Propõe dividendo de 0,42 euros
Lucros da Jerónimo Martins sobem 19,3% em 2005 (act.)
O grupo de distribuição Jerónimo Martins registou resultados líquidos de 110,37 milhões de euros após interesses minoritários em 2005, mais 19,3% face ao exercício antecedente. O conselho de administração vai propor a distribuição de um dividendo bruto de 0,42 euros por acção.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O grupo de distribuição Jerónimo Martins registou resultados líquidos de 110,37 milhões de euros após interesses minoritários em 2005, mais 19,3% face ao exercício antecedente. O conselho de administração vai propor a distribuição de um dividendo bruto de 0,42 euros por acção.
No mesmo período, as vendas consolidadas ascenderam a 3,82 mil milhões de euros, mais 9,5 % que em 2004.
«O ano de 2005 confirmou o sucesso das estratégias seguidas pelas três cadeias de retalho do Grupo- Pingo Doce, Feira Nova e Biedronka- traduzindo-se em fortes desempenhos de vendas», refere o comunicado enviado à CMVM.
As vendas do Pingo Doce cresceram 4,6%, em termos comparáveis enquanto as do Feira Nova aumentaram 2,5%. Na Polónia o crescimento das vendas «like for like» atingiu os 5,4% em moeda local.
O EBITDA, ou cash flow operacional, avançou 1,1%, para 308,32 milhões de euros, anunciou hoje a companhia.
Os encargos financeiros apresentaram uma melhoria, tendo diminuído 8,5% para 46,320 milhões de euros. Esta evolução reflecte a opção da Jerónimo Martins de financiar a operação na Polónia em moeda local, o zloty, o que «embora tenha implicado um acréscimo de encargos financeiros, devido a uma taxa de juro efectiva superior, permite a cobertura natural do risco cambial».
Grupo quer 80 novas lojas na Polónia em 2006
A Jerónimo Martins tem por objectivo abrir 15 novas lojas de retalho em Portugal e 80 na Polónia, de acordo com o comunicado enviado à CMVM.
«Em Portugal, prevê-se atingir taxas de crescimento significativas, o que combinado com ganhos de eficiência no investimento de capital suportará os retornos ao capital investido e permitirá às insígnias fortalecerem a sua posição competitiva no mercado», refere a mesma fonte.
Na Polónia o objectivo do grupo é «manter o elevado ritmo de aberturas e de crescimento de resultados, consolidando a sua posição de liderança no sector».