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MensagemEnviado: 1/4/2006 14:56
por pedras11
Mas uma Golden Share..... :?:

A tomada de uma participação na Galp por parte da CGD marca a entrada em vigor do acordo parassocial celebrado em Dezembro entre a ENI, Américo Amorim e o Estado, que prevê que o Estado concentre os seus poderes especiais na empresa na participação do banco público.


In CN

Re

MensagemEnviado: 31/3/2006 22:47
por JAS
No caso da EDP acho que também existirá uma blindagem dos estatutos que não permite a contagem de votos acima de uma determiada percentagem.

A percentagem do Estado permite, teoricamente, bloquear a alteração dos Estatutos e, consequentemente, uma OPA hostil.

Se não fosse isso era opável.
Recordo que a Engil, na qual o Valadas Fernandes mandava com apenas 15%, foi opada pela Mota com uma OPA bem hostil...

JAS

Re: EDP

MensagemEnviado: 31/3/2006 22:37
por Horaclito
JAS Escreveu:
pedras11 Escreveu:Há Golden Share sim senhor

Julgo que não há "golden share" mas há uma coisa pior.
O Estado ainda tem 30% do capital e controla totalmente a empresa...

Um abraço,
JAS


Acho que o JAS tem razão, só que o Estado não tem 30% mas sim 25% e controla a empresa não através de golden shares mas sim do facto de ser o seu maior accionista.

Cumprimentos e BFS.

MensagemEnviado: 31/3/2006 21:51
por pedras11
JAS as GS foram criadas tendo como principal objecto defender as empresas estratégicas para o país de possíveis aquisições hostis, certo :?: O que garante 30% do capital :?: Quem quiser pode lançar uma oferta sobre 50,01%. Penso que essa GS foi aasegurada quando o Estado ficou com menos de 50% do capital da EDP. Se alguém conseguir confirmar agradecia.

MensagemEnviado: 31/3/2006 21:49
por pedras11
JAS as GS foram criadas tendo como principal objecto defender as empresas estratégicas para o país de possíveis aquisições hostis, certo :?: O que garante 30% do capital :?: Quem quiser pode lançar uma oferta sobre 50,01%. Penso que essa GS foi aasegurada quando o Estado ficou com menos de 50% do capital da EDP. Se alguém conseguir confirmar agradecia.

EDP

MensagemEnviado: 31/3/2006 21:27
por JAS
pedras11 Escreveu:Há Golden Share sim senhor

Julgo que não há "golden share" mas há uma coisa pior.
O Estado ainda tem 30% do capital e controla totalmente a empresa...

Um abraço,
JAS

MensagemEnviado: 31/3/2006 19:28
por pedras11
DOW Escreveu:
pedras11 Escreveu:Olha, é bom para a sonae, mas parece que foi melhor para a EDP :mrgreen: É que o Estado também tem lá uma.


Na EDP não há nenhuma Golden-share já que é controldada entre a Parapublica e a CGD, penso eu de que... :roll:


Há Golden Share sim senhor :mrgreen:

MensagemEnviado: 31/3/2006 19:20
por DOW
pedras11 Escreveu:Olha, é bom para a sonae, mas parece que foi melhor para a EDP :mrgreen: É que o Estado também tem lá uma.


Na EDP não há nenhuma Golden-share já que é controldada entre a Parapublica e a CGD, penso eu de que... :roll:

Re

MensagemEnviado: 31/3/2006 19:13
por JAS
Entretanto, o primeiro-ministro, José Sócrates, renovou quarta-feira na Assembleia da República a garantia de que o Governo irá manter os direitos especiais que tem na PT.

O que vale é que ele muda de opinião como quem muda de camisa.

Quero ver a comissão cortar os subsídios para ver se não mudam de opinião...

JAS

MensagemEnviado: 31/3/2006 17:55
por RicardoCosta
A minha duvida é se assim não se aumentam as possibilidades de uma contra-opa :roll:

MensagemEnviado: 31/3/2006 17:50
por pedras11
RicardoCosta Escreveu:E isto será bom ou mau para a Sonae? :?:


Olha, é bom para a sonae, mas parece que foi melhor para a EDP :mrgreen: É que o Estado também tem lá uma.

MensagemEnviado: 31/3/2006 17:49
por RicardoCosta
E isto será bom ou mau para a Sonae? :?:

Bruxelas dá dois meses para acabar com golden-share

MensagemEnviado: 31/3/2006 17:21
por pedras11
PT > 2006-03-31 16:30

Bruxelas dá dois meses para acabar com golden-share ou vai para Tribunal

DE com Lusa


A Comissão Europeia vai terça-feira instar Portugal a abandonar os "direitos especiais" (golden share) que detém na Portugal Telecom (PT), dando dois meses a Lisboa para resolver o assunto antes de recorrer ao Tribunal de Justiça.

Fonte comunitária disse à agência Lusa que o colégio de comissários europeus, reunido em Estrasburgo terça-feira próxima, deverá formalizar a decisão através do envio de um "parecer fundamentado" no qual Lisboa é "solicitada oficialmente" a alterar a situação privilegiada do Estado na PT.

Esta decisão significa o início da segunda fase do processo de infracção iniciado em 14 de Dezembro do ano passado com o envio, na altura, de um pedido oficial de explicações.

Segundo a mesma fonte, depois de analisar a resposta das autoridades portuguesas, a Comissão Europeia mantém a sua opinião de que os "direitos especiais" funcionam como um desincentivo ao investimento estrangeiro, o que viola as regras comunitárias.

Os serviços do comissário europeu responsável pelo Mercado Interno e Serviços, Charlie McCreevy, defendem que os direitos especiais detidos pelo Estado e entidades públicas na PT vão contra as regras do Tratado da Comunidade Europeia no que respeita à livre circulação de capitais e direito de estabelecimento no território europeu.

Entretanto, o primeiro-ministro, José Sócrates, renovou quarta-feira na Assembleia da República a garantia de que o Governo irá manter os direitos especiais que tem na PT.

"Já anunciamos que queremos manter a golden share, pois essa é uma questão de interesse público", afirmou José Sócrates, questionado por um parlamentar sobre questão das OPA lançadas pela Sonae sobre a PT e pelo Banco Comercial Português (BCP) sobre o Banco Português de Investimento (BPI).

O Estado é accionista da PT, na qual detém uma participação preferencial (golden share) constituída por 500 acções do tipo A e uma participação ordinária de 1,18% do capital.

As acções preferenciais conferem ao estado na prática, poder de veto sobre a escolha de um terço dos administradores da empresa, incluindo o presidente do conselho de administração.

Esta participação dá também ao Estado, na prática, poder de veto sobre a aplicação dos resultados do exercício, sobre a definição dos "princípios gerais de política de participações em sociedades" e, também, sobre "aquisições e alienações, nos casos em que aqueles princípios as condicionem à prévia autorização da assembleia geral".