Para quem interessar....
(retirado do Jornal de negocios)
Reestruturação da Sumolis penaliza resultados de 2005
O processo de reestruturação da Sumolis, que a fabricante de sumos e cervejas está a empreender e que deverá terminar com a concentração da maior parte da produção na unidade de Pombal, penalizou os resultados de 2005. Todo o processo custou já quatro milhões de euros, dos quais 3,3 milhões de euros associados a indemnizações ao pessoal, cujo número foi reduzido em 9% durante o ano passado.
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Isabel Aveiro
ia@mediafin.pt
O processo de reestruturação da Sumolis, que a fabricante de sumos e cervejas está a empreender e que deverá terminar com a concentração da maior parte da produção na unidade de Pombal, penalizou os resultados de 2005. Todo o processo custou já quatro milhões de euros, dos quais 3,3 milhões de euros associados a indemnizações ao pessoal, cujo número foi reduzido em 9% durante o ano passado.
Em comunicado, a Sumolis - Companhia Industrial de Frutas e Bebidas adianta que o "cash-flow" operacional, ou EBITDA, seria de 16,6 milhões de euros se fosse excluído o efeito dos custos de reestruturação, e não os 12,6 milhões de euros contabilizados nas contas finais. O desempenho representou assim uma quebra de 16% face a 2004, em vez de uma subida de 10,66% excluindo os efeitos da reestruturação.
No exercício passado a companhia conseguiu reduzir, em cem mil euros, os prejuízos anuais, para 1,3 milhões, face a 1,4 milhões de euros de resultados líquidos negativos obtidos em 2004. Os resultados operacionais, ou EBIT, caíram 64,3%, para 1,5 milhões de euros.
Os custos operacionais de quatro milhões de euros contabilizam, além das indemnizações devidas pela saída de 9% da sua força laboral, os custos associados "ao processo de transferência da actividade industrial para Pombal". Em resultado, os custos com pessoal, excluindo os afectos à reestruturação, recuaram 6,5%, para 24,9 milhões de euros.
Os resultados financeiros recuperaram em 44,9%, para 2,7 milhões de euros negativos, tendo o facto de "não se verificarem perdas de imparidade" no exercício "contribuído significativamente para a melhoria dos mesmos".
Do investimento realizado pela companhia, de 33 milhões de euros, acrescenta a mesma, uma maioria de 74,5% são respeitantes a um "empréstimo de financiamento à Inbepor – Investimentos em Bebidas Portugal SGPS". Este consórcio, recorde-se, é detido em 80% pela Caixa Capital (CGD) e em 20% pela Sumolis, e foi a "holding" criada para ficar com os activos Compal e Nutricafés, esta última já alienada à capital de risco Explorer Investments.
Vendas recuam 4,8% para 162,2 milhões de euros
No total, a companhia consolidou um volume de negócios de 162,2 milhões de euros, uma quebra de 4,8% face a 2004, com uma diminuição de 6,6% das vendas, para 145 milhões de euros. Houve contudo um aumento de 14,2% na prestação de serviços de enchimento, para 17,2 milhões de euros, equivalentes a 40,6 milhões de litros, "reflectindo o lançamento de novos produtos" e a "entrada em vigor do contrato assinado com a Unilever", no final de 2004, que consiste na totalidade da produção, em lata, do Lipton Ice Tea.
Em volume, acrescenta o comunicado, as vendas e prestações de serviços ascenderam a 273 milhões de litros de refrigerantes, sumos e néctares, cervejas e água vendidas, "valor muito próximo do registado no final de 2004".
Em Portugal as vendas recuaram 5,3% em valor e 1,9% em volume, para 218 milhões de litros, com quebras verificadas nos refrigerantes (menos 6,6%), mas com progressões nos sumos e néctares (mais 0,5%), nas águas engarrafadas (mais 11,3%) e nas cervejas (mais 1,5%).
Nos mercados exteriores, onde a facturação recuou 19,7% e de 16,6% em volume, para 14,6 milhões de litros. A administração defende que "o crescimento significativo das vendas nos mercados europeus (de 22%)" não foi suficiente "para compensar o fraco desempenho do principal mercado externo do grupo, Angola".
As acções da Sumolis fecharam a subir 1,18% para 1,71 euros, um máximo de Maio de 2004.
