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MensagemEnviado: 13/2/2006 20:08
por LPP
É saber se existe um processo de conseguir lêr as formulas, porque tinha lá umas "coisitas" aplicadas ao momentum e que pretendia aplicar ao volume.

MensagemEnviado: 13/2/2006 20:01
por nunofaustino
nao percebo exactamente qual a tua questao e em que eh que precisas da nossa ajuda...

explica la um pouco melhor em que te podemos ajudar...

Um abraco
Nuno

Ajuda.

MensagemEnviado: 13/2/2006 19:59
por LPP
Um participante chamado "O Visitante" está a colocar um conjunto de ideias para o volume que eu testei, à mais ou menos um ano, em relação ao preço.

A ideia do sinal de entrada, na altura era mais ou menos esta:

Long= C>MA5 AND
MA5>MA15 AND
MA15>MA24
Short= inverso.

MA ponderadas, como é lá apresentado para o volume, ou de outro tipo.

O sinal no Metastock é dado pela diferença entre long-short:

Se long-short <>0, então long (sinal de entrada), etc, etc.

Agora, com aquele assunto no "******", pretendia consultar as formulas (pois eu deixei de trabalhar nos sistemas com estes sinais) mas não entro porque não aceita a password de protecção.
Penso que foi devido à exportação dos indicadores ... e sistemas quando mudei de computadores.

Alguém pode dar uma ajuda?

LPP

MensagemEnviado: 13/2/2006 19:57
por nunofaustino
obrigado a todos pelas respostas...

A minha duvida tem a ver com o facto de, das 160 accoes-indices, que eu utilizo para ver se as minhas ideias tem ou não pés para andar, apenas 20 possuem um Buy and Hold negativo nos ultimos 4000 periodos (aproximadamente 14 anos). As outras 140 accoes possuem um BH postivo com 50 delas a apresentarem lucros superiores a 1000% nesse espaco de tempo.

Dado estes indicadores (as accoes que eu analizo fazem acima de tudo parte do nasdaq, dow, dax, ibex e psi) seria de supor que qquer ideia de trading tera resultados fortemente positivos (em particular no lado longo).

Provavelmente este problema deriva do facto de eu estar a analizar accoes do nasdaq (que tiveram valorizações impressionantes na década de 90).

Qto ao PL ratio, faz sentido juntar todos os valores obtidos para as 160 accoes para fazer a media?

Mais uma vez um abraço a todos
Nuno

Resposta

MensagemEnviado: 13/2/2006 19:10
por Cem
Amigo JN:
O problema não é comprar, é saber se quem possui tal sistema estaria disposto a vender nem que lhe oferecessem um balúrdio! :mrgreen:
Abraço,
Cem

MensagemEnviado: 13/2/2006 19:00
por JN
Agora a sério,

se alguem tem um sistema de trading com um profit factor maior que 3 e mais de 30 trades em mais ou menos 5 anos de back testings EU COMPRO! nem discuto preço, dou o que me pedirem. :!:

Resposta

MensagemEnviado: 13/2/2006 18:52
por Cem
Ok, amigo JN, thanks.
No 2º caso, :oops: , eu diria que provavelmente o problema residirá na futura decisão do destino a dar ao dinheiro... :)
Abraço,
Cem

MensagemEnviado: 13/2/2006 18:32
por JN
Amigo Cem

Um sistema que dê um prifit factor acima de 3 pode ter dois problemas:
Ou realiza muito poucos trades por unidade de tempo ou faz o dono rico em menos de nada.

Pergunta

MensagemEnviado: 13/2/2006 18:25
por Cem
Amigo JN:
Qual o problema de sistemas de trading com resultados do profit factor acima de 3 se for testado intensivamente em qualquer regime de comportamento de mercado?
Respondendo ao Nuno, não partilho da opinião de na maioria das vezes se verificar a situação de obtenção de melhores resultados em backtesting do que em trading real. A menos que o criador do programa tenha andado a fazer operações de over-fitting e isso obviamente que não é correcto. A ideia é usar um conjunto de regras e testar os seus resultados. Utilizar 17 ou 21 ou 23 períodos conforme os resultados só faz sentido se esses períodos forem relativamente sintonizados com os restantes indicadores do sistema de trading e não com as performances de cada período...
Abraço,
Cem

Re: questao sobre sistemas e back testing de sistemas

MensagemEnviado: 13/2/2006 17:59
por JN
nunofaustino Escreveu:(Quase) todas as pessoas dizem que o backtesting de sistemas dao melhores resultados do que o teste a serio nos mercados...

Eu penso que outro problema tem a ver com os titulos que se escolhem para fazer o backtesting. Se eu hoje for fazer o backtesting de um sistema, eu vou pegar nas 100 accoes do SP, nas 30 do dax, junto as 30 do Dow e mais 90 do Nasdaq e fico com um cabaz de 250 accoes....


mas será mesmo necessário testar todas as acções que compõem um indice? Penso que esse problema deixa de existir se forem testados os papeis que se mantiveram durante os últimos 5 ou 6 anos nesses indices e que são de certo a grande maioria.

Não sei se é a amis correcta, mas eu raciocino da seguinte forma:

Tenho uma ideia, descrevo-a e traduzo-a em linguagem de programação.
Faço testes individuais a cada papel de um determinado mercado que pretendo negociar.
Pego nos resultados individuais que mais me agradam e faço um cabaz e testo o conjunto e analiso os resultados.

