Gestores portugueses têm «uma capacidade fora do normal
Gestores portugueses têm «uma capacidade fora do normal de determinar o seu vencimento»
26/04/2006 09:47
Os gestores portugueses têm «uma capacidade fora do normal de determinar o seu vencimento», diz o professor universitário Nuno Fernandes, que estudou as remunerações praticadas nas companhias cotadas.
Nuno Fernandes é professor de Finanças da Universidade Católica, em Lisboa, comparou dados das cotadas na Euronext Lisbon entre 2002 e 2004 e concluiu que os salários dos administradores variam, mas não de acordo com a «performance» da empresa.
O Jornal de Negócios publica hoje as conclusões deste estudo na sua edição de hoje, detalhando as variações dos níveis de remuneração nas administrações das cotadas nos dois últimos anos, bem como a sua proporção face aos lucros.
Em Portugal, a forma como são distribuídas as remunerações dos administradores executivos serve apenas, defende Nuno Fernandes, como incentivo para o aumento da dimensão pela dimensão.
«De uma maneira geral, não se leva em conta se o administrador gere bem ou mal.» O caso mais conhecido, diz, é o do BCP, que tem crescido à custa da criação de valor para os accionistas.
E os administradores não executivos «não estão a ser bem sucedidos no alinhamento dos interesses dos gestores e dos accionistas», considera Nuno Fernandes.
Leia mais detalhes deste trabalho na edição de hoje do Jornal de Negócios.
26/04/2006 09:47
Os gestores portugueses têm «uma capacidade fora do normal de determinar o seu vencimento», diz o professor universitário Nuno Fernandes, que estudou as remunerações praticadas nas companhias cotadas.
Nuno Fernandes é professor de Finanças da Universidade Católica, em Lisboa, comparou dados das cotadas na Euronext Lisbon entre 2002 e 2004 e concluiu que os salários dos administradores variam, mas não de acordo com a «performance» da empresa.
O Jornal de Negócios publica hoje as conclusões deste estudo na sua edição de hoje, detalhando as variações dos níveis de remuneração nas administrações das cotadas nos dois últimos anos, bem como a sua proporção face aos lucros.
Em Portugal, a forma como são distribuídas as remunerações dos administradores executivos serve apenas, defende Nuno Fernandes, como incentivo para o aumento da dimensão pela dimensão.
«De uma maneira geral, não se leva em conta se o administrador gere bem ou mal.» O caso mais conhecido, diz, é o do BCP, que tem crescido à custa da criação de valor para os accionistas.
E os administradores não executivos «não estão a ser bem sucedidos no alinhamento dos interesses dos gestores e dos accionistas», considera Nuno Fernandes.
Leia mais detalhes deste trabalho na edição de hoje do Jornal de Negócios.