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MensagemEnviado: 17/3/2006 18:35
por alexandre7ias
Incognitus Escreveu:O curioso, nuno, é que as pessoas que eu conheço que têm REALMENTE dinheiro, preocupam-se menos com marcas e com status do que as que aspiram a ter ou a mostrar que têm ...


Quem tem dinheiro não liga a isso, faz inside trading, ou seja, já ligou :mrgreen: :mrgreen: Todos queremos mostrar algo, ora diga lá que não!

concordo

MensagemEnviado: 17/3/2006 17:24
por nunomgsantos
apesar de continuar a afirmar que a percepção, a que nós temos da "realidade" e a ke pretendemos passar aos outros influência, em muito, o nosso comportamento enquanto consumidores.
É tão só isto ke pretendo esclarecer.
Agora comcordo plenamente com as ressalvas ao estudo ke mencionou, eu só quiz demonstrar que estas percepções tb influênciam a visão ke nós temos dos produtos ou prestadores de serviços e a forma como os enquadramos ou catalogamos
Abraço :P

MensagemEnviado: 17/3/2006 17:18
por Incognitus
O estudo falha numa coisa grave ...

No primeiro, comparam marcas. Tal como disse, comprar marcas não é a forma de se poupar ou comprar bem.

No segundo, comparam "comprar o mais barato". E isso TAMBÉM é errado, porque o que vale no Lidl é existirem produtos BONS a preços muito baixos (mas não necessariamente os mais baratos).

Quanto aos sacos, são marginais os seus custos (e claro, qualquer um pode levar os seus).

Ilações?...

MensagemEnviado: 17/3/2006 17:15
por nunomgsantos
... podemos constattar portanto que as lojas de Hard Discount nem sempre são as mais baratas, no entanto, e mais uma vez estamos a falar de percepções, as pessoas entendenas e reconhecenas enquanto tal.
e é nesse factor de baixos preços ke eles justificam o facto de prestarem péssimos serviços por exemplo na arrumação da loja, e aqui ~provavelmente não é contabilizado o preço dos sacos que é necessário comprar em algumas destas lojas (caso do LIDL) para se levar as compras para casa!!!!!!

MensagemEnviado: 17/3/2006 17:11
por pedras11
Mais um artigo da DECO. Este muito interessante com os preços mais baixos na região onde cada um vive.

MensagemEnviado: 17/3/2006 17:04
por pedras11
Para ajudar o consumidor a fazer grandes poupanças, a DECO PROTESTE visitou 550 estabelecimentos e revela que, se optar pela loja certa, poderá poupar quase mil euros por ano. No campeonato dos preços mais baixos, as lojas de desconto são a opção mais barateira.

Na edição de Maio, a DECO PROTESTE publica o seu tradicional estudo de preços nos supermercados. No total, foram comparados mais de 63 mil preços, recolhidos em 111 localidades do Minho ao Algarve, sem esquecer as ilhas. Segundo aquela revista, “cerca de metade dos seus leitores afirmam que este tipo de estudo influencia, altera ou confirma a escolha do seu supermercado”. É, pois, fundamental saber quais os estabelecimentos que praticam os preços mais interessantes.

Dado que as pessoas compram vários tipos de produtos, a PRO TESTE formou dois cabazes:

* o cabaz 1 engloba 100 produtos, de características e marcas bem definidas, vendidas na maioria dos supermercados (por exemplo, um litro de leite meio gordo).
* o cabaz 2 , que abrange 81 produtos, destina-se a quem entra num supermercado, olha para a prateleira e escolhe o produto mais barato.

Preços mais baixos no Norte
Os supermercados foram classificados por tipo de consumo (se apenas compra produtos de mercearia ou drogaria, se costuma comprar fruta e legumes no supermercado, etc.) e por região. Para encher o total do cabaz 1, o Intermarché, de Guimarães, conquistou o título de campeão dos preços mais baixos, revela a revista dos consumidores. Na segunda posição, seguem-se o Minipreço, de Barcelos, o Continente, de Guimarães, e o Modelo, no Barreiro. Ainda no pódio, as lojas de desconto Minipreço, de Aveiro e Ílhavo, os Modelo, de Porto Alto e Setúbal, o Jumbo, de Vila Nova de Gaia, e o Continente, de Viana do Castelo, ocupam o terceiro lugar.

