Governo não quer PT fora do Brasil
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Alexandre7ias Escreveu:zé povinho Escreveu:no "Público" de hoje, pág,8, vem uma quadro com dados curiosos de ver.
numa comparação entre as telecom europeias é possível ver os números da PTC com as outras 2 que em capitalização e lucros mais se lhe comparam.
o dado mais curioso é que se a
Hellenic Telecom tem 16.302 funcionários, a
Belgacom tem 16.933, já a
PTC tem....27.925
![]()
quanto às declçarações da "fonte governamental"...eles que se preocupem coma despesa pública....e terão muito que pensar
Devem ser os filhos dos politicos, caambada de mamões, mas isso vai acabarDeve ser por isso que já andam com medo, com sorte ainda vão trabalhar para a caixa do CONTINENTE
por acaso esses filhos...... não serão seus clientes?
zé povinho Escreveu:no "Público" de hoje, pág,8, vem uma quadro com dados curiosos de ver.
numa comparação entre as telecom europeias é possível ver os números da PTC com as outras 2 que em capitalização e lucros mais se lhe comparam.
o dado mais curioso é que se a
Hellenic Telecom tem 16.302 funcionários, a
Belgacom tem 16.933, já a
PTC tem....27.925
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quanto às declçarações da "fonte governamental"...eles que se preocupem coma despesa pública....e terão muito que pensar
Devem ser os filhos dos politicos, caambada de mamões, mas isso vai acabar
Viva,
Aquela frase referia-se aos pequenos accionistas. Estes nunca contam para estas movimentações. Era o que eu queria dizer com isso.
Mas, atenção, em toda a Europa, existem uma série de condicionalismos quando se trata de OPA`s. Recorde-se o recente caso da OPA feita pela Mittal Steel à sua congénere francesa. O Governo quer saber como é que é.
E hoje, temos uma OPA da Ferrovial (Espanha) sobre a inglesa BAA, que controla as operações em vários Aeroportos.
De certeza que não será só assim sem mais nem menos.
O caso PT é especial: foi nacionalizada, foi monopolista, foi palco de interesses, foi privatizada com condicionalismos.
Ainda hoje tem um papel especial: ainda controla infraestruturas de tele-comunicações, ao contrário do que o Estado com a CP e a REFER.
Não pode ser decidido de ânimo leve.
A questão da internacionalização, prende-se até com outros factores. Isto acaba por ser uma "companhia de bandeira" ao nível das comunicações. E nem tudo é inocente ou prejuízo por ir para o 3º mundo.
Estar em Cabo Verde, por exemplo, significa ter um "call-center" mais barato, a exemplo do que os EUA fazem na India.
Ao mesmo tempo, o Estado passava a mensagem de que Portugal e as suas empresas têm um compromisso com o desenvolvimento a Sul.
Eu, digo já: nunca aceitava esta OPA nestas condições.
Mais valia aceitar uma contra OPA com a presença um nucleo accionista duro composto por empresas europeias do "core business" em comjunto com accionistas nacionais já presentes. Assim, era possível garantir outras sinergias.
Aliás, as Telecoms europeias seguirão esse caminho.
Tudo de bom
dj
Aquela frase referia-se aos pequenos accionistas. Estes nunca contam para estas movimentações. Era o que eu queria dizer com isso.
Mas, atenção, em toda a Europa, existem uma série de condicionalismos quando se trata de OPA`s. Recorde-se o recente caso da OPA feita pela Mittal Steel à sua congénere francesa. O Governo quer saber como é que é.
E hoje, temos uma OPA da Ferrovial (Espanha) sobre a inglesa BAA, que controla as operações em vários Aeroportos.
De certeza que não será só assim sem mais nem menos.
O caso PT é especial: foi nacionalizada, foi monopolista, foi palco de interesses, foi privatizada com condicionalismos.
Ainda hoje tem um papel especial: ainda controla infraestruturas de tele-comunicações, ao contrário do que o Estado com a CP e a REFER.
