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MensagemEnviado: 6/12/2005 15:52
por Ulisses Pereira
Há sempre uma "guerra" antes das privatizações, uma vez que, muitas das vezes, os preços dessas mesmas privatizações está dependente do valor das cotações na véspera das mesmas. Ou seja, alguns grandes grupos que querem tomar posições, têm interesse em que as cotações caiam, enquanto o Estado tem todo o interesse em puxar pelas cotações. Por isso, o efeito nunca é claro, embora seja famosa a brutal queda da EDP numa das recentes fazes de privatização no último dia em que o preço de fecho contava para a fixação do preço da privatização.

Um abraço,
Ulisses

MensagemEnviado: 6/12/2005 15:28
por Drummond
:( digam-me se eu estou correcto ou errado, havendo mais uma privatização da edp, os preços da cotação vão descer devido a haver mais acções no mercado, logo a oferta é maior em relação a procura :(
é assim que o mercado custuma se comportar :?:
o que aconteceu com as outras privatizações :?:
obrigado :roll:

Priv da EDP ainda sem valores concretos...

MensagemEnviado: 6/12/2005 15:02
por Infoo
in DEonline

6ª fase de privatização da EDP publicada em 'Diário da República'

A sexta fase de privatização da energética nacional foi hoje publicada em 'Diário da República', num decreto-lei do Ministério das Finanças e da Administração Pública.

Tal como tinha sido anunciado e depois de ter sido aprovado pelo Conselho de Ministros de 29 de Outubro, será privatizado até
cinco por cento do capital social da eléctrica portuguesa, através da venda à "holding" estatal Parpública, que recentemente comprou à Caixa Geral de Depósitos 179 372 198 acções da eléctrica, representativas de 4,9% do capital social.

A Parpública irá depois emitir obrigações convertíveis que serão vendidas aos investidores interessados nesta fase de privatização.

A venda das obrigações convertíveis em acções vai ser liderada pela Caixa Geral de Depósitos (CGD).

O decreto-lei do ministério das Finanças hoje publicado refere ainda que o avanço da operação de privatização está ainda dependente da aprovação em Conselho de Ministros das "condições finais e concretas" do negócio, nomeadamente, a quantidade de acções a vender, o preço de venda, o caderno de encargos e os prazos e condições de permuta das obrigações convertíveis.

O Governo prevê encaixar cerca de 400 milhões de euros com esta privatização.