Quanto a preços baixos, estamos perante o domínio do Norte: dos 10 supermercados mais baratos, três são do distrito de Braga, dois de Aveiro, um do Porto e um de Viana do Castelo. Dos que sobram, dois são de Setúbal e um de Lisboa. “Se os melhores preços se instalam no Norte, os mais elevados preferem o Sul”, conclui a DECO PROTESTE. Dos 100 estabelecimentos que ocupam as últimas posições, só 8 se situam a norte de Aveiro. No pódio dos mais caros, encontram-se os supermercados Novo Mundo, super G (ambos em Lisboa) e o Sipel, em Albufeira (Faro).

Para as cidades ou localidades que não foram visitadas, a DECO PROTESTE determinou ainda quais as cadeias de estabelecimentos mais baratas. Os hipermercados Continente são a melhor opção para encher o cabaz 1.
O Minipreço subiu ao segundo posto, conseguindo uma recuperação notável. A cadeia Modelo arrecadou a terceira medalha. Já as cadeias Jumbo, Novo horizonte e Carpan caíram para a quarta posição.

Já no cabaz 2, a cadeia Plus manteve o primeiro lugar. Por sua vez, as lojas Lidl mantiveram-se claramente isoladas na segunda posição. O melhor hipermercado (Carrefour) volta a conquistar a terceira posição, demarcando-se do Continente e Jumbo.

Vale a pena espionar a concorrência
Braga continua a ser a região onde pode fazer as compras mais baratas. A região do Porto mantém o segundo posto e Lisboa caiu para o terceiro lugar, acompanhada por Setúbal. A viver dias de forte concorrência, seguem-se Aveiro, Viana do Castelo e Vila Real. Estas duas regiões parecem ter despertado para a concorrência, após vários anos classificadas com das mais caras. Entre as regiões mais caras, continuam a encontrar-se Guarda e Viseu, acompanhadas por Beja e Bragança.

As diferenças de preço numa mesma cidade são enormes. Faro, Lisboa e Setúbal são os distritos onde os preços variam mais. “O consumidor terá de escolher cuidadosamente o sítio onde vai fazer as suas compras. Porquê pagar mais quando pode obter o mesmo por muito menos dinheiro? Se optar pelo supermercado mais barato, poderá poupar quase mil euros por ano”, alerta a DECO PROTESTE. Eis um exemplo desta situação para um consumidor em Albufeira (Faro): supondo que gasta 250 euros por mês em compras e o supermercado onde costuma ir é um dos mais caros (Sipel, na Avenida 25 de Abril), se optar pelo mais barato (Continente, no Algarve Shopping), pode poupar mais de 76 euros todos os meses. Feitas as contas para o cabaz 1, ao fim do ano, poupará cerca de 912 euros.

Aquela revista de consumidores apresenta ainda outro caso, mas em Lisboa. Supondo que gasta 250 euros no A. C. Santos (na Avenida 5 de Outubro), se optar pelo Pingo Doce (na mesma avenida), irá poupar todos os meses mais de 53 euros, ou seja, quase 640 euros por ano. Como mostra este exemplo, para poupar centenas de euros, basta fazer mais alguns metros ou entrar na loja do outro lado da rua.

No final do artigo, a DECO PROTESTE salienta que este estudo permite reduzir seriamente a factura das compras de cada consumidor, valendo a pena procurar nas páginas centrais da sua edição de Maio a cadeia ou a morada do estabelecimento que, perto da sua casa, pratica os preços mais interessantes.

| PRO TESTE n.º 258 – Maio de 2005 – Páginas 27 a 38 |

21.04.2005


completamente de acordo

MensagemEnviado: 17/3/2006 17:02
por nunomgsantos
... mas meio mundo continua a viver de aparências

MensagemEnviado: 17/3/2006 16:59
por Incognitus
O curioso, nuno, é que as pessoas que eu conheço que têm REALMENTE dinheiro, preocupam-se menos com marcas e com status do que as que aspiram a ter ou a mostrar que têm ...