Não pode ser decidido de ânimo leve.
A questão da internacionalização, prende-se até com outros factores. Isto acaba por ser uma "companhia de bandeira" ao nível das comunicações. E nem tudo é inocente ou prejuízo por ir para o 3º mundo.
Estar em Cabo Verde, por exemplo, significa ter um "call-center" mais barato, a exemplo do que os EUA fazem na India.
Ao mesmo tempo, o Estado passava a mensagem de que Portugal e as suas empresas têm um compromisso com o desenvolvimento a Sul.
Eu, digo já: nunca aceitava esta OPA nestas condições.
Mais valia aceitar uma contra OPA com a presença um nucleo accionista duro composto por empresas europeias do "core business" em comjunto com accionistas nacionais já presentes. Assim, era possível garantir outras sinergias.
Aliás, as Telecoms europeias seguirão esse caminho.
Tudo de bom
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
djovarius Escreveu:Mrs Bird?
Mas... na SON não acaba por ser assim também??
dj
Honestamente, acho que o eng. Belmiro de Azevedo se preocupa mais com a rentabilidade dos seus investimentos do que com as visões estratégicas defendidas por qualquer governo.
A propósito: o governo também fez declarações, mostrando desagrado, quando o grupo Sonae abandonou os seus interesses no Brasil?
Mrs Bird?
Mas aí que está: o núcleo duro dos accionistas, com a TEF à cabeça sempre privilegiou esses investimentos. Não foi só o Governo.
E não são poços sem fundo: conheço bem os mercados onde a PTC se instalou e posso garantir que as grandes multinacionais do Planeta estão lá. É que estes mercados funcionam após um Planeamento Estratégico forte. E a telefonia móvel lá ainda tem muito para dar... aqui, só com os noos produtos ao nível tecnológico é que se foge da estagnação.
O pequeno accionista não é tido nem achado: só o é accionista porque quer, já que nada pode.
Mas... na SON não acaba por ser assim também??
dj
Mas aí que está: o núcleo duro dos accionistas, com a TEF à cabeça sempre privilegiou esses investimentos. Não foi só o Governo.
E não são poços sem fundo: conheço bem os mercados onde a PTC se instalou e posso garantir que as grandes multinacionais do Planeta estão lá. É que estes mercados funcionam após um Planeamento Estratégico forte. E a telefonia móvel lá ainda tem muito para dar... aqui, só com os noos produtos ao nível tecnológico é que se foge da estagnação.
O pequeno accionista não é tido nem achado: só o é accionista porque quer, já que nada pode.
Mas... na SON não acaba por ser assim também??
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
djovarius Escreveu: Dizer que estes são um sorvedouro de recursos não é coerente.
Como se pode querer atingir taxas de crescimento num mercado novo e em expansão sem investimentos!?
dj
Mas onde se estabelece o limite para esse investimento? Deverá a PT continuar a investir ad aeternum, apenas porque a presença no Brasil é de alegada importância estratégica para o país? E os accionistas? Deverão estes suportar os custos de uma decisão, acima de tudo política, do governo?
É um pouco como quando investimos em acções: se não estabelecemos (e cumprimos) stops, como nos protegemos de grandes perdas?
O grave problema é, simplesmente, o das infames "golden-shares".
Ainda me lembro de empresas mistas de capital maioritariamente público.
Mas uma acção de Ouro transforma esta PTC numa empresa pública de capitais privados.
Ridiculo, este conceito, não??
Os actuais accionistas viviam bem com isto devido aos muitos interesses que uma empresa desta dimensão acarreta. Sabiam mesmo que a golden-share acabaria por desaparecer.
Em relação à questão do Brasil, o que se passa é a falta de coincidência de interesses.
Para um grupo da dimensão do da Sonae, investimentos no Brasil são tácticos e nunca estratégicos. Ou se aproveita uma oportunidade de mercado ou não.
