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MensagemEnviado: 6/2/2006 13:11
por Resina
Vieira se isso acontecer, venda as suas (caso as tenha) e compre lá abaixo! è assim a lei do mercado! Não é pós fracos!

MensagemEnviado: 6/2/2006 12:02
por vieira
Mas toda a gente sabe o que vai acontecer. Lançam sempre umas noticias horriveis sobre a PT, ela baixa para os 7 euros, compram tudo baratinho e depois é só registar mais-valias (e os minoritários com elas a 8,50 que se lixem).

MensagemEnviado: 6/2/2006 10:43
por Resina
Há pois é! Querem controlo na Pt, comprem acções! Eu para ter controlo terei de as comprar! Porque é que o estado é sempre diferente dos outros!

Estado espanhol perde hoje «golden share» na Repsol

MensagemEnviado: 6/2/2006 10:37
por pedras11
Estado espanhol perde hoje «golden share» na Repsol
O Estado espanhol vai perder hoje a «golden share» na Repsol YPF, mecanismo que lhe garantia prevalência de decisão nas operações estratégicas da petrolífera hispano-argentina, numa altura em que Portugal está sob pressão para fazer o mesmo.
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O Estado espanhol vai perder hoje a «golden share» na Repsol YPF, mecanismo que lhe garantia prevalência de decisão nas operações estratégicas da petrolífera hispano-argentina, numa altura em que Portugal está sob pressão para fazer o mesmo.

A prescrição do mecanismo de controlo, que protege esta e outras empresas privatizadas no país vizinho contra ofertas de aquisição, acontece antes mesmo de aprovada no Parlamento espanhol a lei para o efeito, depois da decisão do Governo.

Este ano, a "acción de oro" prescreve na transportadora aérea Ibéria (3 de Abril), e no próximo ano o mesmo acontece na Telefónica (18 de Fevereiro) e Endesa (8 de Junho), esperando-se, contudo, que a revogação tenha lugar antes.

Fontes da Repsol YPF afirmaram à agência EFE que a estratégia da empresa não vai sofrer alterações com a extinção dos poderes especiais do Estado, porque a petrolífera "nunca foi gerida em função disso".

A extinção desta "golden share" poderá ter um efeito indirecto na Gas Natural dado que a Repsol YPF é um dos principais accionistas desta empresa, que lançou recentemente uma oferta de aquisição sobre a concorrente Endesa para alcançar uma posição de liderança no sector energético.

A Repsol YPF detém actualmente 30,8 por cento na Gas Natural, mas a sua posição deverá reduzir-se para cerca de 15 por cento, caso tenha sucesso a oferta lançada sobre a Endesa, aprovada na semana passada pelo executivo de José Luís Zapatero.

Depois de o Governo espanhol ter dado indicações à petrolífera acerca da "conveniência" de reduzir a sua participação na Gas Natural, a Repsol YPF afirmou também que não afasta a possibilidade de reduzir ainda mais a sua posição, depois de diluída, caso se apresentem novas possibilidades de investimento com maior rentabilidade.

"Golden-share" na PT

Também o Governo português está a estudar a extinção da "golden share" que detém na Portugal Telecom, na sequência de uma notificação da União Europeia, conforme revelou recentemente o ministro das Obras Públicas, Mário Lino.

Em causa estão 500 acções preferenciais que garantem ao Estado o direito de veto em matérias estratégicas, como fusões ou operações de compra sobre a operadora de telecomunicações além do poder para escolher o "chairman" e um terço do conselho de administração.

Bruxelas abriu um processo para averiguar a legalidade do mecanismo, que considera poder constituir uma barreira ao livre movimento de capitais na União Europeia, e deu ao governo até 14 de Fevereiro para prestar esclarecimentos pedidos a 14 de Dezembro.

O governo português tem defendido a manutenção das acções preferenciais principalmente para impedir que a empresa seja alvo de compra por uma rival estrangeira.