Gestores exonerados...
Enviado: 28/11/2005 0:42ocupam novos cargos
Salários e regalias pagos a quadros da CP e Refer
Os administradores da CP e da Refer exonerados pelo ministro das Obras Públicas e Transportes, Mário Lino, já têm novos cargos em empresas do Estado. De acordo com o jornal Correio da Manhã, dos cinco administradores que foram demitidos por "violação dos deveres", três já estão novamente a trabalhar em empresas do Estado.
SIC
Os três gestores que saíram da Refer, por despedimento com justa causa, assumiram cargos na CP. Os administradores ainda não começaram a trabalhar porque estão alegadamente de férias, mas já terão recebido os ordenados e o subsídio de Natal, noticia o Correio de Manhã (CM).
Além dos vencimentos, que rondam os 3800 a quatro mil euros, e do subsídio de Natal de 600 euros, os administradores "dispõem de carro, telemóvel, cartão de crédito e despesas de representação", escreve o jornal.
O administrador da CP igualmente exonerado, António Rosinha, que tinha um contrato válido com a Refer, decidiu renunciar ao cargo, não tendo por isso qualquer função nestas duas empresas. Esclarece ainda que não recebeu qualquer indemnização ou retribuição desde que saiu da CP.
Contratações cruzadas
Os cinco administradores foram exonerados, em Outubro passado, depois de a Inspecção Geral de Finanças ter detectado um esquema ilegal de contratações cruzadas entre a CP e a Refer. A causa de despedimento foi "manifesta inobservância da lei e violação grave e reiterada dos deveres dos gestores públicos".
Apesar da exoneração, ao retomarem novos postos nas empresas "os gestores acabaram por beneficiar em pleno dos actos pelos quais foram despedidos do Estado com justa causa", acrescenta o jornal.
A SIC tentou contactar o Ministério dos Transportes, mas o gabinete de Mário Lino recusa-se a comentar a notícia. Diz apenas que este é um assunto interno das empresas. Empresas essas que pertencem ao Estado.
Salários e regalias pagos a quadros da CP e Refer
Os administradores da CP e da Refer exonerados pelo ministro das Obras Públicas e Transportes, Mário Lino, já têm novos cargos em empresas do Estado. De acordo com o jornal Correio da Manhã, dos cinco administradores que foram demitidos por "violação dos deveres", três já estão novamente a trabalhar em empresas do Estado.
SIC
Os três gestores que saíram da Refer, por despedimento com justa causa, assumiram cargos na CP. Os administradores ainda não começaram a trabalhar porque estão alegadamente de férias, mas já terão recebido os ordenados e o subsídio de Natal, noticia o Correio de Manhã (CM).
Além dos vencimentos, que rondam os 3800 a quatro mil euros, e do subsídio de Natal de 600 euros, os administradores "dispõem de carro, telemóvel, cartão de crédito e despesas de representação", escreve o jornal.
O administrador da CP igualmente exonerado, António Rosinha, que tinha um contrato válido com a Refer, decidiu renunciar ao cargo, não tendo por isso qualquer função nestas duas empresas. Esclarece ainda que não recebeu qualquer indemnização ou retribuição desde que saiu da CP.
Contratações cruzadas
Os cinco administradores foram exonerados, em Outubro passado, depois de a Inspecção Geral de Finanças ter detectado um esquema ilegal de contratações cruzadas entre a CP e a Refer. A causa de despedimento foi "manifesta inobservância da lei e violação grave e reiterada dos deveres dos gestores públicos".
Apesar da exoneração, ao retomarem novos postos nas empresas "os gestores acabaram por beneficiar em pleno dos actos pelos quais foram despedidos do Estado com justa causa", acrescenta o jornal.
A SIC tentou contactar o Ministério dos Transportes, mas o gabinete de Mário Lino recusa-se a comentar a notícia. Diz apenas que este é um assunto interno das empresas. Empresas essas que pertencem ao Estado.