«O Governo trata o País como um conjunto de ignorantes»
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chamado bem estar social, ou seja, o grande consumo a que nos habituamos desde á mais de 50 anos, foi a produzir mais, ganhar mais e obviamente consumirmos todos mais. Chama-se a isto criar riqueza...
Não se consumir mais do que ganha na practica não só destroi toda a riqueza que criou como ainda vai ter que pedir emprestado a alguem pelo montante que lhe falta ganhar para os níveis de consumo que tem ...
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
O chamado bem estar social, ou seja, o grande consumo a que nos habituamos desde á mais de 50 anos, foi a produzir mais, ganhar mais e obviamente consumirmos todos mais. Chama-se a isto criar riqueza...
Se eu ganhar cada vez menos, a minha família terá menos para gastar e nós ficaremos em casa em vez de ir-mos á Guia a comer frango da mesma, portanto não dar trabalho ao tipo da grelha...
Estou-me a lembrar dos Craques do futebol a dizer: O dinheiro não é tudo, sim, depois de enriquecerem, porque antes fogem do Benfica para o Valência e assim weite…
Quando somos ricos o dinheiro não é importante, somos então teóricos do: Trabalhar mais, como se em Portugal não existissem 500 000 desempregados.
R. Martins
Se eu ganhar cada vez menos, a minha família terá menos para gastar e nós ficaremos em casa em vez de ir-mos á Guia a comer frango da mesma, portanto não dar trabalho ao tipo da grelha...
Estou-me a lembrar dos Craques do futebol a dizer: O dinheiro não é tudo, sim, depois de enriquecerem, porque antes fogem do Benfica para o Valência e assim weite…
Quando somos ricos o dinheiro não é importante, somos então teóricos do: Trabalhar mais, como se em Portugal não existissem 500 000 desempregados.
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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- Registado: 5/11/2002 9:23
Bom eu não me referia ao sector publico apenas procurei analisar as tendencias no mercado de trabalho quer do lado de quem procura quer do lado de quem oferece o factor trabalho sem tomar partido por qualquer uma das partes apenas procurar corrijir um artigo que me parece não ter uma visão muito clara sobre como as coisas se passarão no futuro
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Quem tem poder...
de decisão adia tomar medidas que os possam vir a afectar, foi assim com administrações PSD/PP e agora com PS vamos pelo mesmo caminho. Ex: Horários acrescidos dão + 37% no Ordenado + Subs.Férias e Natal. A Quem é que foram retirados? Resp: aos trabalhadores. Nas chefias e por aí acima onde se podia poupar mais, sem interferir na qualidade dos cuidados, gostaria de saber onde se aplicou esta medida adequada há grave crise que o país atravessa.
Alguém entende estas medidas de contenção? É com dualidades de critérios que em termos de gestão não são defensáveis que se motivam os trabalhadores?
Alguém entende estas medidas de contenção? É com dualidades de critérios que em termos de gestão não são defensáveis que se motivam os trabalhadores?
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- Registado: 6/8/2005 14:47
- Localização: Santarém
Olá vou aproveitar este topico para fazer uma reflexão sobre um artigo que li no publico de um excelente advogado ( Miguel Judice )sobre a necessidade dos Portugueses serem forçados a trabalhar mais por menos dinheiro.
