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Enviado:
24/11/2005 17:31
por Ulisses Pereira
Não podemos aceitar que a discussão baixe para o nível que tem caracterizado os últimos posts. Já vai longa e já não se trocam argumentos, apenas acusações.
Post trancado.
Re: xi

Enviado:
24/11/2005 17:29
por Oeiras
Gordon Gekko Escreveu:O que eu sei é que o país não está em condições de sustentar a classe dos professores.....já chega, vão mas é trabalhar em vez de reivindicar, épor causa de previligiados como os profs que portugal também está como está. Com a mentalidade desta classe como pode haver um ambiente de justiça e satisfação no mercado de trabalho?......O ideal era mesmo todos os anos duplicarem os seus salarios e cortar a metade o horario laboral.....Vergonhaaaa!
FIM AOS SINDICATOS
Se não fosse professor pensava a partir deste momento que não fazemos nada, mas olha quem fala assim, é porque não deve ter ido à escola, e desde já tens os meus parabéns por saberes ler e escrever.

Enviado:
24/11/2005 17:29
por Incognitus
E tu, já fizeste a TUA parte?

Enviado:
24/11/2005 17:28
por Incognitus
Adicionalmente, colaborei (sou sócio) no lançamento de uma empresa privada com sucesso, tenho cerca de 11.4% dessa empresa, e só essa empresa gera pouco mais de um ano depois de ter sido aberta, 400 mil euros de impostos para o Estado por ano, e dá emprego a mais de 20 pessoas.
Poder-se-ia dizer que só daí estou a "dar" ao estado a possibilidade de cobrar mais de 40000 euros por ano de impostos, e a criar mais de 2 postos de trabalho.

Enviado:
24/11/2005 17:22
por Incognitus
Ou seja, pago IRS, IRC, IVA, Imposto de Selo, IRS sobre mais valias de imóveis, e por aí em diante.
Provavelmente, fui mais honesto em todas as escrituras que fiz de todas as casas que já comprei na minha vida, do que 95% dos presentes aqui.

Enviado:
24/11/2005 17:21
por Incognitus
Só faço isso, mas não faço isso só para mim, pela minha actividade sou remunerado como um trabalhador por conta de outrém e pago impostos como todos os outros.
Além disso, como já disse, uso significativamente menos os serviços do Estado em relação ao cidadão médio.
...

Enviado:
24/11/2005 17:18
por andraderui
desculpa-me a seguinte pergunta: se só fazes isto (transacionas) e relativamente a essa actividade foges aos impostos (isto dito por ti), afinal que impostos pagas tu??? Dos principais, claro... IRS e Segurança Social???
Atenção: isto não é uma discussão mas apenas uma curiosidade.
1 abraço

Enviado:
24/11/2005 16:54
por Incognitus
Rita, caramba, além disto só olho para o mercado e transacciono. Pensava que isso já era claro. E, claro, leio ... leio ... leio ... leio ...

Enviado:
24/11/2005 16:48
por Rita_cd2001
É surpreendente a frequência de participação de alguns membros neste post.
Participações que terão necessariamente de colidir com a prestação de qualquer profissional. Que empresa pode ter rentabilidade com funcionários como o Senhor Incognitus? É no minimo muito estranho. Mas entendam a minha estupefacção.
Deixei uma participação, que já deve estar perdida neste mas de intervenções, que ainda não teve respostas construtivas
re

Enviado:
24/11/2005 16:47
por Infoo
Gordon, para não me alargar e para não responder à letra...
...tenta perceber o que se passa "no reino da educação em Portugal", e reclama somente do que está mal, e não mandes uns chavões de bitaites generalistas para o ar que só te fazem perder razão onde a possas ter
xi

Enviado:
24/11/2005 16:35
por GRodri
O que eu sei é que o país não está em condições de sustentar a classe dos professores.....já chega, vão mas é trabalhar em vez de reivindicar, épor causa de previligiados como os profs que portugal também está como está. Com a mentalidade desta classe como pode haver um ambiente de justiça e satisfação no mercado de trabalho?......O ideal era mesmo todos os anos duplicarem os seus salarios e cortar a metade o horario laboral.....Vergonhaaaa!
FIM AOS SINDICATOS

Enviado:
24/11/2005 15:41
por maisum_CALD
Eu compreendo o que vais dizendo mas como sabes isso ainda são resquícios da revolução de Abril que foi boa por princípio (acabou com a ditadura) mas muito má sobretudo para as gerações futuras pois deixou uma constituição que praticamente se pode denominar de marxista...
Engraçado quando falas de quando eras desmiolado... Quem não o foi já olhando para trás... Quantas vezes eu quis fazer crer ao meu pai que o comunismo/socialismo era uma coisa boa e não tinha nada de mau...
Bem é melhor ficar por aqui se não aí o pessoal mais nervoso chateia-se
Abraço

Enviado:
24/11/2005 15:39
por Incognitus
Já agora, numa circunstância normal o que aconteceria seria o Estado "pedir" a diferença e por isso o impacto no sector privado não ser tão forte.
Só que a próxima crise real deverá vir precisamente de uma contracção do crédito a nível mundial. QUando a bolha de crédito agora existente no mundo inteiro rebentar, não vão existir muitas entidades a querer emprestar dinheiro.

