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Enviado:
27/1/2003 13:00
por João Carvalho Fernandes
Concordo que o mais provável é haver guerra; só que não acho que seja agora, porque os custos económicos seriam enormes!
Abraços.
acho que não....

Enviado:
27/1/2003 12:43
por SMALL
infelizmente, a máquina da guerra parece um comboio com muita massa em movimento. Não deve ser possível parar a besta.
Além disso, os custos para voltar atrás também são muito altos. Sobretudo porque sabem que mais tarde ou mais cedo TÊM de gastar as armas e munições que andaram a fabricar estes últimos anos. Se não há guerra, não há $$$$$ para as eleiçoes americanas.
Sinceramente...

Enviado:
27/1/2003 12:43
por Curare
Acho que o Bush não estava à espera de tanta contestação pública, e por isso não vai ter outro remédio senão arranjar uma maneira de adiar (para já) as coisas, e eventualmente desistir de rebentar com o Iraque, mas de uma forma que não o faça perder a face perante os americanos...
Até o Blair já anda a dizer que é preciso dar mais tempo aos inspectores...
De qualquer maneira, e no que diz respeito aos mercados, acho que a queda de sexta foi muito motivada pelo "início da guerra" esta semana, e acho que isso não vai acontecer. O resultado prático é bem capaz de ser o início de uma correcção nos próximos dias, a partir do momento em que se souber a conclusão do relatório do Blix...
Abraço.
caro joao

Enviado:
27/1/2003 12:31
por pereira
os seus argumentos parecen-me bastante bem observados, so k estando bush no comando das operaçoes qualquer argumento por muito forte k seja nao lhe tira as "ganas" de sangue (leia-se petroleo iraquiano) .
Confesso que é a primeira vez

Enviado:
27/1/2003 12:28
por ABsurdo
que vejo explanada essa teoria. Como qualquer teoria 'adivinhatória' poderá parecer um pouco ilusória, mas neste caso, pela sua fundamentação algo simples mas realista parece-me ter uma grande dose de verdade
Os meus cumprimentos e um abraço
ABsurdo

NÃO VAI HAVER GUERRA...

Enviado:
27/1/2003 12:22
por João Carvalho Fernandes
...pelo menos nos próximos 2/3 meses.
A invasão do Iraque nesta altura iria implicar uma longa recessão. Por isso os EUA, ponderando os prós e os contras, dificilmente atacarão agora.
Concretizando brevemente as razões que me levam a pensar assim, constato:
A greve geral na Venezuela reduziu fortemente o volume de petróleo extraido.
O inverno rigoroso levou a aumento do consumo de produtos petrolíferos.
Há uma grande crise nuclear no Japão (por razões de segurança já foram encerradas 18 centrais nucleares).
Estes três aspectos conjugados levam-me a pensar que um ataque nesta altura seria levar o petróleo para um valor próximo dos 100 dólares o barril, o que seria um perfeito suicídio económico!
Assim, acho que enquanto durarem os problemas na Venezuela, o Sadam Hussein pode dormir descansado!