(retirado do Jornal de negocios)
Reestruturação da Sumolis penaliza resultados de 2005
O processo de reestruturação da Sumolis, que a fabricante de sumos e cervejas está a empreender e que deverá terminar com a concentração da maior parte da produção na unidade de Pombal, penalizou os resultados de 2005. Todo o processo custou já quatro milhões de euros, dos quais 3,3 milhões de euros associados a indemnizações ao pessoal, cujo número foi reduzido em 9% durante o ano passado.
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Isabel Aveiro
ia@mediafin.pt
O processo de reestruturação da Sumolis, que a fabricante de sumos e cervejas está a empreender e que deverá terminar com a concentração da maior parte da produção na unidade de Pombal, penalizou os resultados de 2005. Todo o processo custou já quatro milhões de euros, dos quais 3,3 milhões de euros associados a indemnizações ao pessoal, cujo número foi reduzido em 9% durante o ano passado.
Em comunicado, a Sumolis - Companhia Industrial de Frutas e Bebidas adianta que o "cash-flow" operacional, ou EBITDA, seria de 16,6 milhões de euros se fosse excluído o efeito dos custos de reestruturação, e não os 12,6 milhões de euros contabilizados nas contas finais. O desempenho representou assim uma quebra de 16% face a 2004, em vez de uma subida de 10,66% excluindo os efeitos da reestruturação.
No exercício passado a companhia conseguiu reduzir, em cem mil euros, os prejuízos anuais, para 1,3 milhões, face a 1,4 milhões de euros de resultados líquidos negativos obtidos em 2004. Os resultados operacionais, ou EBIT, caíram 64,3%, para 1,5 milhões de euros.
Os custos operacionais de quatro milhões de euros contabilizam, além das indemnizações devidas pela saída de 9% da sua força laboral, os custos associados "ao processo de transferência da actividade industrial para Pombal". Em resultado, os custos com pessoal, excluindo os afectos à reestruturação, recuaram 6,5%, para 24,9 milhões de euros.
Os resultados financeiros recuperaram em 44,9%, para 2,7 milhões de euros negativos, tendo o facto de "não se verificarem perdas de imparidade" no exercício "contribuído significativamente para a melhoria dos mesmos".
Do investimento realizado pela companhia, de 33 milhões de euros, acrescenta a mesma, uma maioria de 74,5% são respeitantes a um "empréstimo de financiamento à Inbepor – Investimentos em Bebidas Portugal SGPS". Este consórcio, recorde-se, é detido em 80% pela Caixa Capital (CGD) e em 20% pela Sumolis, e foi a "holding" criada para ficar com os activos Compal e Nutricafés, esta última já alienada à capital de risco Explorer Investments.
Vendas recuam 4,8% para 162,2 milhões de euros
No total, a companhia consolidou um volume de negócios de 162,2 milhões de euros, uma quebra de 4,8% face a 2004, com uma diminuição de 6,6% das vendas, para 145 milhões de euros. Houve contudo um aumento de 14,2% na prestação de serviços de enchimento, para 17,2 milhões de euros, equivalentes a 40,6 milhões de litros, "reflectindo o lançamento de novos produtos" e a "entrada em vigor do contrato assinado com a Unilever", no final de 2004, que consiste na totalidade da produção, em lata, do Lipton Ice Tea.
Em volume, acrescenta o comunicado, as vendas e prestações de serviços ascenderam a 273 milhões de litros de refrigerantes, sumos e néctares, cervejas e água vendidas, "valor muito próximo do registado no final de 2004".
Em Portugal as vendas recuaram 5,3% em valor e 1,9% em volume, para 218 milhões de litros, com quebras verificadas nos refrigerantes (menos 6,6%), mas com progressões nos sumos e néctares (mais 0,5%), nas águas engarrafadas (mais 11,3%) e nas cervejas (mais 1,5%).
Nos mercados exteriores, onde a facturação recuou 19,7% e de 16,6% em volume, para 14,6 milhões de litros. A administração defende que "o crescimento significativo das vendas nos mercados europeus (de 22%)" não foi suficiente "para compensar o fraco desempenho do principal mercado externo do grupo, Angola".
As acções da Sumolis fecharam a subir 1,18% para 1,71 euros, um máximo de Maio de 2004.