Governo afasta hipótese de abandonar «golden-share» na PT
(In Jornal de Negócios)
"O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações afastou hoje a hipótese do Governo português abandonar a «golden-share» que detém na Portugal Telecom.
Mário Lino, que falava no final da comissão de inquérito das Obras Públicas, questionado pelos jornalistas sobre essa possibilidade, afirmou, segundo a Lusa, que «não está a ser estudado».
O governo espanhol anunciou a intenção de abandonar o poder de veto que detém em certas empresas privatizadas e cotadas, tais como a Telefónica, Endesa, Repsol e Ibéria.
Para o ministro português, «cada Governo toma as decisões que deve tomar no momento que deve tomar, e não segue as acções de outro».
Sobre o facto da Comissão Europeia estar a pressionar no sentido dos Estados-membros da União Europeia abandonarem as «golden-share», Mário Lino afirmou apenas: «não recebi nenhuma notificação de Bruxelas».
Analistas têm considerado que a decisão do governo espanhol cria um precedente que Portugal terá de seguir.
A extinção dessas acções preferenciais deverá ainda aumentar a possibilidade ser alvo de uma oferta pública de aquisição.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações defendeu, este mês, que a manutenção das acções preferenciais do Estado na PT tem impedido a compra da operadora portuguesa por uma rival estrangeira.
Mário Lino admitiu que, caso o Estado não tivesse as 500 acções que lhe concedem o direito de veto em algumas matérias, teria de pensar noutras formas de garantir os seus direitos em áreas estratégicas.
O governante lembrou que em França, por exemplo, o governo optou por manter uma maior posição na empresa."
"O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações afastou hoje a hipótese do Governo português abandonar a «golden-share» que detém na Portugal Telecom.
Mário Lino, que falava no final da comissão de inquérito das Obras Públicas, questionado pelos jornalistas sobre essa possibilidade, afirmou, segundo a Lusa, que «não está a ser estudado».
O governo espanhol anunciou a intenção de abandonar o poder de veto que detém em certas empresas privatizadas e cotadas, tais como a Telefónica, Endesa, Repsol e Ibéria.
Para o ministro português, «cada Governo toma as decisões que deve tomar no momento que deve tomar, e não segue as acções de outro».
Sobre o facto da Comissão Europeia estar a pressionar no sentido dos Estados-membros da União Europeia abandonarem as «golden-share», Mário Lino afirmou apenas: «não recebi nenhuma notificação de Bruxelas».
Analistas têm considerado que a decisão do governo espanhol cria um precedente que Portugal terá de seguir.
A extinção dessas acções preferenciais deverá ainda aumentar a possibilidade ser alvo de uma oferta pública de aquisição.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações defendeu, este mês, que a manutenção das acções preferenciais do Estado na PT tem impedido a compra da operadora portuguesa por uma rival estrangeira.
Mário Lino admitiu que, caso o Estado não tivesse as 500 acções que lhe concedem o direito de veto em algumas matérias, teria de pensar noutras formas de garantir os seus direitos em áreas estratégicas.
O governante lembrou que em França, por exemplo, o governo optou por manter uma maior posição na empresa."