Espanha pode ganhar produção do Opel Combo à fábrica da Azambuja
31/05/2006 08:59
A Imprensa espanhola diz que a fábrica de Figueruelas é a principal candidata para fabricar o Opel Combo caso a da Azambuja não reduza a desvantagem de 500 euros por veículo, que a General Motors diagnosticou.
Num estudo da GM divulgado ontem, «uma análise à produção do Combo na fábrica da Azambuja, em Portugal, evidenciou uma desvantagem em termos de custo por unidade de 500 euros, quando comparada com a possível produção em fábricas de outras localidades», explicava um comunicado da General Motors Portugal.
O estudo é determinantes para o futuro da fábrica portuguesa, já que servirá de base à administração do construtor para decidir quanto ao encerramento ou manutenção da unidade da Azambuja.
O diário espanhol -Cinco Dias- de hoje diz que este estudo conclui que a Azambuja não é rentável para o grupo e -é de capital importância para a fábrica aragonesa de Figueruelas-.
Mais: o jornal garante que uma fonte da central europeia da GM afirmou que, caso não venha a haver acordo na Azambuja para cortar custos, a produção do Combo irá parar a Figueruelas.
A mesma fonte sublinhou que irá agora haver um período de negociações com as instituições e os trabalhadores portugueses.
-A GM comprometeu-se a trabalhar com os sindicatos e com os representantes do Governo de Portugal para explorar as possíveis soluções para superar estas desvantagens de custos-, afirmou ontem a empresa em comunicado.
O -Cinco Días- relembra, a propósito, que a fábrica da Azambuja está na mesma situação em que Figueruelas estava no final do ano passado. Mas a fábrica de Aragão cortou custos e passou de ameaçada a ameaçante para as demais fábricas do grupo.
Os cerca de 1100 trabalhadores que a unidade produtiva da GM na Azambuja emprega já disseram que estão disponíveis para negociar com a administração da GM Europa, no sentido de tornar a fábrica mais competitiva.
Joaquim Carreira, da comissão de trabalhadores, declarou ontem ao Jornal de Negócios Online que «há margem de manobra para negociar e estamos empenhados em manter a fábrica a funcionar».
31/05/2006 08:59
A Imprensa espanhola diz que a fábrica de Figueruelas é a principal candidata para fabricar o Opel Combo caso a da Azambuja não reduza a desvantagem de 500 euros por veículo, que a General Motors diagnosticou.
Num estudo da GM divulgado ontem, «uma análise à produção do Combo na fábrica da Azambuja, em Portugal, evidenciou uma desvantagem em termos de custo por unidade de 500 euros, quando comparada com a possível produção em fábricas de outras localidades», explicava um comunicado da General Motors Portugal.
O estudo é determinantes para o futuro da fábrica portuguesa, já que servirá de base à administração do construtor para decidir quanto ao encerramento ou manutenção da unidade da Azambuja.
O diário espanhol -Cinco Dias- de hoje diz que este estudo conclui que a Azambuja não é rentável para o grupo e -é de capital importância para a fábrica aragonesa de Figueruelas-.
Mais: o jornal garante que uma fonte da central europeia da GM afirmou que, caso não venha a haver acordo na Azambuja para cortar custos, a produção do Combo irá parar a Figueruelas.
A mesma fonte sublinhou que irá agora haver um período de negociações com as instituições e os trabalhadores portugueses.
-A GM comprometeu-se a trabalhar com os sindicatos e com os representantes do Governo de Portugal para explorar as possíveis soluções para superar estas desvantagens de custos-, afirmou ontem a empresa em comunicado.
O -Cinco Días- relembra, a propósito, que a fábrica da Azambuja está na mesma situação em que Figueruelas estava no final do ano passado. Mas a fábrica de Aragão cortou custos e passou de ameaçada a ameaçante para as demais fábricas do grupo.
Os cerca de 1100 trabalhadores que a unidade produtiva da GM na Azambuja emprega já disseram que estão disponíveis para negociar com a administração da GM Europa, no sentido de tornar a fábrica mais competitiva.
Joaquim Carreira, da comissão de trabalhadores, declarou ontem ao Jornal de Negócios Online que «há margem de manobra para negociar e estamos empenhados em manter a fábrica a funcionar».