Normalmente quando se juntam vários papeis os resultados em termos de rentabilidade são inferiores e a única cosa que nós temos que ver aumentar é o profit factor devido à vantagem da diversificação.


Quanto à ideia inicial, o que é verdadeiramente a causa de os resultados nos backtestings serem superiores? Eu penso que o problema está na optimização/adaptação.

Só para terminar deixo duas regras de ouro para backtesting:

"Esconder" sempre um ou dois periodos de data durante os testes feitos no periodo de optimizaçao. Depois fazer o teste final com fresh data e comparar os resultados. Se eles piorarem é de abandonar o sistema.

Nunca confia num sistema em que o profitfactor seja muito lato ou muito baixo. O valor ideal anda entre os 2 e os 3.

Um periodo de data que dê menos de 30 trades num teste é sempre curto.

MensagemEnviado: 13/2/2006 17:54
por MarcoAntonio
Existem muitos factores que, conforme as condições, podem levar a obter-se melhores resultados no backtesting.

Além dos já referidos quer por ti, nuno, quer pelo pipoca, acresce que geralmente desenvolvemos o sistema precisamente com base nos historicos a que temos acesso e de uma forma ou de outra o sistema que estamos a testar está «optimizado» (em maior ou menor medida) precisamente para essas ocorrências.

A isto dá-se o nome de Fitting ou Over-fitting.

Por exemplo, suponhamos que estás a desenvolver um sistema (a primeira coisa que geralmente se faz é procurar situações de ineficiência e possível previsibilidade nos mercados) e portanto reparas num determinado tipo de movimento ou em determinado tipo de condições que se verificaram n vezes e em cima disso montas um sistema.

Ora, nada te diz que essas situações se vão repetir nos mercados ou se se vão repetir, se vão repetir com a mesma frequência.

O mais provável é mesmo repetirem-se com diferentes frequências e níveis de eficiência (aliás, normalmente se dividirmos o periodo de backtesting em sub-periodos tb tendemos a obter resultados substancialmente diferentes).

Este é apenas mais um factor além dos que já inumeraram.

Já agora, alguns dos que referiste, nuno, também se aplicam ao teste em tempo real (em especial ao papertrading) que tende tb a dar melhores resultados que o teste real (isto é, negociando realmente) pois tb podemos cometer alguns erros inconscientes, ignorar slippages ou situações pontuais onde o negócio só é possível em papel (nas condições reais não se chegava a negociar, por exemplo) entre outras situações.

MensagemEnviado: 13/2/2006 16:22
por Pipoca
Caro Nuno


O problema que aqui descreves é conhecido como “Survivor Bias”, ou seja, ao utilizares os componentes actuais de um índice para testares a validade do teu sistema estás a incorrer num erro de metodologia, já que os activos que estás a avaliar foram (geralmente) aqueles que apresentaram um comportamento mais favorável ao longo do período em análise.

Única forma que tens para solucionar este problema é realizares a reconstrução histórica dos índices, utilizando posteriormente estes dados para efectuares os “backtests” pretendidos


Este é um trabalho moroso, e que leva muito tempo a realizar, no entanto, é essencial para depois poderes efectuares estudos válidos.

Só a título de exemplo, digo-te que quando trabalhei numa equipa de modelos quantitativos para uma das principais gestoras de fundos portuguesas tínhamos um elemento alocado “apenas” a esta função (reconstituição histórica de índices)


abraço

questao sobre sistemas e back testing de sistemas

MensagemEnviado: 11/2/2006 0:03
por nunofaustino
(Quase) todas as pessoas dizem que o backtesting de sistemas dao melhores resultados do que o teste a serio nos mercados. Isso pode dever-se a diferencas nas condicoes de mercados, slippage, problemas em dar as ordens na abertura, ou intervencao da propria pessoa (de modo inconsciente) no metodo de negociacao.

Eu penso que outro problema tem a ver com os titulos que se escolhem para fazer o backtesting. Se eu hoje for fazer o backtesting de um sistema, eu vou pegar nas 100 accoes do SP, nas 30 do dax, junto as 30 do Dow e mais 90 do Nasdaq e fico com um cabaz de 250 accoes. No entanto, estas accoes tem todas um elemento em comum.. sao empresas com sucesso que foram sendo seleccionadas de acordo com a sua performance no passado. As accoes que tiveram uma performance ma ou apenas razoavel, foram desaparecendo, quer atraves da incorporacao em novas empresa, falencias, ... isso introduz um factor que, na mho, podera infleunciar de um modo positivo o backtesting de um sistema Vs o sistema negociado em tempo real.
Claro que isto nao acontece qdo estamos a testar indices (pois esses nao desaparecem, nem abrem falencia), mas deve ser algo a ter em conta para quem faz o backtesting dos seus sistemas...

assim sendo, gostaria de saber se voces pensam se este pode ser um factor que justique a diferenca entre os valores obtidos durante a faze de testes de um sistema e a faze de negociacao real. Se sim, o que eh que voces sugerem para conseguir ultrapassar este problema (uma solucao seria efectuar o teste do sistema para o ano de 1980 com o cabaz de accoes que compunham os indices em 1980, mas essa informacao eh bastante dificil de compilar).

Um abraco
nuno