Aquisição dos direitos de transmissão jogos da Liga é «negativa» para a Media Capital
A notícia de que a Media Capital terá vencido a «corrida» para a aquisição dos direitos de transmissão da Liga Portuguesa de Futebol tem um impacto «negativo» nos títulos da empresa de Miguel Pais do Amaral, segundo o BPI. O banco de investimento considera que o preço pago pelo pacote que lhe permite exibir um jogo por semana e deter o exclusivo dos resumos alargados das outras partidas foi elevado e indicador de que o futebol pode provocar uma mudança nas audiências da SIC.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A notícia de que a Media Capital terá vencido a «corrida» para a aquisição dos direitos de transmissão da Liga Portuguesa de Futebol tem um impacto «negativo» nos títulos da empresa de Miguel Pais do Amaral, segundo o BPI. O banco de investimento considera que o preço pago pelo pacote que lhe permite exibir um jogo por semana e deter o exclusivo dos resumos alargados das outras partidas foi elevado e indicador de que o futebol pode provocar uma mudança nas audiências da SIC.
Depois da Media Capital ter «desvalorizado o impacto do futebol na grelha da TVI, de ter afirmado que a SIC pagou a mais pelos direitos de transmissão do Mundial de Futebol, e de afirmar que a TVI não estava preparada para pagar demais pelos direitos de transmissão da Liga Portuguesa de Futebol no seu ‘Investor Day’», o analista do BPI acreditava que a TVI não estivesse disponível para «oferecer mais 40% do que no anterior contracto, e por menos dois jogos».
Há dois anos, a TVI também tinha garantido a transmissão da SuperLiga por duas épocas, tendo na altura pago 13,7 milhões de euros. A partir da próxima época, a Liga Portuguesa de Futebol passará a incluir apenas 16 equipas, o que implica uma redução de dois jogos no pacote de transmissões, levando o preço pago por jogo para os 280 mil euros, o que «representa 50% a mais» face ao anterior contrato.
O facto da TVI fazer este «esforço», indica que o futebol poderia ser mesmo um «produto capaz de gerar uma mudança nas audiências da SIC».
O analista Tiago Veiga Anjos afirma que em relação à Impresa tem «sentimentos mistos», uma vez que considera que o «futebol seria a ‘chave’ para inverter as audiências da SIC» e que agora o director de programas da estação de Carnaxide, Francisco Penim, terá de recorrer «ao plano B». No entanto, o analista considera que «os 18 a 20 milhões de euros do contrato» de transmissão dos jogos da Liga Portuguesa de Futebol «representam um pagamento elevado, unicamente justificado pela importância deste conteúdo».
O BPI manteve inalterada a recomendação de «comprar», com o preço-alvo de 6,05 euros, para a Impresa e a recomendação de «reduzir» para a Media Capital, com um preço-alvo para o final de 2006 de 6,30 euros.
As acções da Impresa [Cot] seguiam a recuar 1,17% para os 5,06 euros e os títulos da Media Capital [Cot] recuavam 0,63% para os 7,95 euros.
A notícia de que a Media Capital terá vencido a «corrida» para a aquisição dos direitos de transmissão da Liga Portuguesa de Futebol tem um impacto «negativo» nos títulos da empresa de Miguel Pais do Amaral, segundo o BPI. O banco de investimento considera que o preço pago pelo pacote que lhe permite exibir um jogo por semana e deter o exclusivo dos resumos alargados das outras partidas foi elevado e indicador de que o futebol pode provocar uma mudança nas audiências da SIC.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A notícia de que a Media Capital terá vencido a «corrida» para a aquisição dos direitos de transmissão da Liga Portuguesa de Futebol tem um impacto «negativo» nos títulos da empresa de Miguel Pais do Amaral, segundo o BPI. O banco de investimento considera que o preço pago pelo pacote que lhe permite exibir um jogo por semana e deter o exclusivo dos resumos alargados das outras partidas foi elevado e indicador de que o futebol pode provocar uma mudança nas audiências da SIC.
Depois da Media Capital ter «desvalorizado o impacto do futebol na grelha da TVI, de ter afirmado que a SIC pagou a mais pelos direitos de transmissão do Mundial de Futebol, e de afirmar que a TVI não estava preparada para pagar demais pelos direitos de transmissão da Liga Portuguesa de Futebol no seu ‘Investor Day’», o analista do BPI acreditava que a TVI não estivesse disponível para «oferecer mais 40% do que no anterior contracto, e por menos dois jogos».
Há dois anos, a TVI também tinha garantido a transmissão da SuperLiga por duas épocas, tendo na altura pago 13,7 milhões de euros. A partir da próxima época, a Liga Portuguesa de Futebol passará a incluir apenas 16 equipas, o que implica uma redução de dois jogos no pacote de transmissões, levando o preço pago por jogo para os 280 mil euros, o que «representa 50% a mais» face ao anterior contrato.
O facto da TVI fazer este «esforço», indica que o futebol poderia ser mesmo um «produto capaz de gerar uma mudança nas audiências da SIC».
O analista Tiago Veiga Anjos afirma que em relação à Impresa tem «sentimentos mistos», uma vez que considera que o «futebol seria a ‘chave’ para inverter as audiências da SIC» e que agora o director de programas da estação de Carnaxide, Francisco Penim, terá de recorrer «ao plano B». No entanto, o analista considera que «os 18 a 20 milhões de euros do contrato» de transmissão dos jogos da Liga Portuguesa de Futebol «representam um pagamento elevado, unicamente justificado pela importância deste conteúdo».
O BPI manteve inalterada a recomendação de «comprar», com o preço-alvo de 6,05 euros, para a Impresa e a recomendação de «reduzir» para a Media Capital, com um preço-alvo para o final de 2006 de 6,30 euros.
As acções da Impresa [Cot] seguiam a recuar 1,17% para os 5,06 euros e os títulos da Media Capital [Cot] recuavam 0,63% para os 7,95 euros.