CALDEIRÃO DE BOLSA

valves Escreveu:É nestas pequenas nuances que a bolsa deixa de ser um lugar fisico e entramos directamente nas questões ´metafisicas e de fé ...

2006 - 9000 pts

2007 - 15000 pts

2008/9 - 25000 pts

Para um índice crescer é preciso que a economia esteja numa fase de expansão pois só assim as empresas crescem e se valorizam.

Nós vimos que em 2005 o nosso PSI já subiu 5%, desde o início do ano, e que a nossa taxa de crescimento parece que se fica pelos 0,4%.
A performance do índice costuma ampliar a performance da economia e vamos supor que é da ordem das 10x a 15x.
(O DAX sobe 20% e os alemães têm um acréscimo do PIB inferior a 2% acho eu)

Se admitirmos este tipo de correlação e como a Comissão Europeia estima crescimentos do nosso PIB de 0,8% em 2006 e 1,2% em 2007 teremos que esperar que o nosso PSIzinho venha a crescer 8-12% e 12-18% nos próximos 2 anos.

Como ainda vamos nos 8035 pontos poderemos esperar atingir:
2006: 8035 x 1,08 = 8677 a 8035 x 1,12 = 9000

2007: 8677 x 1,12 = 9718 a 9000 x 1,18 = 10620

O teu cenário dos 9000 pontos para 2006 parece plausível mas seria uma hipótese máxima.
O teu cenário dos 15.000 pontos para 2007 parece perfeitamente impossível pois corresponderia a +67% num ano e isso só mesmo com algum milagre...


Depois de 2007 se calhar também acaba este Bull que o País não aproveitou...

Mas Vasco, um dia havemos de chegar aos 25.000 pontos, não percas a esperança.
Resta saber se ainda estaremos cá para ver.

Um abraço,
JAS

valves Escreveu:É nestas pequenas nuances que a bolsa deixa de ser um lugar físico e entramos directamente nas questões metafisicas e de fé ...

2006 - 9000 pts

2007 - 15000 pts

2008/9 - 25000 pts

Eu também sou homem de fé, ó Valves, mas estou longe de partilhar esse imenso optimismo para os próximos tempos...

Concordo que deve ainda haver espaço para subidas até Março do próximo ano, sensivelmente, mas faço parte dos realistas que acreditam terminarmos 2006 mais de 8% abaixo dos valores algo elevados em que os índices se devem encontrar no final de Dezembro.

Os famosos ciclos, mai-las ondas e os timings de Fibonacci, têm muito a ver com esta minha visão pouco optimista para o futuro próximo, além de que me fazem muito sentido as previsões ou relatórios sobre a debilidade subjacente da economia americana, que pode muito bem desmoronar-se qual frágil baralho de cartas.

Não falo propriamente em nenhum crash à moda antiga, ao que sei há mecanismos sofisticados para (tentar) prevenir tais desastres, mas apenas de tomar consciência desta simples realidade: não se pode viver indefinidamente acima dos meios, não é possível continuar a gastar e consumir ad eternum mais do que aquilo que se ganha e produz. Pelo menos, esta é uma evidência matemática muito directa que eu posso compreender.

Neste século XXI, creio que o Oriente irá recuperar o papel de farol da civilização, completando-se assim um longo ciclo de milénios: foi aí que surgiram as primeiras civilizações evoluídas que conhecemos e o facho da História, sucessivamente transmitido de Leste para Oeste, de novo regressará ao berço da Humanidade.

Ou, numa perspectiva ainda mais ecuménica, idealista e utópica, talvez nem demore muito tempo a compreendermos que somos todos UM, e as diferenças entre continentes e naçõe se esbatam e haja apenas um Planeta Terra e um 1º Mundo... para TODOS!

Bem, nessa altura a Bolsa - se ainda existir! - terá um carácter muito diferente dos dias de hoje, por certo. Not fear and greed, to each one his own need!

Cooperação e não competição... that's the name of the new winning (future) game!

E como antes do raiar da aurora a noite atinge a máxima escuridão, talvez o dealbar da Utopia exija o renascer do caos, até as novas forças se alinharem na perfeição de um Mundo que descobrirá o mítico Paraíso Perdido... muito em breve a ser vivido!

Paz a todos os Seres, e que a sempiterna Alegria habite as Almas plenamente conscientes da sua divina Eternidade.

