Aqui está o fim do esquema...Afinsa acusada de burla
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Re: Aqui está o fim do esquema...Afinsa acusada de burla
Afinsa vende selos que tinha avaliado em 1,3 milhões por 13.810 euros
09 Maio 2014, 13:27 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt
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O processo de insolvência da empresa de venda de selos espanhola arrasta-se desde 2006. Em Portugal estiveram envolvidos cerca de 2.700 investidores.
No décimo oitavo relatório trimestral sobre o processo de liquidação da Afinsa, empresa espanhola de venda de activos não financeiros que sofreu uma intervenção do Governo espanhol em 2006, o gestor de insolvência da empresa explicou ao juiz os baixos resultados das vendas do principal activo da companhia, o selo.
O administrador de insolvência assegurou que perante o fraco interesse mostrado pelos investidores em filatelia, colecção de selos, foi acordado em Março de 2013 a redução dos preços nos leilões dos selos. Ainda assim, os resultados obtidos nos diversos leilões mostram a inflação que tinha sido praticada na avaliação dos selos na altura da venda.
No passado mês de Março, a administração procedeu à venda de 19 lotes de selos através de um leilão organizado pela leiloeira Heinrich Köhler-Auktion. Os selos que a Afinsa tinha avaliado em 1,3 milhões de euros foram vendidos por 13.800 euros.
O processo de liquidação da filatelia da Afinsa é tão “bizarro”, intitula o “Cinco Días”, que a administração de insolvência ainda não sabe o volume de selos que tem de leiloar. O gestor indica neste último relatório enviado ao tribunal que existe uma “considerável incerteza” na questão da apropriação dos selos, o que obrigou o gestor a averiguar junto de mais de 100 mil clientes da Afinsa, se estes estariam ou não dispostos a leiloar os selos.
Gestor já conseguiu 45,6 milhões para abater no passivo de 2.443,7 milhões de euros
Com um passivo de 2.443,7 milhões de euros, o administrador da insolvência resumem no relatório os resultados obtidos no trabalho de liquidação que se iniciou em 2009. No processo, a liquidação da activos permitiu alcançar até agora o valor de 45,6 milhões de euros.
Com a venda das acções em participadas o gestor conseguiu recuperar 39,6 milhões de euros. Com o leilão dos selos arrecadaram-se 1,9 milhões euros, com a venda de obras de arte 1,8 milhões, com obras gráficas 12.610 euros, com a venda de diamantes 133.220 euros e com o leilão de moedas, 2,1 milhões de euros.
No próximo dia 20 de Maio, a administração de insolvência da Afinsa procederá ao leilão dos imóveis da empresa, mas adianta que provavelmente não haverá licitantes para todos os imóveis.
Em Portugal, contaram-se cerca de 2.700 investidores atingidos pela burla dos selos da Afinsa. Ao todo foram apanhados na burla mais de 190 mil clientes, quase todos espanhóis. O escândalo rebentou em Maio de 2006.
(atenção que estou a trazer um tópico antigo para cima)
Ministério Público Cascais investiga empresa do grupo Afinworld
O Ministério Público (MP) de Cascais enviou para a Polícia Judiciária uma denúncia sobre a empresa Cunha e Albuquerque, do grupo Afinworld, cujo ramo de negócios são os investimentos em arte, noticiou hoje a imprensa.
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Jornal de Negócios com Lusa
O Ministério Público (MP) de Cascais enviou para a Polícia Judiciária uma denúncia sobre a empresa Cunha e Albuquerque, do grupo Afinworld, cujo ramo de negócios são os investimentos em arte, noticiou hoje a imprensa.
A empresa Cunha e Albuquerque, sedeada em Cascais, dedica-se à oferta de investimentos em obras de arte e antiguidades e o respectivo retorno aos investidores, um negócio semelhante ao da Afinsa e Fórum Filatélico, que estão a ser investigadas em Espanha devido a alegadas fraudes num negócio de investimento em selos.
As duas empresas (Afinsa e Fórum Filatélico) são suspeitas de crime de burla, branqueamento de capitais, insolvência punível e administração desleal e, no caso da Afinsa, de falsificação de selos.
De acordo com o Diário de Notícias de hoje, o Ministério Público de Cascais recebeu uma denúncia da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na qual a entidade que regula o mercado de valores mobiliários em Portugal levantava dúvidas sobre os elevados montantes movimentados pela empresa Cunha e Albuquerque.
Após ter recebido a denúncia da CMVM, o MP de Cascais fez seguir o documento para a Polícia Judiciária, escreve o Diário de Notícias e o Público.
O DN adianta que as suspeitas recaem sobre um negócio semelhante ao da Afinsa e Fórum Filatélico, dedicadas também ao investimento em bens tangíveis.
