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Por 119 milhões de euros
BCP aliena unidades em França e no Luxemburgo
O Banco Comercial Português informou hoje ter chegado a acordo para vender à instituição financeira francesa Caisse Nationale des Caisses d’Épargne a participação correspondente a 80,1% do capital social do Banque BCP França e do Banque BCP Luxemburgo, instituições cujo capital social é actualmente detido a 100% por entidades do Grupo Banco Comercial Português, anunciou o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto em comunicado na CMVM.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt



O Banco Comercial Português informou hoje ter chegado a acordo para vender à instituição financeira francesa Caisse Nationale des Caisses d’Épargne a participação correspondente a 80,1% do capital social do Banque BCP França e do Banque BCP Luxemburgo, instituições cujo capital social é actualmente detido a 100% por entidades do Grupo Banco Comercial Português, anunciou o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto em comunicado na CMVM.

O preço global é de 119,783 milhões de euros e está sujeito a ajustamento final aquando da sua execução. O Grupo manterá participações de 19,9% em ambas as sociedades e estabeleceu acordos de cooperação com a entidade adquirente, tendo em vista prosseguir o desenvolvimento de actividades bancárias no âmbito das remessas financeiras provenientes dos dois mercados.

Esta transacção, cuja execução se encontra sujeita às necessárias autorizações regulamentares das autoridades competentes, gerará uma mais-valia, antes de impostos, de 55,8 milhões de euros e terá um impacto positivo de 15 pontos base no rácio de capital (tier I) do BCP, refere o comunicado.

No comunicado de 5 de Agosto de 2005, previa-se um encaixe de aproximadamente 109 milhões de euros com esta alienação e uma mais-valia antes de impostos de cerca de 48 milhões de euros. Nesse mesmo comunicado, o BCP justificava esta alienação, afirmando que se inseria «na estratégia que o Banco Comercial Português tem vindo a implementar de modo consistente, desde o ano de 2003, de enfoque nas suas actividades bancárias nos mercados "core" e rigorosa gestão de capital».