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MensagemEnviado: 14/3/2006 11:26
por soeirinho
OPA do BCP sobre o BPI > 2006-03-14 06:30

BCP ataca BPI

DE



Paulo Teixeira Pinto quer criar um grupo financeiro de dimensão internacional, que dignifique o país”.

O Millennium bcp anunciou ontem o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição sobre a totalidade do capital do BPI, a 5,7 euros por acção, oferta que, no total, poderá ascender a 4,33 mil milhões de euros. A OPA sobre o banco liderado por Fernando Ulrich – que surpreendeu os mercados – é justificada por Paulo Teixeira Pinto com o objectivo de criar um grupo com dimensão internacional e que “dignifique o País”. O presidente do BCP rejeitou a ideia de que a oferta sobre o BPI é hostil, preferindo falar em oferta “não solicitada”. Com um objectivo: “criar uma instituição crescentemente internacional na cena europeia”. Caso a oferta venha a ter sucesso – e ainda há que esperar pela reacção da administração do BPI e dos seus accionistas de referência –, o novo grupo será o quinto mais importante da Península Ibérica. Só em Portugal, passará a ser o mais importante grupo, com uma carteira de quatro milhões de clientes e 1500 sucursais.

(Para obter mais informação, consulte a edição em papel do Diário Económico)

Noticias de 14 de Março de 2006

MensagemEnviado: 14/3/2006 11:24
por soeirinho


ESTELA SILVA / LUSA
O presidente do Conselho de Administração do Millennium-BCP, Paulo Teixeira Pinto
OPA do BCP sobre BPI sob investigação

CMVM investiga eventual fuga de informação






A Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM) vai investigar o negócio entre o BCP e o BPI. O Banco Comercial Português (BCP) anunciou ontem o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o Banco Português de Investimento (BPI)






A subida em flecha dos títulos do BPI em Bolsa antes de ser oficialmente conhecida a OPA do BCP levantou rumores de fuga de informação.

Por volta das 16h00 de ontem, o maior banco privado nacional ofereceu 5,70 euros por cada acção do Banco Português de Investimento, mas, ao início da tarde, já as acções do BPI tocavam um máximo de oito anos.

A entidade que regula o mercado bolsista vai abrir um processo para perceber o que provocou a agitação na banca.

Itaú e La Caixa: investidores do BPI decidem OPA do BCP

A OPA lançada pelo BCP sobre o BPI está nas mãos dos principais accionistas do Banco Português de Investimento: os brasileiros do banco Itaú e os espanhóis do La Caixa que detêm 32 por cento do BPI e têm assim o poder de decidir sobre a Oferta Pública de Aquisição.

Só nestas condições o Banco de Portugal pode aprovar a oferta e, como supervisor, tem de assegurar uma gestão sã e prudente das instituições financeiras. Se a OPA for bem sucedida prevê-se que esteja concluída no final do Verão