O jornal contactou o advogado da Cunha e Albuquerque, Bruno Carrêlo Mota, que adiantou que não chegou às instalações do grupo Afinworld qualquer notificação do Tribunal Judicial de Cascais sobre a participação da CMVM.
O jornal Público avança na sua edição de hoje que na origem da denúncia estará o facto de aquela empresa prometer juros de quase 10 por cento ao ano, depois das pessoas adquirirem obras de arte que, no fim do prazo estipulado, a empresa recompra.
O Ministério Público, escreve o Público, já estaria a investigar esta sociedade há mais de um ano, mas, na sequência das investigações em Espanha do escândalo à volta do negócio de filatelia, o MP de Cascais requereu à PJ que tomasse conta das investigações.
Ao jornal Público, o advogado da empresa garantiu nada saber sobre qualquer investigação e assegurou que "a empresa não é uma sociedade de bens tangíveis", embora nos prospectos de publicidade apele a esse investimento.
"A Afinworld não se compadece nem é nada semelhante à actividade da Afinsa. A linguagem dos prospectos efectivamente, e em primeira análise poderá ser um pouco imperceptível", disse ainda Bruno Mota ao jornal.
A sociedade Cunha e Albuquerque, presidida por Pedro Cunha e Albuquerque, apresenta-se, no seu site na Internet, como tendo o objectivo de "permitir que qualquer pessoa ou entidade possa investir em bens móveis de colecção".
Uma classificação que abrange peças de arte, antiguidades, jóias, livros, documentos antigos e numismática.
"A Cunha & Albuquerque propõe ao mercado nacional de internacional através do Grupo Afinworld uma excelente opção de produtos, tendo para oferecer a todos os seus investidores alta rendibilidade, sempre com segurança e compromisso total", pode ler-se no site da sociedade.
Entre os seus parceiros encontram-se várias seguradoras e bancos portugueses e estrangeiros.
O Ministério Público (MP) de Cascais enviou para a Polícia Judiciária uma denúncia sobre a empresa Cunha e Albuquerque, do grupo Afinworld, cujo ramo de negócios são os investimentos em arte, noticiou hoje a imprensa.
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Jornal de Negócios com Lusa
O Ministério Público (MP) de Cascais enviou para a Polícia Judiciária uma denúncia sobre a empresa Cunha e Albuquerque, do grupo Afinworld, cujo ramo de negócios são os investimentos em arte, noticiou hoje a imprensa.
A empresa Cunha e Albuquerque, sedeada em Cascais, dedica-se à oferta de investimentos em obras de arte e antiguidades e o respectivo retorno aos investidores, um negócio semelhante ao da Afinsa e Fórum Filatélico, que estão a ser investigadas em Espanha devido a alegadas fraudes num negócio de investimento em selos.
As duas empresas (Afinsa e Fórum Filatélico) são suspeitas de crime de burla, branqueamento de capitais, insolvência punível e administração desleal e, no caso da Afinsa, de falsificação de selos.
De acordo com o Diário de Notícias de hoje, o Ministério Público de Cascais recebeu uma denúncia da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na qual a entidade que regula o mercado de valores mobiliários em Portugal levantava dúvidas sobre os elevados montantes movimentados pela empresa Cunha e Albuquerque.
Após ter recebido a denúncia da CMVM, o MP de Cascais fez seguir o documento para a Polícia Judiciária, escreve o Diário de Notícias e o Público.
O DN adianta que as suspeitas recaem sobre um negócio semelhante ao da Afinsa e Fórum Filatélico, dedicadas também ao investimento em bens tangíveis.
O jornal contactou o advogado da Cunha e Albuquerque, Bruno Carrêlo Mota, que adiantou que não chegou às instalações do grupo Afinworld qualquer notificação do Tribunal Judicial de Cascais sobre a participação da CMVM.
O jornal Público avança na sua edição de hoje que na origem da denúncia estará o facto de aquela empresa prometer juros de quase 10 por cento ao ano, depois das pessoas adquirirem obras de arte que, no fim do prazo estipulado, a empresa recompra.
O Ministério Público, escreve o Público, já estaria a investigar esta sociedade há mais de um ano, mas, na sequência das investigações em Espanha do escândalo à volta do negócio de filatelia, o MP de Cascais requereu à PJ que tomasse conta das investigações.
Ao jornal Público, o advogado da empresa garantiu nada saber sobre qualquer investigação e assegurou que "a empresa não é uma sociedade de bens tangíveis", embora nos prospectos de publicidade apele a esse investimento.