É evidente que ele tem uma falha grave da analise da situação. Que os Empresarios sejam obrigados a pagar menos em virtude dos sinais dos tempos nada a opor que eles tenham a ilusão de que não haverá ajustamentos do lado do factor trabalho isso é um erro grosseiro. Vou dar o seguinte exemplo : Imaginemos um cidadão que ganha 700 euros mensais numa firma que tem uma casa para pagar filhos etc etc ... vai ter uma estrutura de custos superior aos 700 Euros mensais é altamente formado ( não tem jeito para investir na bolsa
)vai ao jornal lê as oportunidades de emprego e vê que se conseguir 2 empregos em part time por 450 euros o vai lhe permite melhorar o rendimento mensal (o factor segurança no emprego não se coloca porque hoje essa palavra não existe )
em jeito de conclusão é evidente que esta redução/contenção salarial por parte das empresas vai fazer com que não se possa exigir exclusividade por parte dos trabalhadores o trabalho será feito mas a dedicação será limitada estritamente aos horarios acordados ( 7 horas /8 horas )
tenho um amigo meu que trabalha na Austria e que começa ás 6.30 a trabalhar numa firma - despacha o serviço até ás 14.30 (meia hora de almoço e depois vai alegremente para o seu segundo emprego ) Resumindo e concluindo os Portugueses tem que se habituar a ganhar menos por emprego e os empresarios caso não pagam o suficiente a perder a exclusividade sobre os empregados
É evidente que ele tem uma falha grave da analise da situação. Que os Empresarios sejam obrigados a pagar menos em virtude dos sinais dos tempos nada a opor que eles tenham a ilusão de que não haverá ajustamentos do lado do factor trabalho isso é um erro grosseiro. Vou dar o seguinte exemplo : Imaginemos um cidadão que ganha 700 euros mensais numa firma que tem uma casa para pagar filhos etc etc ... vai ter uma estrutura de custos superior aos 700 Euros mensais é altamente formado ( não tem jeito para investir na bolsa
em jeito de conclusão é evidente que esta redução/contenção salarial por parte das empresas vai fazer com que não se possa exigir exclusividade por parte dos trabalhadores o trabalho será feito mas a dedicação será limitada estritamente aos horarios acordados ( 7 horas /8 horas )
tenho um amigo meu que trabalha na Austria e que começa ás 6.30 a trabalhar numa firma - despacha o serviço até ás 14.30 (meia hora de almoço e depois vai alegremente para o seu segundo emprego ) Resumindo e concluindo os Portugueses tem que se habituar a ganhar menos por emprego e os empresarios caso não pagam o suficiente a perder a exclusividade sobre os empregados
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
O ex-ministro das Finanças António Bagão Félix, eu diria que este marmelo, como todos os outros que por lá passaram, é muito esperto, coitadinho ainda está a dever aos trabalhadores da CGD os milhões que lhes roubou em nome do nacionalismo, ou seja, interesse nacional, ou seja, da Banca.
Tanta miopia para tão baixo resultado do António...
R. Martins
Tanta miopia para tão baixo resultado do António...
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
O ex-presidente da república safou-se de uma boa pois, face aos dados conhecidos, começaria a ter dificuldades para explicar ao país a dualidade de critérios face à sua tomada de posição relativamente ao governo anterior.
Triste observar que as famosas “trapalhadas” estão a crescer exponencialmente, reservando-se a “fava” sempre para os mesmos. Parece no entanto que o estado de graça do governo ainda vigora, e provavelmente continuará a vigorar, enquanto a comunicação social assim o desejar…
Porque razão é que o governo não legisla no sentido de rever os montantes de algumas reformas absolutamente escandalosas que estão a ser pagas, num país com as finanças/economia em dificuldades, fazendo-o à custa de múltiplos e exagerados impostos.
A resposta parece ser óbvia: iria mexer nos seus bolsos e de muita gente pertencente ao seu “núcleo”!...
Com o sucessivo pedido de sacrifícios ao povo, e com a situação económica e financeira permanentemente a degradarem-se, tenho dificuldade em acreditar que nas próximas duas a três décadas venhamos a viver num país melhor para todos.
cmpts,
MP
Triste observar que as famosas “trapalhadas” estão a crescer exponencialmente, reservando-se a “fava” sempre para os mesmos. Parece no entanto que o estado de graça do governo ainda vigora, e provavelmente continuará a vigorar, enquanto a comunicação social assim o desejar…
Porque razão é que o governo não legisla no sentido de rever os montantes de algumas reformas absolutamente escandalosas que estão a ser pagas, num país com as finanças/economia em dificuldades, fazendo-o à custa de múltiplos e exagerados impostos.
