que mais irá acontecer???!!!
Morrem 2 egipcios lá em casco de rolha e....
matam-se os "
Gripe das aves
Criadores da Ilha da Culatra abatem aves com medo do vírus
[ 2006/03/22 | 20:03 ] EditorialLusa/SAS
Links relacionados
Já declarou o IRS? Saiba já se vai receber ou pagar e quanto! Gaiolas e capoeiras vazias e algumas dezenas de galináceos protegidos por redes é o cenário visível na Ilha da Culatra, Faro, onde a maioria dos criadores estão a abater aves domésticas com medo da gripe aviária.
É o caso de Vanda Bonzinho, pescadora residente na ilha, que decidiu «mandar» para o congelador quase uma centena de aves, entre galinhas, patos e pombos, que antes andavam à solta em redor da sua casa.
A ilha situa-se em pleno coração do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF), uma das zonas de risco de entrada do vírus H5N1 identificadas pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICN), por ser um corredor de passagem de aves migratórias.
De todas as aves que Vanda Bonzinho tinha só restou uma pata, agora enclausurada numa capoeira onde mal vê a luz do dia e que ainda não foi abatida «por pena», pois é o animal de estimação do neto.
«Tenho muito medo da gripe das aves, principalmente por causa das crianças», disse aos jornalistas durante uma acção de esclarecimento sobre a doença promovida pela Câmara de Faro que hoje decorreu naquela ilha.
Com cerca de 1.000 habitantes, este é o primeiro local no concelho a ser alvo de uma sessão pública de esclarecimento, prevendo-se que a equipa, composta pela veterinária municipal de Faro e técnicos do PNRF, realize acções noutras localidades.
«As pessoas que tinham pássaros em gaiolas já os mandaram voar», observou a única mulher da ilha que é mestre de uma embarcação, acrescentando que tão cedo não quer bichos.
Alertando a moradora para as fracas condições de higiene em que se encontra confinada a ave, a veterinária municipal de Faro, Ana Correia, aproveitou para aconselhá- la a fazer uma estrutura com um telheiro, protegida com uma rede de malha fina.
«Assim evita-se o contacto com as aves selvagens», explicou, sugerindo-lhe para ter o cuidado de não deixar ração ou água em bebedouros fora da capoeira, factores de atracção para as outras aves.
A verdade é que, segundo a vice-presidente da associação local de moradores, a maior parte das pessoas estão a seguir o exemplo e a abater as aves que criavam para consumo, com receio da contaminação pelo vírus.
«As pessoas perguntavam-nos muitas vezes se as aves podiam andar soltas e qual o risco de contágio através dos gatos», explicou Sílvia Padinha, acrescentando que a situação está «completamente controlada».
A equipa de técnicos que hoje se deslocou à Ilha da Culatra visitou também a escola básica local, distribuindo panfletos com informações úteis acerca do vírus pelas crianças.
As sessões públicas de esclarecimento acerca da gripe das aves terão continuidade noutras localidades, como Estói, Conceição de Faro e Santa Bárbara de Nexe.
matam-se os "
patos dos portugueses"
Gripe das aves
Criadores da Ilha da Culatra abatem aves com medo do vírus
[ 2006/03/22 | 20:03 ] EditorialLusa/SAS
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Já declarou o IRS? Saiba já se vai receber ou pagar e quanto! Gaiolas e capoeiras vazias e algumas dezenas de galináceos protegidos por redes é o cenário visível na Ilha da Culatra, Faro, onde a maioria dos criadores estão a abater aves domésticas com medo da gripe aviária.
É o caso de Vanda Bonzinho, pescadora residente na ilha, que decidiu «mandar» para o congelador quase uma centena de aves, entre galinhas, patos e pombos, que antes andavam à solta em redor da sua casa.
A ilha situa-se em pleno coração do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF), uma das zonas de risco de entrada do vírus H5N1 identificadas pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICN), por ser um corredor de passagem de aves migratórias.
De todas as aves que Vanda Bonzinho tinha só restou uma pata, agora enclausurada numa capoeira onde mal vê a luz do dia e que ainda não foi abatida «por pena», pois é o animal de estimação do neto.
«Tenho muito medo da gripe das aves, principalmente por causa das crianças», disse aos jornalistas durante uma acção de esclarecimento sobre a doença promovida pela Câmara de Faro que hoje decorreu naquela ilha.
Com cerca de 1.000 habitantes, este é o primeiro local no concelho a ser alvo de uma sessão pública de esclarecimento, prevendo-se que a equipa, composta pela veterinária municipal de Faro e técnicos do PNRF, realize acções noutras localidades.
«As pessoas que tinham pássaros em gaiolas já os mandaram voar», observou a única mulher da ilha que é mestre de uma embarcação, acrescentando que tão cedo não quer bichos.
Alertando a moradora para as fracas condições de higiene em que se encontra confinada a ave, a veterinária municipal de Faro, Ana Correia, aproveitou para aconselhá- la a fazer uma estrutura com um telheiro, protegida com uma rede de malha fina.
«Assim evita-se o contacto com as aves selvagens», explicou, sugerindo-lhe para ter o cuidado de não deixar ração ou água em bebedouros fora da capoeira, factores de atracção para as outras aves.
A verdade é que, segundo a vice-presidente da associação local de moradores, a maior parte das pessoas estão a seguir o exemplo e a abater as aves que criavam para consumo, com receio da contaminação pelo vírus.
«As pessoas perguntavam-nos muitas vezes se as aves podiam andar soltas e qual o risco de contágio através dos gatos», explicou Sílvia Padinha, acrescentando que a situação está «completamente controlada».
A equipa de técnicos que hoje se deslocou à Ilha da Culatra visitou também a escola básica local, distribuindo panfletos com informações úteis acerca do vírus pelas crianças.
As sessões públicas de esclarecimento acerca da gripe das aves terão continuidade noutras localidades, como Estói, Conceição de Faro e Santa Bárbara de Nexe.