Completamente de acordo

MensagemEnviado: 17/3/2006 16:56
por nunomgsantos
com tudo o ke se escreveu. Eu não disse ke não ia ao LIDL, antes pelo contrário.
Mas a transferência de clientes não se faz de um momento para o outro.
O LIDL tem o seu tipo de Cliente e os "Continentes" têm outro, só quiz dizer isto.
é tão simples kunto isto:
Um Renault pode ser tão bom quanto um Volvo, mas a Volvo cobra indubitávelmente mais pelo seu produto, e perante isto kual é o motivo ke justifica a pessoas continuarem a comprar o Volvo.
Eu conheço muita gente ke vai ao LIDL, mas só compra produtos ke os outros não vejam quando vão lá a casa.
A percepção ainda manda muito e o Status tb.
e isto passasse com os carros, mas tb, com o local onde passamos férias, as marcas que usamos, os locais que escolhemos para morar, etc, etc...
tudo é uma questão de imagem, status e percepção...
A uma escala ligeiramente menor tb se paça com os locais onde as pessoas fazem as compras.
Ou podem-me explicar como é que a renova consegue vender papel higiénico preto ao dobro ou triplo do preço do papel corrente???
o ke faz com ke as pessoas estejam dispostas a pagrar a diferença?? :?: :wink:

MensagemEnviado: 17/3/2006 16:46
por daviddias
eu adoro os gelados do lidl.. lol.. custam metade dos normais e sao iguais, principalmente a imitacao deles dos magnums.. os cajus e amendoins tb sao fabulosos.. mas pelo menos aki ao pe de mim, o lidl vende imensas marcas normais a precos mt bons, so batidos pelo Dia, que fica a 300 metros deste.. lol

bye

MensagemEnviado: 17/3/2006 16:14
por zé povinho
só para dizer que concordo com algumas das afirmações do Incognitus

raramente vou ao Lidl mas já reparei que começam a aparecer por lá marcas que antes só se encontravam noutro género de supermercados.

e se forem comparar o preço do mesmo produto....dificilmente, muito dificilmente encontrarão mais barato.

além de que o Lidl tem de facto alguns bons produtos próprios e muito mais acessíveis que nos outros: Jumbo, Modelo/Continente ou Pingo Doce.

quanto às tias do Pingo Doce,: isso era antes, agora os produtos não têem a diferença de qualidade que levava a que alguns lá fossem sabendo que só lá encontravam determinado produto.
a qualidade geral está dentro do standart dos outros

e tias....já não há :lol:

MensagemEnviado: 17/3/2006 15:15
por Guloso
Concordo com o Incognitus. E ainda acrescento outra vantagem. As compras do mês no Lidl faço numa hora. Num hiper com sorte demoro 3 horas.!! :oops:

MensagemEnviado: 17/3/2006 14:48
por GAB
Incognitus Escreveu:Que é o lugar onde os ricos vão por esperteza, e os pobres por necessidade..


Interessante essa frase...

MensagemEnviado: 17/3/2006 14:45
por Incognitus
Os preços dependem mais da marca (ou falta dela) do que dos locais onde se compra ...

MensagemEnviado: 17/3/2006 14:43
por pedras11
Incognitus tu por acaso sabes onde estão os preços mais baixos :?: Ou só vais ao super por causa dos Yogurts. E eh he. :mrgreen: É no Jumbo :)

MensagemEnviado: 17/3/2006 13:57
por Incognitus
Nuno, 90% deste país não são tias. O "hard discount" vai roubar clientes e vendas a todos, e quem experimentar o Lidl vai deixar as lojas da Sonae e da JMT.

Sabes o que dizem dentro da JMT sobre o Lidl? Que é o lugar onde os ricos vão por esperteza, e os pobres por necessidade.

Se experimentares alguns produtos do Lidl, dificilmente voltas aos produtos equivalentes não-Lidl ao dobro do preço, por exemplo o Ice Tea deles, ou (alguns) dos Yogurts...

