Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

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O valor das empresas cotadas na bolsa lisboeta deve totalizar, no fim deste mês, 170 mil milhões de euros.
Esta verba é superior, em quase 23 mil milhões de euros, à riqueza gerada em Portugal no ano passado. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o Produto Interno Bruto (PIB) português foi de 147,2 mil milhões de euros em 2005, refere o «Correio da Manhã».

Em Dezembro último, a praça financeira portuguesa valia 132,711 mil milhões de euros (o valor da capitalização bolsista resulta da multiplicação do número de acções pela respectiva cotação). Ou seja: nos primeiros três meses deste ano, a nossa capitalização bolsista cresceu 40 mil milhões de euros.

A nível europeu, o índice português PSI 20 é o campeão de Janeiro a Março de 2006, com uma valorização de 18%.

A Bolsa portuguesa iniciou o ano com força, beneficiando dos bons desempenhos das principais praças financeiras europeias. Os índices mais importantes da Espanha, França, Alemanha e Finlândia chegaram mesmo a renovar máximos dos últimos quatro anos. Mas o PSI 20 ultrapassou a barreira dos dez mil pontos, renovando o máximo de há quase cinco anos. A forte subida foi após a OPA anunciada por Belmiro de Azevedo sobre a PT. Novo impulso teve o PSI 20 depois da OPA do BCP sobre o BPI.

As acções do PSI20 com a maior valorização, este ano, são as do BPI. A instituição financeira presidida por Fernando Ulrich cotou-se, na passada sexta-feira, a 5,92 euros, mais 53% que na última sessão bolsista de 2005.

O BPI teve um bom desempenho no ano passado e o mesmo aconteceu no início de 2006. A justificação das subidas era o rumor de que um banco estrangeiro compraria o BPI. Afinal, o BCP é que se chegou à frente. Desde então, os papéis do BPI subiram ainda mais. Quanto aos títulos do BCP, estão a 2,67 euros, com um ganho de 14,5.