I AM... JE SUIS... ICH BIN... IO SONO... YO SOY...

...EU SOU!!!!!!!!!!

And I have always been and I will always be... ME!!!!

Wild and free...

Rui leprechaun

(...for all Eternity! )

valves Escreveu:É nestas pequenas nuances que a bolsa deixa de ser um lugar fisico e entramos directamente nas questões ´metafisicas e de fé ...

Aí, também acendo uma velinha!

Um abraço, valves.

É nestas pequenas nuances que a bolsa deixa de ser um lugar fisico e entramos directamente nas questões ´metafisicas e de fé ...

2006 - 9000 pts

2007 - 15000 pts

2008/9 - 25000 pts

Valves, esse tipo de prognóstico, que até pode ser assertivo, é para mim impensável. Como é possível fazer isso sem bola de cristal (ou tens?). Uma coisa é estar bull, ir para além de 8200 até final do ano (nisso acredito) agora foguetes... Sei lá se vão existir foguetes, eu ponho sempre a hipótese de me estragarem a festa.

valves Escreveu:Totalmente de acordo em relação ao facto de os mercados de acções vão seguir a sua tendencia ascendente de longo prazo não me admiraria nada ver o PSI em 2008/2009 nos 25000 pts

Puxadex esse cenário PSI-20... Só com uma valorização média anual consecutiva de 35% chegávamos a 2009 acima dos 25000. Também estou verde (mas não tanto).

valves Escreveu:Totalmente de acordo em relação ao facto de os mercados de acções vão seguir a sua tendencia ascendente de longo prazo não me admiraria nada ver o PSI em 2008/2009 nos 25000 pts ...

Isso é que é BULL!

Totalmente de acordo em relação ao facto de os mercados de acções vão seguir a sua tendencia ascendente de longo prazo não me admiraria nada ver o PSI em 2008/2009 nos 25000 pts em todo o caso a velocidade a que os indices vão crescer não será igual todos os anos e no caso concreto de 2006 estou plenamente de acordo que o mercado nacional vá subir embora com uma velocidade moderada taxas de crescimento muito baixas isso podem determinar bem como o ciclo das taxas de desemprego que se espere serem de subida até 2007portanto subida para 2006 sim mas talvez não vá subir assim tanto mas claro que vai subir

Boas. Mesmo para quem analisa em termos de longo prazo, eu penso que a interpretação que se pode tirar dos mercados americanos é que os últimos dois anos têm sido de consolidação dos ganhos de 2003. Portanto é de esperar mais subida pelo menos até início de Janeiro. Concordo com o Jarc quando diz que os fundamentais das empresas é que vão definir a tendência dos mercados. Enquanto houver resultados acima das expectativas, eu penso que os mercados não vão tombar. O grande catalisador para este último swing se repararam até foi os dados do crescimento dos States no terceiro trimestre e em termos homólogos, com relatórios a demonstrar que os desastres naturais não tiveram impacto assim como a alta dos preços da energia também não se demonstraram assim tão penalisadores para o crescimento. Parecia que os mercados estavam à espera desse sinal.

Apenas uma opinião minha, agora que toda a multidão está a ficar bullish e já se fala muito na imprensa em máximos dos últimos N anos, eu penso que os mercados vão aliviar um pouco durante uns dias e se calhar quem entrar agora pode sair escaldado. Vamos ver.

Abraço e BN.

Para além da justificação dos gráficos, que o proença até utiliza bem, e por vezes com sucesso, gostava de ver uma interpretação fundamentada desses gráficos. Não reflectirão eles uma cautela em relação ao andamento da economia mundial? Não estaremos a entrar na fase de começar a acreditar? Claro que há os cépticos da globalização, mas enquanto as empresas apresentarem resultados acima das previsões e com lucros que surpreendem pela positiva... Não estou a ver o mercado a penalizar estas empresas.

Sim. No Caldeirão fomos sempre vários a defender o actual "Bull Market" nos últimos meses. Até houve quem chamasse a este site o canto dos bulls...

Um abraço,
Ulisses

fproença Escreveu:fui ver o que se dizia por aqui em março (o Caldeirão tem boa memória) deste ano em que o mercado já registava uma queda anual de 15.97 e há bem pouco tempo no mês de outubro quando o mercado chegou a regirtar um valor negativo de 8,20% em relação ao inicio do ano.