"A Afinworld não se compadece nem é nada semelhante à actividade da Afinsa. A linguagem dos prospectos efectivamente, e em primeira análise poderá ser um pouco imperceptível", disse ainda Bruno Mota ao jornal.
A sociedade Cunha e Albuquerque, presidida por Pedro Cunha e Albuquerque, apresenta-se, no seu site na Internet, como tendo o objectivo de "permitir que qualquer pessoa ou entidade possa investir em bens móveis de colecção".
Uma classificação que abrange peças de arte, antiguidades, jóias, livros, documentos antigos e numismática.
"A Cunha & Albuquerque propõe ao mercado nacional de internacional através do Grupo Afinworld uma excelente opção de produtos, tendo para oferecer a todos os seus investidores alta rendibilidade, sempre com segurança e compromisso total", pode ler-se no site da sociedade.
Entre os seus parceiros encontram-se várias seguradoras e bancos portugueses e estrangeiros.
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Aqui está o fim do esquema...Afinsa acusada de burla
Afinsa acusada de burla e delitos contra a Fazenda Pública
A Procuradoria Anti-corrupção espanhola acusa a empresa Afinsa e a cinco dos seus quadros dirigentes de burla, falsificação documental, vários delitos contra a Fazenda Pública, insolvência punível e administração desleal, segundo a acusação revelada hoje.
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Jornal de Negócios com Lusa
A Procuradoria Anti-corrupção espanhola acusa a empresa Afinsa e a cinco dos seus quadros dirigentes de burla, falsificação documental, vários delitos contra a Fazenda Pública, insolvência punível e administração desleal, segundo a acusação revelada hoje.
No sumário de acusação, a procuradoria considera que a Afinsa está hoje numa situação de "absoluta insolvência", dando conta na queixa o que classifica como a operação fraudulenta levada a cabo pela empresa, e que incluía a sobrevalorização e a falsificação de selos.
Segundo o documento a situação levou a empresa a registar em 2004 um "défice patrimonial" de 1.105 milhões de euros.
O documento de 11 páginas acusa de responsabilidade no caso Albertino Figueiredo do Nascimento, fundador e presidente da Afinsa até 2004 e detentor da metade das acções e o actual presidente do conselho de administração, Juan Antonio Cano Cuevas, proprietário da outra metade das acções.
Igualmente acusados são Carlos de Figueiredo Escribá, filho do fundador do grupo e actua conselheiro e administrador da empresa; Vicente Martín Peña, conselheiro e sub-director, responsável pelos contratos de investimento da Afinsa e Emilio Ballester López, director de impostos y contabilidade até 2003 e conselheiro entre 2002 e 2003.
Na queixa, que data de 24 de Abril, são ainda acusados Francisco Guijarro Lázaro, sócio único e administrador único da empresa Francisco Guijarro Lázaro Filatelia S.L. e Guijarro Lázaro S.L, da mesma empresa, que a procuradoria afirma ter ligações com a Afinsa.
Além dos acusados, o juiz responsável pelo caso pede ainda que seja ouvido, como testemunha, Francisco Blázquez Ortiz, auditor de Afinsa através da empresa Gestinsa Auditores Externos S.L.
"Os responsáveis por esta empresa tem vindo a desenvolver durante os últimos anos um negócio fraudulento de captação massiva de poupanças, levado a cabo em inúmeros locais e em inúmeras localidades espanholas", refere o documento.
Operando desta forma, lê-se ainda no texto, "conseguiram importantes investimentos por parte de pessoas a quem entregaram lotes de selos claramente sobrevalorizados, quando não falsos e, além disso, quantidades de dinheiro como juros que não era senão parte do dinheiro recebido dos próprios clientes".
A acusação garante terem sido detectadas falsificação em certos registos da contabilidade da empresa, bem como compras não acreditadas e devoluções de empréstimos inexistentes.
Refere que a empresa comprava selos ao fornecer por 08 por cento do valor real que constava nos seus catálogos e que posteriormente os vendia aos seus clientes com uma margem de 1.150 por cento de lucro.
O sumário foi tornado público depois do juiz da Audiência Nacional, Santiago Pedraz, ter ordenado, mais cedo do que se esperava, o levantamento do segredo de justiça que pendia sobre o processo contra a Afinsa.
Espera-se que o juíz torne público também hoje o sumário da acusação que pende sobre o Fórum Filatélico, a segunda empresa envolvida na operação anti-fraude.
A acusação surge depois de na terça-feira agentes policiais terem efectuado rusgas a vários escritórios das duas empresas e a residências privadas em várias cidades espanholas, detendo nove pessoas.
Entre os detidos estão Albertino de Figueiredo, Carlos de Figueiredo Escriba, Juan António Cano e Vicente Martín Peña, desconhecendo-se a situação em que se encontra Emilio Ballester López, o último dos acusados da Afinsa.
