Julgo que é igualmente importante quer a eficácia da poupança, quer a geração de mais-valias.
No meu caso, procuro alocar uma prestação mais ou menos fixa do meu salário para poupança. Destino-lhe uma % bastante razoável, e sou algo inflexível no respeito da mesma. Haverá situações esporádicas, mas sou por tendência poupadinho, sem ser forreta, julgo.
Por outro lado, sou ambicioso na procura de valorizações. Tenho alguns anticorpos contra ter o dinheiro a render "misérias", e consequentemente prefiro uma exposição elevada ao mercado, com baixa liquidez (em regra inferior a 5%). Contrabalanço este facto não investindo em produtos financeiros agressivos (negoceio apenas acções para médio/longo-prazo, e também fundos de acções). A minha disponibilidade laboral para a negociação de curto-prazo é mínima.
Procuro valorizações anuais entre os 15-30%. Tal equivale, sensivelmente, a duplicar o património cada 3 a 5 anos, ignorando as entradas por poupança. Tenho sido razoavelmente bem sucedido nos meus objectivos.