Nessa altura ninguém falava em Bull Market, antes pelo contrário, o mundo ia cair e afinal não caiu, isto faz-me lembrar os ciclos económicos, nas crises está tudo tão mal que nunca mais irá subir, deixa-se de acreditar num País, numa economia, etc. quando está tudo em cima o pensamento é inverso.

Tu deves andar a ler pouco.
Eu sempre continuei a dizer que estávamos em Bull Market.
Está claro que olho mais para o DAX e não apenas para o NAS.

JAS

Fproença, o último Bear

O gráfico que colocaste do NASDAQ é muito enganador..

Volto a dizer para não colocarem gráficos do NASDAQ uma vez que temos a inflação das dezenas de empresas de internet que já não existem mais.. e toda a especulação tecnológica...

Olha para o S&P500, Dow Jones, DAX e outros... contam todos a mesma história, e de como isto é outro Bull Market..

Cumprimentos!

JAS Escreveu:

fproenca Escreveu:Em relação ao longo prazo, sou dos que defendem que estamos numa correcção do Bear Market

De facto deves ser o último dos Bears...

Um abraço e bom fim de semana,
JAS

Hahahah, boa piada JAS, fizeste-me lembrar do filme "O Último Samurai" (um dos melhores de Tom Cruise), mas sabes que não é verdade porque Deus me livre ficar com um titulo durante meio ano quanto mais 3 anos, em termos de investimento (não confundir com análise) para mim um trimestre já é longo prazo

Sendo eu um adepto da análise da evolução das emoções (para mim é o segredo de um bom investidor) fui ver o que se dizia por aqui em março (o Caldeirão tem boa memória) deste ano em que o mercado já registava uma queda anual de 15.97 e há bem pouco tempo no mês de outubro quando o mercado chegou a regirtar um valor negativo de 8,20% em relação ao inicio do ano.

Nessa altura ninguém falava em Bull Market, antes pelo contrário, o mundo ia cair e afinal não caiu, isto faz-me lembrar os ciclos económicos, nas crises está tudo tão mal que nunca mais irá subir, deixa-se de acreditar num País, numa economia, etc. quando está tudo em cima o pensamento é inverso.

Se estamos a falar em longo prazo, tanto no inicio de 2004 em que o mercado fechou o ano no máximo depois o mesmo no final do ano passado que também fechou no máximo e como deverá fechar este ano com novo máximo, para mim está a corrigir o Bear Market na mesma, não é por estar em alta em determinado periodo que se conclui que já estamos num Bull Market, poderemos sim estar no inicio de um Bull Market, mas para tal deve romper a LT verde que assinalei no gráfico, aliás concordo com o "djovarius" quando refere os 61.8% de retracção do bear market e se ultrapassar estes valores podemos ter o índice norte-americano de regresso aos máximos históricos do ano 2000, até lá muita água pode correr debaixo da ponte.

Bom fim de semana e aproveitem bem porque até ao final do ano eu deixo o mercado subir, mas só deixo desta vez por estarmos perto do natal, mas atenção que o mercado é traiçoeiro, nem sempre faz aquilo que todos estão a pensar

fproenca Escreveu:Em relação ao longo prazo, sou dos que defendem que estamos numa correcção do Bear Market

De facto deves ser o último dos Bears...

Um abraço e bom fim de semana,
JAS

A única coisa que podemos ter a certeza é que a fase de distribuição ao povo, a fase do estado líquido, está longe. E com este ritmo de bull não estaremos no bom caminho?
Concordo que os fundos vão apeoveitar o final do ano para esticar a corda, até onde? eis a questão. Essa linha desenhada pelo Proença parece-me muito próxima. Nesta fase trata-se de amparar as vendas, repara que os bull também estão a dominar o petróleo. A menos que surja um imprevisto a minha convicção é que é para continuar.

Em termos de curto prazo estamos a chegar a importantes resistência e não há a menor dúvida que a tendência é ascendente.

Por acaso estava a contar com quedas desde que Nasdaq teve dificuldade em ultrapassar a resistência da zona dos 2180 nos dias 4,7,8,9 curiosamente fez um forte arranque e voltou a ter dificuldades em ultrapassar os 2200 nos dias 11,14,15,16 e ontem lá fez outro arranque, isto é um claro sinal de de força compradora que não deixa o mercado corrigir.

