Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[ACM-SUIÇA]

Bom dia e saudações de Genebra

O relatório mensal do Japão, a sua alternativa á de outros países acerca das decisões sobre as taxas de juro foi revelado, sendo que o Banco do Japão irá abandonar a sua política de facilitação monetária, que numa primeira fase irá reduzir o montante de dinheiro que efectivamente injecta na economia Japonesa em 80%. Este é um dos primeiros passos para um futuro aumento das taxas de juro.

Um dos percursores desta decisão terá sido o valor do Índice de Confiança dos consumidores que voltou com um valor mais perto dos 50.0, sendo que acima deste valor o número de consumidores positivos é superior ao número de consumidores negativos em relação ás perspectivas futuras da economia. Este aumento da confiança dos consumidores acontece apesar de uma diminuição do consumo por habitação e no ligeiro aumento do desemprego.

Um dos outros sinais reveladores da boa saúde da economia Japonesa terá sido os bons dados do crescimento do produto interno bruto do último período de 2005. Neste período, a segunda maior economia do mundo, registou um crescimento global na ordem dos 5.5%, tendo subido de um valor de crescimento do período antecedente de 1.4%.

Além do mais os dados da inflação nacional tem-se posicionado em território positivo com crescimento positivo durante três meses consecutivos, e mostrando o crescimento mais veloz desde 1998. Sendo que os três critérios que o Banco do Japão estabeleceu para que fosse considerado uma mudança das políticas de facilitação monetária foram atingidas, só existindo neste momento um pedido político para que as taxas não sejam mexidas até que a inflação e o crescimento económico tenham tempo para amadurecer. Sendo assim as taxas irão manter-se perto dos zero porcento até á sua próxima reunião de Abril, isto para que a inflação se mantenha entre 0% e 2%.

No Reino Unido a produção fabril é esperado ter expandido 0.2% em Janeiro á medida que preços ao produtor mais elevados competiam com um consumidor mais comedido, num sector que já de si está com dificuldades. A produção, que perfaz cerca de 15% da economia Inglesa, teve pouco apoio dos consumidores, tanto internos como externos. Historicamente as fábricas tentam passar os aumentos para os consumidores em Janeiro, sendo que desta vez o poderão ter feito por necessidade. Isto porque os preços pagos pelos fabricantes terão aumentado em 16.2% em Janeiro por causa principalmente dos preços do crude elevadíssimos e com contas eléctricas fora do normal.

A taxa de juro de referência para o Reino Unido deverá manter-se nos actuais 4.50%, sendo que existe consenso alargado neste sentido com os dados a mostrar o crescimento a aumentar, enquanto que a inflação está controlada.

Nos Estados Unidos a balança comercial deverá registar um déficit de -$66.5 biliões em Janeiro. Se as previsões dos economistas estiverem correctas isto será a segunda pior leitura da história, depois da balança de Outubro passado que registou um valor de -$67.9 biliões. Conforme o esperado o aumento dos preços do crude contabilizaram a fatia maior das contas á importação. Em Janeiro os futuros do crude terão andado a um preço médio de $65.54 o barril, muito acima da média de Dezembro de $59.45 o barril.

Para ajudar, as vendas aumentaram em Janeiro ao seu ritmo mais elevado de há um ano e meio com o pedido para produtos fabricados no estrangeiro a aumentar, especialmente por bens de áudio e vídeo electrónicos. Se este tendência de desequilíbrio continuar, o déficit Americano será um travão ao crescimento do produto interno bruto em 2006, conforme o terá sido em 2005. Porém o crescimento rápido na Europa e na Ásia poderá evitar que o cenário se deteriore este ano.

Tecnicamente o EUR/USD está com suporte chave a 1.1847, tem suporte inicial a 1.1887, tem suporte forte a 1.1781. Está com um tendência mista hoje mas tem resistência inicial a 1.1953. Tem resistência chave a 1.1979, tem resistência mais forte a 1.2045. Abriu a sessão a 1.1921. Está neste momento a cotar-se a 1.1937 a subir 0.13%.

O GBP/USD está com resistência inicial a 1.7401. Tem resistência chave a 1.7422 e resistência mais forte a 1.7457. Tem suporte inicial a 1.7335. Tem suporte chave a 1.7318, tem suporte mais forte á frente a 1.7291. Tem tendência para cima hoje mas vamos ver como é que corre. Abriu a sessão a cotar-se a 1.7361. Está neste momento a transaccionar a 1.7375 a subir 0.07%.

O USD/JPY tem suporte inicial a 117.43. Tem suporte chave a 117.03. Tem suporte mais forte a 116.32. O Iene está com uma tendência para cima hoje. Tinha resistência inicial a 118.14 que já foi quebrado tendo feito 118.27 de máximo hoje. Tem resistência chave a 118.45. Tem resistência mais forte a 119.16. Abriu a sessão a cotar-se a 117.80. Está neste momento a transaccionar a 117.60 a descer 0.19%.

O USD/CHF está com uma tendência mista hoje. Tem resistência inicial a 1.3128. Tem resistência chave a 1.3177, tem resistência mais forte a 1.3257. Tem suporte inicial a 1.3048. Tem suporte chave a 1.3017, tem suporte mais forte a 1.2973. Abriu a sessão a cotar-se a 1.3079. Está neste momento a cotar-se a 1.3078 a subir 0.00%.

Podem seguir os nossos gráficos em tempo real na nossa página da net e através das nossas plataformas de negociação para terem uma noção clara dos objectivos que deverão traçar para o dia de hoje.

Só com uma análise completa como conseguem fazer com os elementos presentes no nosso site é que poderão fazer bons negócios.

Só resta desejar que tenham uma excelente sessão hoje que tirem o máximo proveito das oportunidades que surgirem, existe muita volatilidade esperada para a sessão de hoje com muitos dados económicos previstos.

Até já.

ADVANCED CURRENCY MARKETS, S.A.
Genebra (SUÍÇA)