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Alemão HBV e italiano Unicredito «expulsam» banco
BCP sem capacidade financeira para sobreviver na Polónia
[ 2005/10/25 | 18:08 ]
O BCP, maior banco privado português, poderá ser obrigado a abandonar o negócio da Polónia, caso a fusão dos bancos Pekao e BPH receba a provável luz verde do regulador polaco, o que deverá acontecer já na próxima semana. A concorrência poderá ser fatal para os resultados do banco no país.
É que caso esta fusão avance está criada a maior instituição financeira polaca, que estará sob controlo do maior banco do espaço europeu, o resultante da fusão entre o Unicredito de Itália e o alemão HBV. O Unicredito é dono de 53% do capital do Pekao, o segundo maior banco polaco, e o HBV detém 71% do capital do BPH, o terceiro banco da Polónia. Desta forma, o poderio financeiro desta nova instituição criará grandes dificuldades a todos os outros players no mercado polaco, adiantas o site «The Business».
E como se não chegasse, fontes citadas pelo «The Business» dizem que o banco holandês ING e o belga KBC, dois dos mais importantes players internacionais na Polónia, se preparam para dificultar a vida ao colosso italiano/alemão, já que ambos querem permanecer na Polónia. A concorrência não termina aqui, com o Citigroup a dar sinais de dar luta antes de ceder e abandonar a Polónia. As dificuldades não param de crecer.
De fora, diz o «The Business», parecem ficar os «players mais fracos», nos quais incluem o BCP e o irlandês AIB, que deverão optar por «abandonar a Polónia», adianta a publicação citando fontes do mercado.
Isto, um dia depois do presidente do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, ter dito que queria que 33% dos resultados do banco a que preside venham de operações fora de Portugal até 2008
Reformas antecipadas apra 1.100 pessoas
BCP avança com corte de custos a antecipar derrota na Roménia
[ 2005/10/21 | 18:53 ]
A intenção do Millennium bcp de comprar o Banco Comerciala Romania (BCR) não deverá passar disso mesmo. Uma intenção. Prova disso é o anúncio de um plano de reformas antecipadas no valor de 250 milhões de euros. É que, segundo um analista contactado pela Agência Financeira, o BCP não tem dinheiro para as duas coisas.
A operação Roménia poderá mesmo estar na base das recentes desvalorizações das acções do maior banco privado português que desde um máximo do ano de 2,39 euros, conquistado no passado dia 5 de Outubro, passou para os 2,22 euros de hoje. Em termos percentuais, os títulos do banco já derraparam mais de 7% em menos de um mês.
«As quedas recentes têm a ver com um movimento de correcção dos títulos até porque o BCP sabe que não vai ganhar a Roménia, ou não teriam anunciado o plano de reformas antecipadas no valor de 250 milhões de euros. Não têm dinheiro para das duas coisas», diz um analista que preferiu não ser identificado.
Certo parece ser que o investimento seria muito pesado. «É um activo muito caro. Estamos a falar de um activo com um market cap entre 2,2 e 3 mil milhões . É muito dinheiro. A capitalização bolsista do BCP deve andar à volta dos 7,6 mil milhões . Por isso estamos a falar de quase 40% do market cap do BCP», explica um analista que não vê com bons olhos a operação.
Sobre o plano de reformas, tudo indica que serão cerca de 1 . 100 os trabalhadores a serem abrangidos pelos 250 milhões anunciados para esse efeito pelo Presidente da instituição, Paulo Teixeira Pinto.
Pelo menos são estas as contas de um analista contactado pela Agência Financeira. «Se tivermos em conta o que eles gastaram com as reformas no ano passado v ezes o número de pessoas que foram abrangidas, com um investimento de 250 milhões, o plano de reformas antecipadas anunciado deverá atingir 1.100 pessoas».
A confirmarem-se as estimativas, este número sairá ligeiramente acima do avançado há cerca de duas semanas pelo jornal «Diário Económico», que citava alguns analistas que diziam que «o cenário que está em cima da mesa aponta para uma redução de mil trabalhadores até ao final deste ano» e que seria «estranho» que este processo afectasse menos de 1.000 pessoas.
As acções do BCP fecharam esta sexta-feira a cair 0,90% para 2,21 euros.