Sabemos que os mercados comportam-se em função da oferta e da procura, e como estamos a assistir a excessiva procura por não haver correcções, então o mercado começa a ficar extremamente "oversold", quero eu dizer com isto que a qualquer momento teremos correcção.

A proximidade do fim do ano e a ância dos gestores de fundos e demais intituições financeiras em obter lucros poderá proporcionar continuação da subida desenfreada, contudo não podemos deixar de reparar que no ano transacto aconteceu exactamente a mesma coisa e depois no inicio do ano seguinte foi o que se viu.

Em relação ao longo prazo, sou dos que defendem que estamos numa correcção do Bear Market, o grafico do Ulisses não apanha ao ano 2000 e como se pode ver no gráfico abaixo a primeira LT rosa indica a queda que durou cerca de 3 anos, depois do corte ainda não corrigiu metade dessa queda daí o facto de eu não considerar quie estamos num Bull Market.

Mudarei de opinião (eu sou como os politicos mudo fácilmente) se o Composite romper aquela LT a verde que tiraria o indice do marasmo que já leva quase 3 anos em que os 2 últimos foram praticamente feitos em lateralização.

Se rompe a LT verde ou não é uma incógnita mas a diminuição daquelas LT's a azul indiciam claramente perda de força quer na sua amplitude como na duração das mesmas, o que me leva a crer que só após transposição das linhas que limitam aquela lateralização (verde por cima azul por baixo) poderemos então ter uma tendência mais explicida de longo prazo. Já agora apesar de poucos ligarem ao MACD destaco a divergência naquele indicador, mas como é pouco inclinada também não parece ser muito forte.

Ainda no que dis respeito à Teoria de Dow ele diz que o mercado tem três fases.
A primeira fase, que ocorre na retomada do crescimento econômico, é caracterizada por compras agressivas por parte de investidores informados.
Na segunda fase, quando os lucros das empresas começam a aumentar, ocorre a acumulação de ações.
Finalmente, na terceira fase o crescimento do mercado é de conhecimento geral e o púlbico tem a impressão de que as ações nunca mais pararão de subir.
Os investidores que compraram na primeira fase agora
realizam os lucros.

Será que aquelas pequenas LT's a azul representam essas três fases em escala menos ? Eu digo escala menos porque os resultados divulgados apesar de positivos não foram muito relevantes e estamos propriamente numa grande euforia, mas estamos perante muita confiança dos Bull's ...

O mercado é quem sabe o que vai acontecer no futuro, até ao final do ano deveremos ter uma replica do que se passou no ano passado, mas no longo prazo, desculpem-me mas eu vejo correcção do Bear Market que iniciou em abril do ano 2000 a visão alargada do gráfico de longo prazo dá outra perpectiva ao assunto.

Abraço e bom fim de semana

alguem vir defender um bear market neste momento é tentar adivinhar topos, no maximo uma correcção

TerraVerde Escreveu:Parece algo que foge à lógica. Afinal, no longo prazo, há sempre muito mais incerteza. O que fará que pessoas necessitem de uma taxa de juro superior para títulos do tesouro a 3 meses do que a 30 anos? Só um agravamento muito substancial, leia-se recessão ou depressão, para os tempos que aí vêm.

Caro TerraVerde, recentemente reparei que a inversão da "Yield Curve" tem sido usada como um novo argumento por parte dos Bears.

Não passam de mais desculpas, daquelas que vejo desde 2003, para tentar argumentarem contra o facto óbvio que vemos, seja pela AT clássica que nos demonstra que tamos num Bull Market clássico segundo a teoria de Dow, seja por indicadores mais recentes.

Até mesmo recentemente a Europa mostra indicações económicas de retoma que em 2003 e 2004 apenas os EUA tinham.

Uma vez que o crescimento económico não está neste momento a acompanhar os índices, poderá ser uma indicação de que o Bull Market pode ainda se prelongar até as economias estarem alinhadas com o que vemos no mercado, nos resultados de certas empresas, etc..

Ulisses,

se não o fizeste, dá uma espreitadela à curva das taxas de juro das obrigações do tesouro norte-americanas.

Neste momento o diferencial entre a taxa de juro a 3 meses e a 30 anos é muito pequena. Estamos a um pequeno passo de ficarmos com uma curva invertida de taxas, isto é, a taxa de 3 meses maior do que a de 1 ano, maior do que a de 5, esta por sua vez maior do que a de 10 e 30.