Um porta-voz da AFINSA afirmou já que Guijarro "não é nenhum quadro dirigente ou empregado" da empresa, negando igualmente que esteja ligado, através de outra empresa, ao grupo fundado há 26 anos por Albertino de Figueiredo.
Ainda por ser ouvidos estão também os quatro detidos nas rusgas ao Fórum Filatélico, entre os quais o presidente Francisco Briones.
A Procuradoria Anti-corrupção espanhola acusa a empresa Afinsa e a cinco dos seus quadros dirigentes de burla, falsificação documental, vários delitos contra a Fazenda Pública, insolvência punível e administração desleal, segundo a acusação revelada hoje.
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Jornal de Negócios com Lusa
A Procuradoria Anti-corrupção espanhola acusa a empresa Afinsa e a cinco dos seus quadros dirigentes de burla, falsificação documental, vários delitos contra a Fazenda Pública, insolvência punível e administração desleal, segundo a acusação revelada hoje.
No sumário de acusação, a procuradoria considera que a Afinsa está hoje numa situação de "absoluta insolvência", dando conta na queixa o que classifica como a operação fraudulenta levada a cabo pela empresa, e que incluía a sobrevalorização e a falsificação de selos.
Segundo o documento a situação levou a empresa a registar em 2004 um "défice patrimonial" de 1.105 milhões de euros.
O documento de 11 páginas acusa de responsabilidade no caso Albertino Figueiredo do Nascimento, fundador e presidente da Afinsa até 2004 e detentor da metade das acções e o actual presidente do conselho de administração, Juan Antonio Cano Cuevas, proprietário da outra metade das acções.
Igualmente acusados são Carlos de Figueiredo Escribá, filho do fundador do grupo e actua conselheiro e administrador da empresa; Vicente Martín Peña, conselheiro e sub-director, responsável pelos contratos de investimento da Afinsa e Emilio Ballester López, director de impostos y contabilidade até 2003 e conselheiro entre 2002 e 2003.
Na queixa, que data de 24 de Abril, são ainda acusados Francisco Guijarro Lázaro, sócio único e administrador único da empresa Francisco Guijarro Lázaro Filatelia S.L. e Guijarro Lázaro S.L, da mesma empresa, que a procuradoria afirma ter ligações com a Afinsa.
Além dos acusados, o juiz responsável pelo caso pede ainda que seja ouvido, como testemunha, Francisco Blázquez Ortiz, auditor de Afinsa através da empresa Gestinsa Auditores Externos S.L.
"Os responsáveis por esta empresa tem vindo a desenvolver durante os últimos anos um negócio fraudulento de captação massiva de poupanças, levado a cabo em inúmeros locais e em inúmeras localidades espanholas", refere o documento.
Operando desta forma, lê-se ainda no texto, "conseguiram importantes investimentos por parte de pessoas a quem entregaram lotes de selos claramente sobrevalorizados, quando não falsos e, além disso, quantidades de dinheiro como juros que não era senão parte do dinheiro recebido dos próprios clientes".
A acusação garante terem sido detectadas falsificação em certos registos da contabilidade da empresa, bem como compras não acreditadas e devoluções de empréstimos inexistentes.
Refere que a empresa comprava selos ao fornecer por 08 por cento do valor real que constava nos seus catálogos e que posteriormente os vendia aos seus clientes com uma margem de 1.150 por cento de lucro.
O sumário foi tornado público depois do juiz da Audiência Nacional, Santiago Pedraz, ter ordenado, mais cedo do que se esperava, o levantamento do segredo de justiça que pendia sobre o processo contra a Afinsa.
Espera-se que o juíz torne público também hoje o sumário da acusação que pende sobre o Fórum Filatélico, a segunda empresa envolvida na operação anti-fraude.
A acusação surge depois de na terça-feira agentes policiais terem efectuado rusgas a vários escritórios das duas empresas e a residências privadas em várias cidades espanholas, detendo nove pessoas.
Entre os detidos estão Albertino de Figueiredo, Carlos de Figueiredo Escriba, Juan António Cano e Vicente Martín Peña, desconhecendo-se a situação em que se encontra Emilio Ballester López, o último dos acusados da Afinsa.
Um porta-voz da AFINSA afirmou já que Guijarro "não é nenhum quadro dirigente ou empregado" da empresa, negando igualmente que esteja ligado, através de outra empresa, ao grupo fundado há 26 anos por Albertino de Figueiredo.
Ainda por ser ouvidos estão também os quatro detidos nas rusgas ao Fórum Filatélico, entre os quais o presidente Francisco Briones.
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