Para a PTC, este tipo de investimento faz todo o sentido estratégico, pois, não tendo dimensão para OPAr congéneres europeias, terá que ligar-se a elas para conquistar parcerias nos mercados emergentes.
Dizer que estes são um sorvedouro de recursos não é coerente.
Como se pode querer atingir taxas de crescimento num mercado novo e em expansão sem investimentos!?
O problema aqui é ainda mais complexo: a Sonae distribuição é a maior em ambientes de pequena concorrência, tipo Portugal ou mesmo a Espanha. Mas nunca teve hipótese de começar no Brasil, pois além dos monstros locais, ainda apanhou com o Carrefour e muitos outros.
Temendo um replay nos móveis, eles devem pensar que não estão para chatices: iria a Vivo, mas fica por cá com a clientela TMN + Optimus, o que é óptimo, pois assim jogaria num ambiente de pouca concorrência... concorrer contra um é diferente de concorrer contra 4 ou 5 ... e dos fortes !!!
Para o Governo é uma chatice, pois deu a cara pelo investimento português no Brasil, tentando também atrair o inverso, algo que já começou a acontecer.
Abraço
dj
Ainda me lembro de empresas mistas de capital maioritariamente público.
Mas uma acção de Ouro transforma esta PTC numa empresa pública de capitais privados.
Ridiculo, este conceito, não??
Os actuais accionistas viviam bem com isto devido aos muitos interesses que uma empresa desta dimensão acarreta. Sabiam mesmo que a golden-share acabaria por desaparecer.
Em relação à questão do Brasil, o que se passa é a falta de coincidência de interesses.
Para um grupo da dimensão do da Sonae, investimentos no Brasil são tácticos e nunca estratégicos. Ou se aproveita uma oportunidade de mercado ou não.
Para a PTC, este tipo de investimento faz todo o sentido estratégico, pois, não tendo dimensão para OPAr congéneres europeias, terá que ligar-se a elas para conquistar parcerias nos mercados emergentes.
Dizer que estes são um sorvedouro de recursos não é coerente.
Como se pode querer atingir taxas de crescimento num mercado novo e em expansão sem investimentos!?
O problema aqui é ainda mais complexo: a Sonae distribuição é a maior em ambientes de pequena concorrência, tipo Portugal ou mesmo a Espanha. Mas nunca teve hipótese de começar no Brasil, pois além dos monstros locais, ainda apanhou com o Carrefour e muitos outros.
Temendo um replay nos móveis, eles devem pensar que não estão para chatices: iria a Vivo, mas fica por cá com a clientela TMN + Optimus, o que é óptimo, pois assim jogaria num ambiente de pouca concorrência... concorrer contra um é diferente de concorrer contra 4 ou 5 ... e dos fortes !!!
Para o Governo é uma chatice, pois deu a cara pelo investimento português no Brasil, tentando também atrair o inverso, algo que já começou a acontecer.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
no "Público" de hoje, pág,8, vem uma quadro com dados curiosos de ver.
numa comparação entre as telecom europeias é possível ver os números da PTC com as outras 2 que em capitalização e lucros mais se lhe comparam.
o dado mais curioso é que se a
Hellenic Telecom tem 16.302 funcionários, a
Belgacom tem 16.933, já a
PTC tem....27.925
quanto às declçarações da "fonte governamental"...eles que se preocupem coma despesa pública....e terão muito que pensar
numa comparação entre as telecom europeias é possível ver os números da PTC com as outras 2 que em capitalização e lucros mais se lhe comparam.
o dado mais curioso é que se a
Hellenic Telecom tem 16.302 funcionários, a
Belgacom tem 16.933, já a
PTC tem....27.925
quanto às declçarações da "fonte governamental"...eles que se preocupem coma despesa pública....e terão muito que pensar
Re: Governo não quer PT fora do Brasil
Mrs Bird Escreveu:luiz22 Escreveu:Governo não quer PT fora do Brasil
«Aquela presença é estratégica, não só para a empresa, como para o país, e, portanto, esse aspecto requer um esclarecimento que não dispomos», afirmou ao Jornal de Negócios fonte governamental.