Enviado:
24/11/2005 15:34
por Incognitus
Quanto ao tal partido de Estado ele acaba por cair com o seu próprio peso... não sem entretanto ser mau para todo o cidadão desse pobre país... mesmo para aqueles que fazem parte dele, Estado...
Sim, a minha opinião é de que isso mesmo acontecerá na próxima crise "real", ou seja, na próxima vez em que o PIB nominal contraia 5-10-20% (20% era uma forte depressão ...).
Porquê?
Porque quando isso acontecer o Estado vai querer o mesmo que quer hoje: não contrair. Ora, como a despesa do Estado é 50% do PIB nacional, numa queda nominal de 10% do PIB os privados teriam que arcar com uma queda de 20% para o Estado não contrair. Numa queda de 20% no PIB, os privados teriam que inchar com uma queda de 40% ...
Quando isso acontecer, obviamente que a totalidade da estrutura social presente implode.

Enviado:
24/11/2005 15:30
por maisum_CALD
Quanto ao tal partido de Estado ele acaba por cair com o seu próprio peso... não sem entretanto ser mau para todo o cidadão desse pobre país... mesmo para aqueles que fazem parte dele, Estado...

Enviado:
24/11/2005 15:28
por Incognitus
Outros exemplos nem se passam com os impostos, mas com a acção reguladora do Estado.
Olha para o que se passou durante anos nas rendas: equivaleu a uma confiscação da riqueza dos donos dos imóveis, entregue por acção do Estado aos inquilinos.
Simplesmente, o Estado não tinha direito de legislar o que legislou, mas fe-lo na mesma.

Enviado:
24/11/2005 15:26
por Incognitus
maisum, nem tanto.
"Confiscar riqueza" também é feito via impostos normais.
Existe pouca razão, por exemplo, para os impostos sobre o rendimento de pessoas singulares serem de taxas progressivas. Isso é uma injustiça para quem ganha mais. Repara que mesmo que a taxa fosse fixa, quem ganhava mais pagava mais, não faz sentido que ela seja progressiva.
Um imposto sobre a propriedade é confiscatório, também. Se a taxa for de 1%, é equivalente a roubarem-te 1/100 da propriedade todos os anos.
Além disso, quando o Estado é despesista com os nossos impostos, a parte em que foi despesista foi uma confiscação que foi feita a quem pagou impostos, e que foi entregue a quem foi compensado acima do que seria num mercado livre ...
E por aí em diante.

Enviado:
24/11/2005 15:21
por maisum_CALD
Incognitus Escreveu:Confiscar a riqueza alheia para beneficiar um grupo de pessoas é uma delas.
Bem isso só acontece numa revolução em que toda a gente perde a cabeça e eu não me referia a maiorias extremistas como a de Lenine/Staline ou extreministas como a Nazi...

Enviado:
24/11/2005 15:14
por Incognitus
Sim e não. Há coisas que mesmo sendo uma maioria a quere-las, a maioria não tem direito de impor, excepto pela força das armas.
Confiscar a riqueza alheia para beneficiar um grupo de pessoas é uma delas. A própria redistribuição de riqueza efectuada pelo Estado tem que ser - e é - uma coisa consensual.
Só que existe uma diferença considerável entre redistribuição de riqueza daqueles que têm para aqueles que precisam, e redistribuição de riqueza do cidadão médio para o cidadão que ganha acima da média.
É por isso que quando eu era um estudante desmiolado, era contra as propinas, mas vejo agora que as propinas são até baixas demais. A Universidade deveria ser SEMPRE paga por quem a frequenta, porque quem acaba um curso tem uma expectativa de ganho económico acima da população em geral. Ora, a população em geral não pode andar a subsidiar quem vai viver melhor que ela.

Enviado:
24/11/2005 15:08
por maisum_CALD
É engraçado verificar é que se o Saramago vivesse em Cuba e não gostasse não poderia nem tentar sair de lá com esse tipo de conversa, eheheh...

Enviado:
24/11/2005 15:05
por maisum_CALD
Estás a falar do voto em branco... Que grande arma... Um verdadeiro cartão encarnado... Mas se as coisas estão mal e a maioria dos cidadãos continua a querer assim não há outra coisa a fazer do que respeitar ou em último caso, para quem tiver possibilidades, procurar outras paragens onde se sinta mais entendido e confortável que é o que muita gente já faz... Olha o caso do Saramago, eheheh.

Enviado:
24/11/2005 14:57
por Incognitus
Eu concordo (sobre a democracia), o meu comentário tem a ver com a opinião de Medina Carreira, em que ele diz que o partido do Estado, se contarmos todos os dependentes, pode já representar a maioria.
Eu postularia ainda que mesmo que não represente, é bem possível que constitua a maioria dos votantes (era interessante ver a taxa de absentismo entre os do partido do Estado, e os que estão fora do partido).

Enviado:
24/11/2005 14:53
por maisum_CALD
Bem não há nenhum sistema perfeito... quanto á democracia como se sabe é uma *****, mas é no fundo o menos imperfeito de todos... penso eu de que.

Enviado:
24/11/2005 14:48
por Incognitus
A possibilidade existe. Mas implementa-la encontraria muita resistência por parte de ambas as corporações.
Eu acredito que por exemplo a justiça poderia resolver 60-80% dos problemas legais em "real time" (como funciona o resto da economia, resolver no próprio dia em que se geram). Se tivessemos uma coisa dessas implementada seria o melhor sistema do mundo por uma margem incrível.
Mas sobre acreditar de isto acontecer? Não acredito muito. Principalmente em regime democrático.

Enviado:
24/11/2005 14:46
por maisum_CALD
Também falas bem... "poderiamos"... mas não acreditas não é?