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Timor

MensagemEnviado: 26/5/2006 16:30
por Razao_Pura
Militares australianos estão a garantir a segurança das intalações das Nações Unidas e da residência oficial de Xanana Gusmão. Isto depois de uma tentativa de assalto ao palácio presidencial. A responsabilidade pela manutenção da lei e da ordem pública na capital timorense está agora nas mãos dos militares australianos.

[url]http://sic.sapo.pt/online/noticias/mundo/20060526+Residencia+de+Xanana+sob+ameaÇa.htm[/url]

MensagemEnviado: 26/5/2006 9:39
por JAOR
Não esquecer que foi a profissão que escolheram...


Cmpts

MensagemEnviado: 25/5/2006 19:54
por valves
... São oito e ninguem se mete com eles porque se trata de um problema exclusivamente de reivindicação salarial ao que parece nem sequer querem destituir o governo a questão aqui é que é preciso perceber que estas invervenções são caras e não estão isentas de risco. É claro que a GNR e os Fuzileiros já espumam da boca para se meterem no atoleiro agora é preciso perceber que se começarem a morrer soldados Portugueses em atentados e coisa que o valha se faz sentido continuar num problema que não nos diz respeito ...

MensagemEnviado: 25/5/2006 17:00
por ASR
... se bem me recordo, os GOE já lá estão há algum tempo.

São eles que asseguram a segurança da embaixada.
E, naturalmente, que deveriam participar numa eventual retirada dos portugueses lá residentes.

/ASR

MensagemEnviado: 25/5/2006 12:41
por Keyser Soze
Imagem
Australian soldiers arrive at Dili airport, East Timor.

MensagemEnviado: 25/5/2006 12:23
por Keyser Soze
Kabum Escreveu:Com os GOE acredito num bom trabalho, se forem para lá GNR "normais" acho que é agora que vamos ter baixas... :?


não são "normais", são 120 GNR´s do Batalhão Operacional (os mesmos que tiveram no Iraque) bem como o BOE ( equivalente dos GOE na GNR)

MensagemEnviado: 25/5/2006 12:20
por Kabum
Com os GOE acredito num bom trabalho, se forem para lá GNR "normais" acho que é agora que vamos ter baixas... :?

MensagemEnviado: 25/5/2006 12:10
por Keyser Soze
pelos vistos, nós ainda somos mais rápidos que os Australianos:


Oito homens do Grupo de Operações Especiais (GOE)da PSP estão, desde há duas semanas, em Timor-Leste a preparar a possível evacuação dos cerca de 450 portugueses que vivem e trabalham no país. “É um trabalho que está a ser feito pelo GOE em colaboração com os australianos, para garantir meios de transporte”, disse ao CM fonte da PSP.

MensagemEnviado: 25/5/2006 10:46
por JAOR
Muitos galos para poucas galinhas :roll: ...mais uma Angola...digo eu

Cmpts

MensagemEnviado: 25/5/2006 10:36
por Keyser Soze
Os Comandos Australianos já chegaram, têm como missão preparar a chegada do contingente internacional ( Austrália + NZ + Malásia + Portugal)



Aussie commandos arrive in East Timor
May 25, 2006

AUSTRALIAN commandos have touched down in East Timor where gun battles in the capital Dili are reported to have left "many dead".

The contingent of 150 heavily armed troops took less than a minute to disemebark from their C-130 Hercules transport plane.

They quickly fanned out across plane Dili's Nicolau Lobato International Airport and secured a perimeter.

Vice chief of the Australian defence force Lieutenant General Ken Gillespie arrived with the troops to negotiate the rules of engagement for up to 1,300 Australian peacekeepers.

The security situation is said to have deteriorated rapidly in the last few hours.

Heavy casualties have reported in the centre of Dili where the ABC is reporting that up to 20 people have been killed at a shoot-out at the police headquarters.

Another report monitored on the United Nations radio communications network said: "20 police injured. Many dead."

There are also reports of heavy fighting near the Roman Catholic mission of Dom Bosco where hundreds of local have sought refuge from the violence.

About 50 Australians, including children, were at the airport awaiting evacuation when the Australian commandos arrived.

Gunfire had earlier closed the main road in the area and the group were escorted and guarded by nine Australian soldiers and some federal police.

They arrived in a convoy of vehicles labelled "Australian Defence Cooperation Program".

Heavy gunfire and grenade blasts could be heard in the distance from Dili's airport.

