Lican Escreveu:A ser verdade 10.000/ mês para um acessor jurídico é um escândalo.
Aliás provavelmente não é competente para o cargo.
Faço ideia a quantidade de colaboradores que estão na EDP há anos e que mereciam esta posição por mérito e não por tacho.
Por estas e por outras é que não acredito neste país.
Se pelo menos nas empresas onde o Estado tem influência os cargos fossem todos atribuidos por mérito e não por tacho político de certeza que todas essas empresas estariam de muito melhor saude finaceira e seriam melhor geridas.
Sim, porque as que são independentes da manápula do Estado não têm lá qualquer um a Administrar a empresa. Por isso é que o Sr. Belmiro vai mandar todos os sanguesugas, perdão os Adm. para as couves.
Assim não vamos lá.
Pode ser que o Sr. Belmiro seja uma excepção, mas infelizmente na maior parte das empresas privadas portuguesas, a gestão também acenta em "pilares" que foram seleccionados sem se ter feito qualquer esforço de avaliação de competências.
Dá-se primazia aos familiares, aos amigos, aos compadres, aos que frequentam os mesmos locais (o partido, o golfe, etc.) ou são "filhos de boas familias", mas nada de tentar seleccionar os mais competentes. O nível de escolaridade, as médias obtidas, os psicotécnicos, os projectos concretizados, etc., não servem rigorosamente de nada para esses senhores porque como, eles próprios, são tecnicamente "fracos" não conseguem perceber porque é que é importante ter qualificações e mesmo que percebessem, teriam muita dificuldade em o aceitar.
São inúmeros os casos em que projectos, com impacto estratégico e benéfico nas empresas, são pensados e concretizados por uns, mas surgem há luz do dia como sendo mérito de outros. Este tipo de " gestor" quando percebe que uma ideia concretizada de um dos seus subordinados lhe pode trazer visibilidade pessoal, assume-a como sua, concentrando todo o mérito nele próprio. Isto é fácil de se conseguir porque a Administração só comunica com os designados "pilares" e estes apoiam-se mutuamente por forma a manter um sistema que lhes permite obter um rendimento consideravelmente maior do que aquele que obteriam se o rendimento fosse justamente distribuido de acordo com as competências reais e capacidades demonstradas por todos. Eles ganhariam menos, mas muito mais gente ganharia mais e as empresas beneficiariam muito com isso.
Não adianta existir nada escrito que comprove quem é que faz o quê, quem tem as ideias, quem promove as iniciativas porque o "Gestor Pilar" tem sempre o beneficio da dúvida e, para os empresários que apoiam este tipo de sistemas, nem vale a pena perder tempo a fazer um levantamento de competências, a tentar apurar a participação de cada colaborador nos projectos porque assim está tudo a funcionar "muito bem", a equipa "é boa", a empresa tem tido lucros acima da média do sector, a empresa está-se a expandir bem e continua no bom caminho. Esquecem-se é que o nível da concorrência no sector se pode alterar consideravelmente com o advento de gestões mais competentes e que as conjunturas económivcas favoráveis alternam com conjunturas económicas desfavoráveis.
cps
AA