índice das Expectativas Futuras terá subido para 104.2 em Junho, tendo subido de 104.0 do mês anterior, sendo que terá também sido acima das expectativas de 104.0 para este índice.
Tecnicamente o EUR/USD tinha suporte inicial a 1.2574 que já foi quebrado tendo feito 1.2560 de mínimo hoje. Está com suporte chave a 1.2553. Tem suporte forte a 1.2532 e mais á frente a 1.2510. Hoje o Euro está com uma tendência negativa.
Tem resistência inicial a 1.2625. Tem a resistência chave a 1.2646, com resistência mais forte a 1.2662 e mais forte a 1.2685. A sessão terá aberto com a cotação a 1.2603. Está a esta hora da manhã a cotar-se a 1.2567 a descer 0.32%.
O GBP/USD tem resistência inicial a 1.8275. Tem resistência chave a 1.8292 hoje. Tem ainda resistência mais forte a 1.8310 e mais forte a 1.8335 e a 1.8357. A Libra Inglesa tem estado a negociar com uma tendência negativa hoje.
O suporte inicial era de 1.8200 que já foi quebrado tendo feito 1.8191 de mínimo hoje. Tem suporte chave a 1.8182 e tem suporte mais forte á frente a 1.8164 e mais á frente a 1.8142. Terá aberto a sessão a cotar-se a 1.8253. A esta hora verifica-se que a sua cotação se cifra a 1.8196 a descer 0.32%.
O USD/JPY tem suporte inicial a 115.74 hoje. Tem a seguir suporte chave a 115.52. Tem suporte mais forte a 115.30 e á frente a 115.12.
A tendência que se verifica hoje de manhã é de queda do Iene. Tinha a sua resistência inicial a 116.34. Tinha a sua resistência chave a 116.52 que já foram quebradas tendo feito 116.68 de máximo hoje. Tem resistência mais forte a 116.74 e a 116.95. Terá aberto a sessão a cotar-se a 116.03. Neste momento encontra-se a transaccionar a 116.51 a subir 0.41%.
O USD/CHF está com uma tendência de subida hoje de manhã. Tinha a sua resistência inicial a 1.2447. A sua resistência chave era de 1.2468 que já foram quebradas tendo feito 1.2470 de máximo hoje. Tem resistência mais forte a 1.2489 e á frente a 1.2512.
Tem suporte inicial a 1.2385. Tem o suporte chave a 1.2361, com suporte mais forte a 1.2339 e á frente a 1.2317 e mais á frente a 1.2300. Abriu a sessão a cotar-se a 1.2407. Está neste momento a cotar-se a 1.2467 a subir 0.47%.
Esperamos que estejam a conseguir seguir os nossos gráficos em tempo real na nossa página de Internet, uma vez que só assim é que têm uma noção exacta das movimentações das várias moedas.
Vamos ver se as noticias dos Estados Unidos ainda conseguem surpreender os mercados de tarde.
Não percam as oportunidades que possam surgir para retirarem lucros nas vossas transações. As oportunidades são para agarrar quando surgem.
Até já.
ADVANCED CURRENCY MARKETS, S.A
Genebra (Suíça)
O Dólar inverteu a sua tendência negativa estando a valorizar contra todas as moedas principais, tendo feito um máximo dos últimos dois meses contra o Euro e contra o Iene com a convicção dos mercados de que a Reserva Federal Norte Americana (FED) irá continuar a aumentar as taxas de juro.
Especula-se agora que um possível aumento de meio ponto percentual poderá estar a dar apoio ao Dólar, sendo que alguns economistas já reviram as suas previsões das taxas de juro para os 6% até ao final do ano. Alguma da queda que registou ontem foi devido ao sentimento de que um aumento tão grande ás taxas de juro poderia abrandar em demasia a economia Americana.
O presidente do FED, o sr. Ben Bernanke poderá tentar convencer os investidores que consegue controlar a inflação sem aumentar as taxas de juro a cada reunião do FED. O sr. Bernanke e os seus colegas têm duas hipóteses de fazer passar a sua mensagem, a primeira é a declaração aquando da reunião dia 29 de Junho e a segunda é depois no testemunho do sr. Bernanke perante o congresso para o mês que vem.
Existe a expectativa alargada de que o FED irá aumentar as taxas de juro nos Estados Unidos pela décima sétima vez consecutiva, aumentando o período de aumentos ás taxas de juro mais longo da história dos Estados Unidos do último quarto de século. A última vez que o sr. Bernanke disse que poderia existir uma pausa, ele terá feito um comentário a uma jornalista do CNBC em como os investidores teriam interpretado mal os sinais, sendo que agora tem que escolher as suas palavras com mais cuidado.