Clashes in the western suburb of Tasi Tolu had spread near the airport to the districts of Kampung Baru and Delta-Comoro, where houses were also torched.

An AFP correspondent at the scene said clashes had broken out near the office of President Xanana Gusmao, who has called for military help from Australia and elsewhere.

Jolliffe said shots could also be heard near the American embassy on the capital's waterfront, not far from the main government and commercial district.

Many residents in Dili's west, east and south fled their homes as new fighting broke out.

"The situation suddenly got really bad and we had to run from home. There's fighting all over the city," Dili resident Christine Kearney, an Australian national, said. Clashes had erupted near police headquarters, she said.

Residents reported shots in the suburbs of Audian, Central and Villaverde.

Smoke could be seen rising from burning houses in the Delta-Comoro district, about 1km from the airport.

Lieutenant General Gillespie is due to meet East Timorese government leaders later today.

MensagemEnviado: 24/5/2006 21:40
por valves
Tenho serias duvidas que não possamos entrar num atolanço o que vos parece ?

Abraço

Vasco

P/ Timor em Força

MensagemEnviado: 24/5/2006 21:37
por valves
Os partidos parlamentares, à excepção do Bloco de Esquerda, manifestaram hoje abertura à participação de Portugal numa missão para ajudar a estabilizar a situação em Timor-Leste, defendendo que essa acção deve ser enquadrada pela ONU.

Um ataque armado de cerca de 50 militares revoltosos ao quartel-general das Forças Armadas de Timor-Leste, seguido de confrontos noutros pontos da capital, agravou hoje a crise político-militar que há semanas afecta o país e levou o governo de Díli a admitir a incapacidade das forças armadas para controlarem a situação e a pedir formalmente ajuda internacional.

O primeiro-ministro português, José Sócrates, anunciou que Portugal vai responder afirmativamente ao pedido do Presidente da República timorense, Xanana Gusmão para o envio de uma força da GNR para Timor-Leste numa missão que, disse, terá que ser "coordenada com outros países e com as Nações Unidas".

Partidos apoiam ajuda a Timor-Leste

Do lado do PSD, o líder parlamentar social-democrata, Marques Guedes, mostrou-se cauteloso quanto à decisão do Governo de enviar um contingente da GNR, mas declarou a sua "posição de princípio" de apoio a todos os esforços de Portu gal no sentido de "ajudar a consolidar a independência, a democracia e a paz em Timor-Leste".

Em declarações à Agência Lusa, o porta-voz do PS, Vitalino Canas, afirmou apoiar qualquer decisão do Governo socialista sobre o envio de forças de segu rança para Timor-Leste e manifestou-se seguro de que "haverá cobertura" por part e da ONU à missão internacional.

Por seu lado, Ângelo Alves, da comissão política comunista, disse que o PCP "estará de acordo com o envio de uma força internacional sob a égide das Na ções Unidas com carácter preventivo com a participação de um contingente da GNR" .

A decisão do Governo mereceu também o apoio do CDS-PP, partido que cons iderou que Portugal tem "a responsabilidade de participar no esforço" para "ajud ar Timor-Leste a restabelecer a unidade e a paz", afirmou à Lusa o deputado João Rebelo.

Bloco de Esquerda com dúvidas

Por seu lado, o Bloco de Esquerda manifestou-se "muito reticente" quanto ao envio de uma força para Timor-Leste, e já requereu a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros português no Parlamento para explicar os contornos da missão. "Seja com o apoio das Nações Unidas ou não, para já, a nossa posição é bastante reticente porque se trata de um conflito interno e a nossa presença pod eria até ser contraproducente", afirmou à Lusa o líder parlamentar bloquista, Luís Fazenda.

Do lado do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), o deputado Madeira Lopes considerou que Portugal "não pode virar as costas" a um pedido do Presidente de Timor-Leste, mas salientou que "qualquer intervenção só pode ser feita no qua dro das Nações Unidas".

Presidente diz que fará tudo o que estiver ao seu alcance

Em declarações aos jornalistas, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, assegurou que Portugal fará tudo o que estiver ao seu alcance para aj udar a restabelecer a tranquilidade em Timor-Leste.

Escusando-se a adiantar uma data para a partida do contingente da GNR, o Chefe de Estado sublinhou que a força deverá "ter a cobertura" do Conselho de Segurança das Nações Unidas, sendo por isso necessário "um contacto" permanente com a organização com vista à sua constituição.

Com Lusa