Estamos perante uma piramide quando os valores pagos aos primeiros aderentes advém do dinheiro recebido pelos aderentes seguintes e não da valorização real, natural de determinado produto ou investimento.
Nalguns casos de piramides nem há nada real a ser transaccionado (penso que estas são proibidas em qualquer parte) e noutros negoceia-se um determinado item que serve de «fachada» (tornando legal a transacção) mas que está a ser francamente inflaccionado à medida que o processo se desenrola. A certa altura, fruto do mecanismo da piramide, o valor real do produto já nada tem que ver com o valor a que está a ser transaccionado.
Ainda há os Ponzi (o nome do primeiro individuo que lançou um esquema deste género) que dizem respeito especificamente a investimento com taxas de juro elevadas (não sustentáveis) tal e qual a «nossa D. Branca». A D. Branca portuguesa é uma copia do Ponzi original (no caso do Ponzi não há qualquer produto a ser negociado, os investidores «investem/depositam» e vão recebendo taxas de juros elevadas que estão a ser pagas pelos depositantes seguintes e não por fruto de qualquer investimento ou valorização de qualquer item).
Isto é para dar um panorama dos dois ou três tipos de esquemas deste genero (todos genericamente referidos como piramide, ainda havendo denominações especificas como Ponzi ou negocio multi-nível). Mesmo dentro de cada tipo de piramide, esta pode ser desenvolvida com «inclinações» e «sustentações» diferentes pelo que tanto pode durar pouquíssimo tempo e estourar rapidamente como durar várias décadas.
Não se deve no entanto confundir isto com investimentos de alto-risco onde esse alto-risco é declarado e o investidor sabe e tem consciência desde logo desse risco. Uma das formas de fazer o «spot» destes esquemas é quando nos apresentam um negócio aparentemente muito bom e tentam escamotear os riscos associados (ou dizem simplesmente que não tem risco). Ora, retornos elevados sem risco é coisa que não existe...
Nalguns casos de piramides nem há nada real a ser transaccionado (penso que estas são proibidas em qualquer parte) e noutros negoceia-se um determinado item que serve de «fachada» (tornando legal a transacção) mas que está a ser francamente inflaccionado à medida que o processo se desenrola. A certa altura, fruto do mecanismo da piramide, o valor real do produto já nada tem que ver com o valor a que está a ser transaccionado.
Ainda há os Ponzi (o nome do primeiro individuo que lançou um esquema deste género) que dizem respeito especificamente a investimento com taxas de juro elevadas (não sustentáveis) tal e qual a «nossa D. Branca». A D. Branca portuguesa é uma copia do Ponzi original (no caso do Ponzi não há qualquer produto a ser negociado, os investidores «investem/depositam» e vão recebendo taxas de juros elevadas que estão a ser pagas pelos depositantes seguintes e não por fruto de qualquer investimento ou valorização de qualquer item).
Isto é para dar um panorama dos dois ou três tipos de esquemas deste genero (todos genericamente referidos como piramide, ainda havendo denominações especificas como Ponzi ou negocio multi-nível). Mesmo dentro de cada tipo de piramide, esta pode ser desenvolvida com «inclinações» e «sustentações» diferentes pelo que tanto pode durar pouquíssimo tempo e estourar rapidamente como durar várias décadas.
Não se deve no entanto confundir isto com investimentos de alto-risco onde esse alto-risco é declarado e o investidor sabe e tem consciência desde logo desse risco. Uma das formas de fazer o «spot» destes esquemas é quando nos apresentam um negócio aparentemente muito bom e tentam escamotear os riscos associados (ou dizem simplesmente que não tem risco). Ora, retornos elevados sem risco é coisa que não existe...