O principal responsável da sociedade de corretagem Lisbon Brokers, Francisco Marques Pereira, está impedido de exercer funções por um período alargado de um ano, por determinação do Banco de Portugal, avança hoje o jornal «Público».
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O principal responsável da sociedade de corretagem Lisbon Brokers, Francisco Marques Pereira, está impedido de exercer funções por um período alargado de um ano, por determinação do Banco de Portugal, avança hoje o jornal «Público».
Segundo a mesma fonte, a entidade de supervisão actuou no âmbito das suas competências de protecção dos consumidores de serviços financeiros.
«Não comentamos nem damos informações sobre aspectos relacionados com a actividade de supervisão», disse ao «Público» fonte oficial do Banco de Portugal ao mesmo tempo que o mesmo jornal não conseguiu obter declarações de marques Pereira.
Em 2003, a Lisbon Brokers esteve no centro de uma polémica que levou ao emagrecimento do Conselho de Administração de nove para cinco membros e envolvei o afastamento de alguns administradores accionistas da corretora.
A supervisão prudencial do banco de Portugal visa «evitar a entrada no mercado de instituições que, por razões várias (por exemplo, a inadequação da estrutura accionista ou a insuficiência dos recursos técnicos e humanos), pudessem vir a gerar instabilidade no sistema financeiro».
Neste contexto, na sua fiscalização à Lisbon Brokers, o banco concluiu pela existência de irregularidades ao nível da gestão, o que levou Vítor Constâncio a optar por aplicar um «castigo» a Marques Pereira, que levou à suspensão das suas funções por um período de um ano.