Parece algo que foge à lógica. Afinal, no longo prazo, há sempre muito mais incerteza. O que fará que pessoas necessitem de uma taxa de juro superior para títulos do tesouro a 3 meses do que a 30 anos? Só um agravamento muito substancial, leia-se recessão ou depressão, para os tempos que aí vêm.

Sempre que a tal curva invertida aconteceu no passado, momentos difíceis vieram a seguir. Agora não deverá ser excepção.

Podem sempre procurar no google por "inverted yield curve".

Cumprimentos,

Viva,

Pela 3ª vez este ano estamos na zona importante do SPX.
Estamos mesmo à beira de atingirmos os 61.8% de retracção do bear market entre 2000 e 2002 !!

Se o par ultrapassar estes valores e se eles passarem a ser suporte, podemos ter o índice norte-americano de regresso aos máximos históricos do ano 2000.
Afinal, falta uma subida de 25 - 27% para que tal seja atingido. Poderia ser atingido em cerca de 2 anos sem grande escândalo...


Abraço

dj

Faltaram os gráficos do S&P...

Penso que é a altura ideal para dar seguimento a este tópico, depois de ontem o Nasdaq ter quebrado o seu máximo dos últimos 4 anos.

Tal como referi nos posts anteriores deste tópico, o facto de constantemente aparecerem várias pessoas a dizerem que o mercado está num topo apenas dá mais força a este "Bull Market" que muitos continuam estranhamente a insistir que é apenas uma correcção ao anterior "Bear Market". Já lá vão mais de 3 anos e fortes valorizações...

Em termos de médio/longo prazo mantenho o meu optimismo que venho defendendo há bastante tempo. Os gráficos mostram um "Bull Market" imaculado e não há razões para não lhe dar crédito.

Em termos de curto prazo, tenho a sensação que um novo máximo no S&P poderá trazer uma convicção demasiado generalizada que o caminho só pode ser o das subidas o que é perigoso. Por isso, acredito num cenário de novo máximo dos últimos anos no S&P (1245), um pequeno esticão e depois uma pequena correcção, de forma a ser criada a sensação de um falso "breakout" e a esfriar os ânimos dos touros e voltar a ver os ursos clamarem por um duplo (ou triplo, conforme as perspectivas) no S&P. Depois disso, estariam reunidas as condições ideiais para mais uma viagem ascendente liderada pelos resistentes touros.

Um abraço,
Ulisses Pereira, gestor de carteiras

Olá Costarios.

De facto, os índices atingem as resistências muito próximos de estarem "sobrecomprados", o que lhes vai dificultar quebrarem resistências tão importantes. O cenário que considero mais interessante para os touros seria uma consolidação junto às resistências antes do grande ataque. Mas também acontece várias vezes uma ruptura da resistência, com um "Pull back" para essa zona e nesse "pull back" os índices acabam por aliviar os indicadores e reganhar forças para regressarem às subidas, sobretudo por muitos investidores começarem a temer um falso "breakout" e esses movimento de correcção afastar algumas mãos fracas.

Para mim, quanto mais vezes os índices testarem uma resistência, mais inevitável se torna a sua ruptura. Quádruplos topos são muito raros e testes às resistências, vão tornando-os mais vulneráveis e criando "setups" perfeitos para os touros.

Um abraço,
Ulisses

Ulisses, pude reparar pelos teus gráficos que o Nasdaq e o S&P estão cada vez mais próximos das tais resistências horizontais que indicaste. Estas zonas de resistência correspondem aos máximos históricos dos últimos anos (dos últimos 3 ou 4 anos, pelo menos).

Também é fácil repararmos no S&P de que esta zona de resistência já foi testada 2 vezes sem sucesso (no Nasdaq o cenário é ligeiramente diferente), portanto, acredito que as próximas semanas (ou dias, a depender dos ânimos dos bulls de plantão) assistiremos a um teste decisivo sobre o teu "Bull Market".

Os índices estão bem "esticados" e há semanas que não assistimos a uma correcção. Achas que, mesmo assim, os índices terão força para romper com as tais zonas de resistência horizontal, nomeadamente o S&P (será o terceiro teste desde índice em 4 meses)?