A resposta parece ser óbvia: iria mexer nos seus bolsos e de muita gente pertencente ao seu “núcleo”!...
Com o sucessivo pedido de sacrifícios ao povo, e com a situação económica e financeira permanentemente a degradarem-se, tenho dificuldade em acreditar que nas próximas duas a três décadas venhamos a viver num país melhor para todos.
cmpts,
MP
- Mensagens: 163
- Registado: 10/9/2005 10:45
«O Governo trata o País como um conjunto de ignorantes»
«O Governo trata o País como um conjunto de ignorantes»
21/04/2006 11:07
O ex-ministro das Finanças António Bagão Félix diz, em entrevista ao «Semanário Económico», que o «Governo trata o País como um conjunto de ignorantes».
Bagão diz que não está surpreendido com a actual situação económica. E que se espanta «com a complacência que tem havido com o Governo de José Sócrates».
«O que vem no Boletim do Banco de Portugal não é nenhuma novidade para mim. A novidade é durante tanto tempo não se perceber aquilo que era completamente visível», afirma Bagão. Aliás, prossegue, se há truques no orçamento «parece ser agora», pois está a transformar-se «em cenário rosa aquilo que é escuro».
O ex-ministro não gosta do termo «truques» e troca-o por outro: «Utilizando uma expressão que há tempos ouvi de Vasco Graça Moura, tem havido muitas bolinhas de sabão. Muitas ilusões», diz ao semanário.
Questionado sobre o objectivo de redução do número de funcionários públicos (regra de entrada de um por cada dois que saírem», Bagão Félix faz as contas: «O relatório do Banco de Portugal diz que houve aumento de funcionários». E considera que a regra do «2 por 1» é uma fórmula «muito atractiva, publicitariamente enganosa».
«Tem havido à volta disto muito nevoeiro. O Governo, a começar pelo Primeiro-Ministro, têm tratado nestas matérias o País como se fosse um conjunto de 98% de ignorantes, a quem é possível impingir todo o tipo de raciocínios apressados e pretensamente apetitosos. A propaganda tem limites e não se pode enganar toda a gente durante todo o tempo, como dizia Lincoln», conclui Bagão Félix.
Bpionline
21/04/2006 11:07
O ex-ministro das Finanças António Bagão Félix diz, em entrevista ao «Semanário Económico», que o «Governo trata o País como um conjunto de ignorantes».
Bagão diz que não está surpreendido com a actual situação económica. E que se espanta «com a complacência que tem havido com o Governo de José Sócrates».
«O que vem no Boletim do Banco de Portugal não é nenhuma novidade para mim. A novidade é durante tanto tempo não se perceber aquilo que era completamente visível», afirma Bagão. Aliás, prossegue, se há truques no orçamento «parece ser agora», pois está a transformar-se «em cenário rosa aquilo que é escuro».
O ex-ministro não gosta do termo «truques» e troca-o por outro: «Utilizando uma expressão que há tempos ouvi de Vasco Graça Moura, tem havido muitas bolinhas de sabão. Muitas ilusões», diz ao semanário.
Questionado sobre o objectivo de redução do número de funcionários públicos (regra de entrada de um por cada dois que saírem», Bagão Félix faz as contas: «O relatório do Banco de Portugal diz que houve aumento de funcionários». E considera que a regra do «2 por 1» é uma fórmula «muito atractiva, publicitariamente enganosa».
«Tem havido à volta disto muito nevoeiro. O Governo, a começar pelo Primeiro-Ministro, têm tratado nestas matérias o País como se fosse um conjunto de 98% de ignorantes, a quem é possível impingir todo o tipo de raciocínios apressados e pretensamente apetitosos. A propaganda tem limites e não se pode enganar toda a gente durante todo o tempo, como dizia Lincoln», conclui Bagão Félix.
Bpionline
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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