2006/02/08 - 07:10
Fonte: Canal de Negócios
Estratégica para a empresa?Só se for para estratégica e sistematicamente continuar a perder dinheiro no verdadeiro poço sem fundo em que se transformou o investimento no Brasil!
Estratégica para o pais?Mas a empresa é privada, certo? Qualquer estratégia terá de considerar, antes de qualquer outro, o interesse dos seus accionistas.
Estarei errada?![]()
´
Quando leio notícias destas percebo perfeitamente como ainda há tanta gente a pensar que PT continua a ser uma empresa pública.
Se me permite eu acrescento...e a trabalhar
Cmpts
grão a grão enche a galinha o papo
----------------------------------
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
----------------------------------
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
Re: Governo não quer PT fora do Brasil
Mrs Bird Escreveu:luiz22 Escreveu:Governo não quer PT fora do Brasil
«Aquela presença é estratégica, não só para a empresa, como para o país, e, portanto, esse aspecto requer um esclarecimento que não dispomos», afirmou ao Jornal de Negócios fonte governamental.
2006/02/08 - 07:10
Fonte: Canal de Negócios
Estratégica para a empresa?Só se for para estratégica e sistematicamente continuar a perder dinheiro no verdadeiro poço sem fundo em que se transformou o investimento no Brasil!
Estratégica para o pais?Mas a empresa é privada, certo? Qualquer estratégia terá de considerar, antes de qualquer outro, o interesse dos seus accionistas.
Estarei errada?![]()
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Quando leio notícias destas percebo perfeitamente como ainda há tanta gente a pensar que PT continua a ser uma empresa pública.
Não está...não..mais uma vez o Governo( ou pessoas ligadas a ele) a entrar onde não deveria entrar...será que esses senhores não têm vergonha ???
Cmpts
grão a grão enche a galinha o papo
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
Re: Governo não quer PT fora do Brasil
luiz22 Escreveu:Governo não quer PT fora do Brasil
«Aquela presença é estratégica, não só para a empresa, como para o país, e, portanto, esse aspecto requer um esclarecimento que não dispomos», afirmou ao Jornal de Negócios fonte governamental.
2006/02/08 - 07:10
Fonte: Canal de Negócios
Estratégica para a empresa?
Estratégica para o pais?
Estarei errada?
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Quando leio notícias destas percebo perfeitamente como ainda há tanta gente a pensar que PT continua a ser uma empresa pública.
Governo não quer PT fora do Brasil
Governo não quer PT fora do Brasil
O Governo recebeu com indisfarçável agrado a OPA lançada pela Sonae à Portugal Telecom, porque ajuda «à mensagem oficial» mais repetida nas últimas semanas: recuperação da confiança na economia.
Vários membros do Governo deixam, no entanto, bem claro que isso não implica necessariamente o «sim» ao negócio. Há um aspecto que levanta particulares receios: a presença da PT no Brasil.
«Aquela presença é estratégica, não só para a empresa, como para o país, e, portanto, esse aspecto requer um esclarecimento que não dispomos», afirmou ao Jornal de Negócios fonte governamental.
2006/02/08 - 07:10
Fonte: Canal de Negócios
O Governo recebeu com indisfarçável agrado a OPA lançada pela Sonae à Portugal Telecom, porque ajuda «à mensagem oficial» mais repetida nas últimas semanas: recuperação da confiança na economia.
Vários membros do Governo deixam, no entanto, bem claro que isso não implica necessariamente o «sim» ao negócio. Há um aspecto que levanta particulares receios: a presença da PT no Brasil.
«Aquela presença é estratégica, não só para a empresa, como para o país, e, portanto, esse aspecto requer um esclarecimento que não dispomos», afirmou ao Jornal de Negócios fonte governamental.
2006/02/08 - 07:10
Fonte: Canal de Negócios
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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