Dívidas aos bancos são já 118% do rendimento disponível
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ptmasters
Eu compreendo perfeitamente a tua ideia, mas na minha opinião, ainda que o aumento das taxas de juros não melhore nenhum tipo de prestações, de certeza absoluta que a quem só paga a da casa, não vai afectar muito...
Prestações
Duvido muito que quem tem uma taxa de endividamento de 118% e quem vai obter aconselhamento à DECO só tenha a prestação da casa para pagar. Acho que é mais o tipo de família que paga prestações até do, como fui informado recentemente e não duvido que existam casos assim, do aspirador. E do tipo que pedia dinheiro ao banco e se este não emprestava ia então à tal Cofidis, que na altura não era obrigada, ao contrário do que acontece hoje, a verificar se o sujeito a quem se prepara para "vender" dinheiro, tem capacidade financeira para lho "comprar"...
Lembro-me como se fosse ontem de receber uma carta da CGD a propôr o empréstimo de 2 ou 3 mil euros e de ter imediatamente pensado, onde é que isto vai parar? Quem precisa de uma quantia assim, ou vai usá-la para pagar o que já deve ou para "torrar" em inutilidades, tal como está habituado a fazer, até que a coisa fique de tal forma preta, que apareça o desconto directamente no ordenado...
A ideia de criar um pé de meia que represente entre 5 e 6 vezes o rendimento mensal, que a DECO teve tambem é muito boa, gostava é que eles a explicassem melhor, sobretudo aos conjuges que auferem do ordenado mínimo, que pagam a prestação da casa como respeitáveis tugas, durante uma vida inteira e têm os filhos a estudar na Universidade, para serem Doutores, ou pelo menos Bachareis...
Lembro-me como se fosse ontem de receber uma carta da CGD a propôr o empréstimo de 2 ou 3 mil euros e de ter imediatamente pensado, onde é que isto vai parar? Quem precisa de uma quantia assim, ou vai usá-la para pagar o que já deve ou para "torrar" em inutilidades, tal como está habituado a fazer, até que a coisa fique de tal forma preta, que apareça o desconto directamente no ordenado...
A ideia de criar um pé de meia que represente entre 5 e 6 vezes o rendimento mensal, que a DECO teve tambem é muito boa, gostava é que eles a explicassem melhor, sobretudo aos conjuges que auferem do ordenado mínimo, que pagam a prestação da casa como respeitáveis tugas, durante uma vida inteira e têm os filhos a estudar na Universidade, para serem Doutores, ou pelo menos Bachareis...
Melhor do que os bancos ninguém saberá que os juros oscilam, ou seja, sobem e descem de acordo com períodos de desenvolvimento económico.
Sou por isso levado a pensar que os Bancos quando prestam dinheiro devem ter em consideração, como primeiros interessados, na capacidade de pagamento do pedido de credito.
Os concelhos da DECO, demasiado infantis, porquanto o «pé-de-meia» é de consciência própria, ou então vamos todos á falência, dado que a agressividade das próprias entidades bancárias para prestar dinheiro é excessiva.
No entanto a história do endividamento das famílias em Portugal e no Mundo é muito mal contada. Quem se endividou para comparar uma casa,e são uma maioria, eu diria, que não existe nenhuma divida, por quanto os bancos são proprietários da hipoteca. Assim que…
R. Martins
Sou por isso levado a pensar que os Bancos quando prestam dinheiro devem ter em consideração, como primeiros interessados, na capacidade de pagamento do pedido de credito.
Os concelhos da DECO, demasiado infantis, porquanto o «pé-de-meia» é de consciência própria, ou então vamos todos á falência, dado que a agressividade das próprias entidades bancárias para prestar dinheiro é excessiva.
No entanto a história do endividamento das famílias em Portugal e no Mundo é muito mal contada. Quem se endividou para comparar uma casa,e são uma maioria, eu diria, que não existe nenhuma divida, por quanto os bancos são proprietários da hipoteca. Assim que…
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
Dívidas aos bancos são já 118% do rendimento disponível
Famílias pedem conselhos à DECO
As dívidas aos bancos atingem já 118% do rendimento disponível. Subida dos juros agrava situação.
As famílias portuguesas estão de dia para dia mais endividadas e são já mais de 2100 que recorrerem aos gabinetes de aconselhamento da DECO. A subida dos juros em 0,25% vem agora agravar esta situação.
As dívidas aos bancos atingem já 118% do rendimento disponível. É um enorme agravamento de seis pontos em relação ao que se passava no ano passado. O endividamento dos particulares portugueses já era dos mais elevados em termos internacionais, mas a situação está a piorar.
No ano 2000, a DECO prestou aconselhamento a 152 famílias em situação de endividamento. O ano passado, foram mais de 570 famílias que procuraram apoio. E este ano, este número praticamente quadruplicou. Até Setembro, 2123 famílias já tinham recorrido ao aconselhamento especializado da Associação de Defesa dos Consumidores.
A maior fatia das dívidas contraídas é para a compra de casa. Mas existem outros factores como o desemprego ou a má gestão do orçamento. E nestes casos em que as pessoas não conseguem cumprir os seus encargos, o melhor é entrar em contacto com as instituições de crédito.
Para fazer face a imprevistos, a DECO aconselha as famílias a criarem um «pé-de-meia», que represente entre cinco a seis vezes o rendimento mensal.
Por isso, com maiores ou menores dificuldades para poupar algum dinheiro, pode sempre falar com o seu banco para tentar reduzir as prestações.
As dívidas aos bancos atingem já 118% do rendimento disponível. Subida dos juros agrava situação.
As famílias portuguesas estão de dia para dia mais endividadas e são já mais de 2100 que recorrerem aos gabinetes de aconselhamento da DECO. A subida dos juros em 0,25% vem agora agravar esta situação.
As dívidas aos bancos atingem já 118% do rendimento disponível. É um enorme agravamento de seis pontos em relação ao que se passava no ano passado. O endividamento dos particulares portugueses já era dos mais elevados em termos internacionais, mas a situação está a piorar.
No ano 2000, a DECO prestou aconselhamento a 152 famílias em situação de endividamento. O ano passado, foram mais de 570 famílias que procuraram apoio. E este ano, este número praticamente quadruplicou. Até Setembro, 2123 famílias já tinham recorrido ao aconselhamento especializado da Associação de Defesa dos Consumidores.
A maior fatia das dívidas contraídas é para a compra de casa. Mas existem outros factores como o desemprego ou a má gestão do orçamento. E nestes casos em que as pessoas não conseguem cumprir os seus encargos, o melhor é entrar em contacto com as instituições de crédito.
Para fazer face a imprevistos, a DECO aconselha as famílias a criarem um «pé-de-meia», que represente entre cinco a seis vezes o rendimento mensal.
Por isso, com maiores ou menores dificuldades para poupar algum dinheiro, pode sempre falar com o seu banco para tentar reduzir as prestações.
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