CEO da Arcelor diz que batalha pode durar seis meses
30-01-2006 12:41 por Canal de Negócios
OPA no aço CEO da Arcelor diz que batalha pode durar seis meses
O presidente executivo do grupo siderúrgico europeu Arcelor, Guy Dole, afirmou hoje que a batalha da Mittal Steel pela aquisição do segundo maior fabricante mundial de aço poderá durar seis meses, à medida que a oposição por parte de políticos e sindicatos aumenta.
«Esta oferta é má para os accionistas, para os trabalhadores, para os clientes e para as comunidades em torno da Arcelor», disse hoje Dole na estação de rádio francesa Europe1. «A questão é que existem duas categorias de aço, o de alta e o de baixa qualidade. A Arcelor produz perfume, ao passo que a Mittal faz água de colónia».
O multimilionário Lakshmi Mittal, que é accionista maioritário da Mittal Steel – maior fabricante mundial de aço, lançou na sexta-feira uma Oferta Pública de Aquisição hostil sobre a Arcelor, no valor de 18,6 mil milhões de euros. Ontem, o conselho de administração da Arcelor recusou essa OPA por unanimidade.
O conselho de administração do grupo europeu recomendou aos seus accionistas que não comprometam os seus títulos dentro da oferta anunciada, sem que seja formalmente apresentada. «A Arcelor e a Mittal Steel não partilham a mesma visão estratégica, o modelo de negócio ou dos valores», refere um comunicado emitido no final de uma reunião do conselho de administração da Arcelor. O conselho de administração da gigante europeia do aço considera que a OPA é «150%» hostil, noticiou o Financial Times citando Guy Dole.
Esta transacção poderá ser a maior de sempre na indústria do aço, eclipsando a própria aquisição da Mittal, no valor de 12,8 mil milhões de euros, da LNM Holdings em 2004. A OPA da Mittal vale 3,5 vezes o EBITDA que a Arcelor registou nos últimos quatro trimestres.
Se o negócio for em frente, a nova empresa terá posições de liderança no NAFTA, UE, Europa Central, África e América do Sul; sinergias no valor de 816,3 milhões de euros; redução da volatilidade através da diversificação geográfica e de produto; 320.000 empregados em todo o mundo; vendas anuais superiores a 56,3 mil milhões de euros e uma produção anual de aço bruto de aproximadamente 115 milhões de toneladas – o que representa uma quota de mercado global de cerca de 10% em volume.
30-01-2006 12:41 por Canal de Negócios
OPA no aço CEO da Arcelor diz que batalha pode durar seis meses
O presidente executivo do grupo siderúrgico europeu Arcelor, Guy Dole, afirmou hoje que a batalha da Mittal Steel pela aquisição do segundo maior fabricante mundial de aço poderá durar seis meses, à medida que a oposição por parte de políticos e sindicatos aumenta.
«Esta oferta é má para os accionistas, para os trabalhadores, para os clientes e para as comunidades em torno da Arcelor», disse hoje Dole na estação de rádio francesa Europe1. «A questão é que existem duas categorias de aço, o de alta e o de baixa qualidade. A Arcelor produz perfume, ao passo que a Mittal faz água de colónia».
O multimilionário Lakshmi Mittal, que é accionista maioritário da Mittal Steel – maior fabricante mundial de aço, lançou na sexta-feira uma Oferta Pública de Aquisição hostil sobre a Arcelor, no valor de 18,6 mil milhões de euros. Ontem, o conselho de administração da Arcelor recusou essa OPA por unanimidade.
O conselho de administração do grupo europeu recomendou aos seus accionistas que não comprometam os seus títulos dentro da oferta anunciada, sem que seja formalmente apresentada. «A Arcelor e a Mittal Steel não partilham a mesma visão estratégica, o modelo de negócio ou dos valores», refere um comunicado emitido no final de uma reunião do conselho de administração da Arcelor. O conselho de administração da gigante europeia do aço considera que a OPA é «150%» hostil, noticiou o Financial Times citando Guy Dole.
Esta transacção poderá ser a maior de sempre na indústria do aço, eclipsando a própria aquisição da Mittal, no valor de 12,8 mil milhões de euros, da LNM Holdings em 2004. A OPA da Mittal vale 3,5 vezes o EBITDA que a Arcelor registou nos últimos quatro trimestres.
Se o negócio for em frente, a nova empresa terá posições de liderança no NAFTA, UE, Europa Central, África e América do Sul; sinergias no valor de 816,3 milhões de euros; redução da volatilidade através da diversificação geográfica e de produto; 320.000 empregados em todo o mundo; vendas anuais superiores a 56,3 mil milhões de euros e uma produção anual de aço bruto de aproximadamente 115 milhões de toneladas – o que representa uma quota de mercado global de cerca de 10% em volume.