Media > 2006-03-09 20:44
Capitalização da Cofina sobe 13,7% com um ano de autonomização
DE com Lusa
A capitalização bolsista da Cofina subiu 13,7% desde que negoceia na Euronext Lisbon após a separação dos activos industriais (integrados na Altri) dos de media, ou seja, há cerca de um ano e uma semana.
A Altri estreou-se na bolsa portuguesa dia 1 de Março de 2005 e agrupa os activos industriais do grupo Cofina - Celulose do Caima, Vista Alegre Atlantis e F. Ramada - na sequência da cisão destes do grupo liderado por Paulo Fernandes.
Na primeira sessão, as acções da Cofina encerraram nos 3,5 euros, preço que avaliava a empresa em 179,5 milhões de euros.
Na quarta-feira, a 'holding' de media fechou a cotar a 3,98 euros, e a valer 240,1 milhões de euros, montante que é 13,7% superior ao que a empresa registou no primeiro dia de negociação separada dos activos industriais.
Após quase um ano a registar grandes oscilações na cotação, as acções da Cofina dispararam nos últimos tempos, com notícias, recomendações positivas e especulações de consolidação no sector envolvendo a empresa de media liderada por Paulo Fernandes.
O título tem renovado sucessivos máximos históricos, o último dos quais foi atingido na quarta-feira, nos 4,09 euros.
Rumores de compra de acções da Cofina por parte de Joaquim Oliveira impulsionaram o papel, que já nos dias anteriores tinha estado influenciado por especulações de que a empresa poderia ser alvo de compra por parte dos espanhóis da Vocento.
A notícia de uma possível proposta por parte dos espanhóis, entretanto desmentida por ambas as empresas, não "arrefeceu" o interesse pelo título, que continuou a brilhar em bolsa.
A notícia de que vai propor à assembleia geral (31 de Março) a realização de um 'split', passando o valor nominal das acções de 0,50 para 0,25 euros visando o aumento da liquidez, foi outro dos motores da subida do papel.
Em meados de Janeiro, a Cofina anuncia a compra de 5,7% da empresa de tecnologia, media e telecomunicações espanhola Avanzit e, quase um mês depois, o reforço na participação do capital desta, notícias que ajudaram a puxar pela Cofina.
Uma aquisição que, disse a 'holding' liderada por Paulo Fernandes, "enquadra-se na política da Cofina, que elegeu Espanha como um dos mercados prioritários para o seu desenvolvimento".
Este impulso ajudou a empresa a recuperar depois de um final de ano 2005, início de 2006 algo deprimido.
Em meados de Dezembro, a Cofina é alvo de uma redução de preço-alvo por parte do Millennium bcp investimento, de 3,45 para 3,30 euros, reiterando a recomendação de manter.
Cerca de três meses antes, o banco de investimento do BCP tinha subido a avaliação para 3,45 euros.
O último mês do ano passado arrancou com a 'holding' de media a anunciar a adopção de uma nova identidade para a área de media e conteúdos, substituindo a marca Investec pela marca Cofina Media.
Nos meses de Outubro e Novembro de 2005 a empresa viu a Caixa BI reiterar a recomendação acumular com um preço-alvo de 3,6 euros e o Millennium bcp investimento afirmar que, embora nas empresas de comunicação social ibérica prefira a Prisa também recomenda a compra de Cofina (e Impresa).
Os meses de Verão foram "frios" para a Cofina, que entra em Junho a ver a cotação cair abaixo dos 3 euros, só regressando se forma sustentada acima desse valor quase em Outubro.
Durante esse período (verão) houve algumas notícias relevantes para o grupo Cofina, nomeadamente a aprovação pela assembleia geral da alteração dos estatutos para flexibilizar eventuais aumentos de capital ou emissões de 'warrants' autónomos, e o lançamento de uma oferta de obrigações permutáveis no montante de 50 milhões de euros.
Antes, referência para um 'roadshow' da Cofina por Londres e Frankfurt, realizado em Abril com o objectivo de dar a apresentar o "novo grupo" aos investidores estrangeiros, e para a divulgação dos primeiros resultados após concretizada a cisão da área industrial (embora fossem relativos ao ano anterior e ainda não serem influenciados pela autonomização).
As acções da Cofina encerraram hoje na Euronext Lisbon a cair 2,01% para 3,90 euros.