Depois da última reunião do FED a 10 de Maio, terá sido a primeira vez em três anos que o FED não delineou claramente o curso das taxas de juro, sendo que os investidores estão a tentar ajustar-se aos novos parâmetros, aonde as mexidas nas taxas de juro não são tão certas. O sr. Bernanke já disse por variadas vezes que as decisões das taxas de juro seriam baseadas nos dados económicos e conforme o FED achasse necessário fazer ou não aumentos, não existindo um mapa fixo nesse aspecto.
O presidente do FED e os seus colegas estão a tentar resolver o problema da comunicação ao mesmo tempo que tentam perceber até aonde é que podem aumentar as taxas de juro para conter a inflação, sem que a economia abrande em demasia, sendo que parece que esse abrandamento já se está a fazer notar.
A economia Americana terá expandido a um ritmo anual de 5.3% no primeiro período, sendo o ritmo mais acelerado dos últimos dois anos, ao mesmo tempo existem sinais de que o segundo período não vai ter resultados do mesmo nível. O FED terá dito na sua última declaração que o crescimento era provável que abrandasse para um ritmo mais moderado, reflectindo em parte um arrefecimento do mercado habitacional e os efeitos atrasados do aumento dos custos energéticos e das taxas de juro.
Na Alemanha a Confiança das Empresas terá subido inesperadamente para o máximo dos últimos quinze anos, aumentando o caso para que o Banco Central Europeu (BCE) aumente as taxas de juro na Zona Euro. O Instituto que mede o sentimento das empresas em relação ás condições futuras terá dito que o Índice de Clima dos Negócios subiu para 106.8 em Junho, tendo subido de um valor ajustado de Maio de 105.7. Isto terá sido acima das expectativas.
Os economistas inquiridos terão previsto que o índice descesse para os 105.2 para este mês.
O Índice que mede as condições actuais terá subido para 109.4, subindo do valor de 107.3 registado em Maio. Os economistas estavam á espera de um valor de 107.5 para este índice. O Índice das Expectativas Futuras terá subido para 104.2 em Junho, tendo subido de 104.0 do mês anterior, sendo que terá também sido acima das expectativas de 104.0 para este índice.
Tecnicamente o EUR/USD tinha suporte inicial a 1.2574 que já foi quebrado tendo feito 1.2560 de mínimo hoje. Está com suporte chave a 1.2553. Tem suporte forte a 1.2532 e mais á frente a 1.2510. Hoje o Euro está com uma tendência negativa.
Tem resistência inicial a 1.2625. Tem a resistência chave a 1.2646, com resistência mais forte a 1.2662 e mais forte a 1.2685. A sessão terá aberto com a cotação a 1.2603. Está a esta hora da manhã a cotar-se a 1.2567 a descer 0.32%.
O GBP/USD tem resistência inicial a 1.8275. Tem resistência chave a 1.8292 hoje. Tem ainda resistência mais forte a 1.8310 e mais forte a 1.8335 e a 1.8357. A Libra Inglesa tem estado a negociar com uma tendência negativa hoje.
O suporte inicial era de 1.8200 que já foi quebrado tendo feito 1.8191 de mínimo hoje. Tem suporte chave a 1.8182 e tem suporte mais forte á frente a 1.8164 e mais á frente a 1.8142. Terá aberto a sessão a cotar-se a 1.8253. A esta hora verifica-se que a sua cotação se cifra a 1.8196 a descer 0.32%.
O USD/JPY tem suporte inicial a 115.74 hoje. Tem a seguir suporte chave a 115.52. Tem suporte mais forte a 115.30 e á frente a 115.12.
A tendência que se verifica hoje de manhã é de queda do Iene. Tinha a sua resistência inicial a 116.34. Tinha a sua resistência chave a 116.52 que já foram quebradas tendo feito 116.68 de máximo hoje. Tem resistência mais forte a 116.74 e a 116.95. Terá aberto a sessão a cotar-se a 116.03. Neste momento encontra-se a transaccionar a 116.51 a subir 0.41%.
O USD/CHF está com uma tendência de subida hoje de manhã. Tinha a sua resistência inicial a 1.2447. A sua resistência chave era de 1.2468 que já foram quebradas tendo feito 1.2470 de máximo hoje. Tem resistência mais forte a 1.2489 e á frente a 1.2512.
Tem suporte inicial a 1.2385. Tem o suporte chave a 1.2361, com suporte mais forte a 1.2339 e á frente a 1.2317 e mais á frente a 1.2300. Abriu a sessão a cotar-se a 1.2407. Está neste momento a cotar-se a 1.2467 a subir 0.47%.
Esperamos que estejam a conseguir seguir os nossos gráficos em tempo real na nossa página de Internet, uma vez que só assim é que têm uma noção exacta das movimentações das várias moedas.
Vamos ver se as noticias dos Estados Unidos ainda conseguem surpreender os mercados de tarde.
Não percam as oportunidades que possam surgir para retirarem lucros nas vossas transações. As oportunidades são para agarrar quando surgem.
Até já.
ADVANCED CURRENCY MARKETS, S.A
Genebra (Suíça)