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Reunião com Freitas é «acto de cortesia»
A reunião em Otava com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Freitas do Amaral, é apenas um acto de cortesia, afirmou o ministro canadiano da Imigração. Para Monte Solberg este encontro não vai mudar nada.
( 19:53 / 30 de Março 06 )
O ministro da Imigração do Canadá afirma que o Governo deste país trata por igual os portugueses e os ilegais de outros países.
Monte Solberg, citado pelo jornal Toronto Sun,
lembra que o número de portugueses que o actual Governo está a deportar é inferior aos 700 que o anterior Executivo expulsou nos últimos três anos.
À TSF, o advogado de várias famílias portuguesas a contas com processos de expulsão, Richard Boraks, considera um verdadeiro insulto a visita de Freitas do Amaral, considerando que esta viagem vai prejudicar muitos portugueses.
«Julgo que a visita do vosso ministro ao Canadá é um insulto inaceitável ao povo e ao Governo canadiano, vai prejudicar muitíssimo o caso dos meus clientes aqui em Toronto. E porquê? O vosso ministro julga que o Governo do Canadá é estúpido? Sabemos que o vosso Governo introduziu recentemente leis duras e draconianas contra os ilegais», afirmou.
O advogado considerou «repugnante» que o ministro português dos Negócios Estrangeiros «se tenha deslocado ao Canadá para dar uma lição aos canadianos».
O responsável é da opinião que o Governo de Portugal devia ter ajudado neste processo de uma maneira «discreta». Para além deste «pecado capital», Richard Boraks aponta um outro.
«O Governo português é muito respeitado no Canadá e sabia quem eram os consultores fraudulentos que prometiam aos portugueses o estatuto de refugiados, sabia quem eles eram e deixou-os prosseguir com esta prática criminosa», adiantou.
O advogado considera também que o Governo do Canadá não está isento de culpas neste processo.
«É uma vergonha a forma como o Governo canadiano se está a comportar, mas as negociações prosseguem. Houve sempre algumas vítimas, mas a grande maioria é bem sucedida. É crucial lutar dentro do sistema. É inaceitável o que está a acontecer a estas pessoas, mas a interferência do vosso Governo torna tudo pior, porque ao tratar o problema como um caso político obriga o Governo canadiano a mostrar uma posição de força», afirmou.
No Canadá residem cerca de meio milhão de portugueses, concentrando-se a grande maioria na área de Toronto, onde se estima que existam 15 mil indocumentados.
Famílias portuguesas em situação ilegal no Canadá começaram a receber este mês ordens de repatriamento, tendo alguns dos deportados chegado a Portugal nos últimos dias.
Os serviços de fronteiras do Canadá já informaram que até 07 de Abril mais 70 famílias portuguesas de Toronto vão ser deportadas.
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A reunião em Otava com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Freitas do Amaral, é apenas um acto de cortesia, afirmou o ministro canadiano da Imigração. Para Monte Solberg este encontro não vai mudar nada.
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O ministro da Imigração do Canadá afirma que o Governo deste país trata por igual os portugueses e os ilegais de outros países.
Monte Solberg, citado pelo jornal Toronto Sun,
lembra que o número de portugueses que o actual Governo está a deportar é inferior aos 700 que o anterior Executivo expulsou nos últimos três anos.
À TSF, o advogado de várias famílias portuguesas a contas com processos de expulsão, Richard Boraks, considera um verdadeiro insulto a visita de Freitas do Amaral, considerando que esta viagem vai prejudicar muitos portugueses.
«Julgo que a visita do vosso ministro ao Canadá é um insulto inaceitável ao povo e ao Governo canadiano, vai prejudicar muitíssimo o caso dos meus clientes aqui em Toronto. E porquê? O vosso ministro julga que o Governo do Canadá é estúpido? Sabemos que o vosso Governo introduziu recentemente leis duras e draconianas contra os ilegais», afirmou.
O advogado considerou «repugnante» que o ministro português dos Negócios Estrangeiros «se tenha deslocado ao Canadá para dar uma lição aos canadianos».
O responsável é da opinião que o Governo de Portugal devia ter ajudado neste processo de uma maneira «discreta». Para além deste «pecado capital», Richard Boraks aponta um outro.
«O Governo português é muito respeitado no Canadá e sabia quem eram os consultores fraudulentos que prometiam aos portugueses o estatuto de refugiados, sabia quem eles eram e deixou-os prosseguir com esta prática criminosa», adiantou.
O advogado considera também que o Governo do Canadá não está isento de culpas neste processo.
«É uma vergonha a forma como o Governo canadiano se está a comportar, mas as negociações prosseguem. Houve sempre algumas vítimas, mas a grande maioria é bem sucedida. É crucial lutar dentro do sistema. É inaceitável o que está a acontecer a estas pessoas, mas a interferência do vosso Governo torna tudo pior, porque ao tratar o problema como um caso político obriga o Governo canadiano a mostrar uma posição de força», afirmou.
No Canadá residem cerca de meio milhão de portugueses, concentrando-se a grande maioria na área de Toronto, onde se estima que existam 15 mil indocumentados.
Famílias portuguesas em situação ilegal no Canadá começaram a receber este mês ordens de repatriamento, tendo alguns dos deportados chegado a Portugal nos últimos dias.
Os serviços de fronteiras do Canadá já informaram que até 07 de Abril mais 70 famílias portuguesas de Toronto vão ser deportadas.