Capitalização da Cofina sobe 13,7% com um ano de autonomização
DE com Lusa
A capitalização bolsista da Cofina subiu 13,7% desde que negoceia na Euronext Lisbon após a separação dos activos industriais (integrados na Altri) dos de media, ou seja, há cerca de um ano e uma semana.
A Altri estreou-se na bolsa portuguesa dia 1 de Março de 2005 e agrupa os activos industriais do grupo Cofina - Celulose do Caima, Vista Alegre Atlantis e F. Ramada - na sequência da cisão destes do grupo liderado por Paulo Fernandes.
Na primeira sessão, as acções da Cofina encerraram nos 3,5 euros, preço que avaliava a empresa em 179,5 milhões de euros.
Na quarta-feira, a 'holding' de media fechou a cotar a 3,98 euros, e a valer 240,1 milhões de euros, montante que é 13,7% superior ao que a empresa registou no primeiro dia de negociação separada dos activos industriais.
Após quase um ano a registar grandes oscilações na cotação, as acções da Cofina dispararam nos últimos tempos, com notícias, recomendações positivas e especulações de consolidação no sector envolvendo a empresa de media liderada por Paulo Fernandes.
O título tem renovado sucessivos máximos históricos, o último dos quais foi atingido na quarta-feira, nos 4,09 euros.
Rumores de compra de acções da Cofina por parte de Joaquim Oliveira impulsionaram o papel, que já nos dias anteriores tinha estado influenciado por especulações de que a empresa poderia ser alvo de compra por parte dos espanhóis da Vocento.
A notícia de uma possível proposta por parte dos espanhóis, entretanto desmentida por ambas as empresas, não "arrefeceu" o interesse pelo título, que continuou a brilhar em bolsa.
A notícia de que vai propor à assembleia geral (31 de Março) a realização de um 'split', passando o valor nominal das acções de 0,50 para 0,25 euros visando o aumento da liquidez, foi outro dos motores da subida do papel.
Em meados de Janeiro, a Cofina anuncia a compra de 5,7% da empresa de tecnologia, media e telecomunicações espanhola Avanzit e, quase um mês depois, o reforço na participação do capital desta, notícias que ajudaram a puxar pela Cofina.
Uma aquisição que, disse a 'holding' liderada por Paulo Fernandes, "enquadra-se na política da Cofina, que elegeu Espanha como um dos mercados prioritários para o seu desenvolvimento".
Este impulso ajudou a empresa a recuperar depois de um final de ano 2005, início de 2006 algo deprimido.
Em meados de Dezembro, a Cofina é alvo de uma redução de preço-alvo por parte do Millennium bcp investimento, de 3,45 para 3,30 euros, reiterando a recomendação de manter.
Cerca de três meses antes, o banco de investimento do BCP tinha subido a avaliação para 3,45 euros.
O último mês do ano passado arrancou com a 'holding' de media a anunciar a adopção de uma nova identidade para a área de media e conteúdos, substituindo a marca Investec pela marca Cofina Media.
Nos meses de Outubro e Novembro de 2005 a empresa viu a Caixa BI reiterar a recomendação acumular com um preço-alvo de 3,6 euros e o Millennium bcp investimento afirmar que, embora nas empresas de comunicação social ibérica prefira a Prisa também recomenda a compra de Cofina (e Impresa).
Os meses de Verão foram "frios" para a Cofina, que entra em Junho a ver a cotação cair abaixo dos 3 euros, só regressando se forma sustentada acima desse valor quase em Outubro.
Durante esse período (verão) houve algumas notícias relevantes para o grupo Cofina, nomeadamente a aprovação pela assembleia geral da alteração dos estatutos para flexibilizar eventuais aumentos de capital ou emissões de 'warrants' autónomos, e o lançamento de uma oferta de obrigações permutáveis no montante de 50 milhões de euros.
Antes, referência para um 'roadshow' da Cofina por Londres e Frankfurt, realizado em Abril com o objectivo de dar a apresentar o "novo grupo" aos investidores estrangeiros, e para a divulgação dos primeiros resultados após concretizada a cisão da área industrial (embora fossem relativos ao ano anterior e ainda não serem influenciados pela autonomização).
As acções da Cofina encerraram hoje na Euronext Lisbon a cair 2,01% para 3,90 euros.