Além de que cada vez mais marcas conhecidas estão a vender no Lidl (ligeiramente mais barato do que vendem nas restantes lojas, não é aqui que está a verdadeira vantagem do Lidl).

eu diria

MensagemEnviado: 17/3/2006 13:45
por nunomgsantos
que qualquer concorrência até a mercearia da Dona Joaquina é prejudicial à Sonae e JM.
Estes analistas.... se a concorrência investe e tem mais pontos de venda pode ser sempre prejudicial, pode sempre roubar cota de mercado.
Mas ke eu saida as lojas Minipreço são de harddiscount, ora nem a JM nem a Sonae têm esse tipo de lojas em Portugal, portanto afecta, concerteza que afecta, mas... muito marginalmente, ou vcs tão a ver as tias do Pingo Doce passarem a comprar no minipreço só porque poupam uns euritos?!!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Afecta masi concerteza o Plus e Lidls & companhias...
O analista tb deveria ter previsto a afectação deste investimento nos resultados destas empresas, lol :twisted: , mas como a notícia é para consumo interno!!! :roll: :roll:
será que esta gente nunca ouviu falar em segmentação de mercado :?:
Abraços

MensagemEnviado: 17/3/2006 13:28
por arocha
A rede Mini-Preço (Dia) pertence à Carrefour.

MensagemEnviado: 17/3/2006 13:08
por vieira
Ve-se mesmo que estes meninos não percebem nada disto, enfim :roll: Se uma economia como a nossa não cresce, cada vez mais as empresas tendem a reduzir a sua exposição a Portugal e aumentar a sua actividade internacional, logo este facto não me parece que venha afectar muito a JMT e a SON.

MensagemEnviado: 17/3/2006 13:03
por Incognitus
Para mim o Lidl parece-me mais perigoso para todos ...

MensagemEnviado: 17/3/2006 12:53
por zé povinho
ainda bem que é tão claro.

obrigado

MensagemEnviado: 17/3/2006 12:49
por silva_39
Claro que não, é uma rede espanhola

MensagemEnviado: 17/3/2006 12:46
por zé povinho
a rede Mimi Preço não é da SON :?:

Investimento do Minipreço é «negativo» para Sonae SGPS e JMT

MensagemEnviado: 17/3/2006 12:36
por ASE
A notícia do investimento de 230 milhões de euros da Dia Portugal para os próximos três anos é, segundo os analistas do BPI, «negativo» para os retalhistas que operam no mercado nacional, como o Modelo Continente e a Jerónimo Martins.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A notícia do investimento de 230 milhões de euros da Dia Portugal para os próximos três anos é, segundo os analistas do BPI, «negativo» para os retalhistas que operam no mercado nacional, como o Modelo Continente e a Jerónimo Martins.

Na edição de hoje do Jornal de Negócios, o director de «marketing» da Dia Portugal, Pedro Barbosa Viana, afirma que pretende expandir a sua rede no país, que conta actualmente com 357 unidades, liderando o formato "discount".

Para além do investimento na expansão da rede, o grupo está também a preparar a instalação de uma unidade de distribuição na região centro do país, o que aumentará para três as áreas logísticas da companhia em Portugal, com os centros de Alverca e Valongo.

A equipa de «research» do BPI considera que esta notícia dá sinais de que «o ambiente competitivo do mercado português está a tornar-se mais difícil e que os concorrentes estão a ‘lutar’ para manter ou aumentar as suas posições» no mercado.

O banco de investimento manteve inalterada a recomendação de «acumular» para os títulos da Sonae SGPS e da Jerónimo Martins e o preço-alvo de 1,55 euros e 14,10 euros, respectivamente.

As acções da «holding» de Belmiro de Azevedo, a Sonae SGPS [Cot]seguiam inalteradas nos 1,35 euros e as da Modelo Continente [Cot] recuavam 0,52% para os 1,93 euros. A Jerónimo Martins [Cot] seguia sem variação nos 14,10 euros.


Será uma boa altura para a SON e a JMT começarem a apostar no discount, tb, ou o modelo de retalho actual continua competitivo?

ASE.·.