Nós e os Americanos...
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Antes de mais sou favorável à transparência, concordo com muita coisa que foi dito, o que não se pode é comparar com a frade de WordCom, não tem nada a ver ...
A grande diferença e é aqui que insisto, é que no caso que se passou nos EUA a Empresa faliu e faliram outras que estavam dependentes, por sua vez desencadeou forte queda generalizada das bolsas, aqui nenhum banco irá falir nem irá provocar "estragos" no mercado, o que está em causa não é aumentar ficticiamente os resultados, antes pelo contrário, a ser verdade que foi noticiado os lucros foram maiores e desviados.
Eu não ponho em causa o direito de liberdade de expressão, para mim a nossa liberdade conquistada com o 25 de abril é algo que deve ser intocável, o que sou é contra deturpações das noticias que ter ou não segunads intenções e que podem levar o pequeno investidor menos informado a vender as suas acções a pensar que Portugal vai passar uma fase semelhante ao que se passou nos EUA (está-me no sangue defender sempre o pequeno investidor)
Na maioria das vezes é mais perigoso quem comenta uma noticia do que o jornalista que a faz, cada um intepreta à sua maneira e até aí tudo bem, o problema é quando essa intepretação se torna pública como se fosse a própria noticia original, deve haver liberdade de expressão sim senhor, mas deves reconhecer que também é muito fácil via blogs "estragar" a vida a alguém ...
Já que estamos numa de emails e para descomprimir um pouco, deixo aqui outro email que também recebi mas este é real, pelo menos a tebela anexa é !
A grande diferença e é aqui que insisto, é que no caso que se passou nos EUA a Empresa faliu e faliram outras que estavam dependentes, por sua vez desencadeou forte queda generalizada das bolsas, aqui nenhum banco irá falir nem irá provocar "estragos" no mercado, o que está em causa não é aumentar ficticiamente os resultados, antes pelo contrário, a ser verdade que foi noticiado os lucros foram maiores e desviados.
Eu não ponho em causa o direito de liberdade de expressão, para mim a nossa liberdade conquistada com o 25 de abril é algo que deve ser intocável, o que sou é contra deturpações das noticias que ter ou não segunads intenções e que podem levar o pequeno investidor menos informado a vender as suas acções a pensar que Portugal vai passar uma fase semelhante ao que se passou nos EUA (está-me no sangue defender sempre o pequeno investidor)
Na maioria das vezes é mais perigoso quem comenta uma noticia do que o jornalista que a faz, cada um intepreta à sua maneira e até aí tudo bem, o problema é quando essa intepretação se torna pública como se fosse a própria noticia original, deve haver liberdade de expressão sim senhor, mas deves reconhecer que também é muito fácil via blogs "estragar" a vida a alguém ...
Já que estamos numa de emails e para descomprimir um pouco, deixo aqui outro email que também recebi mas este é real, pelo menos a tebela anexa é !
[/quote]ESCANDALOSO!!!
Porque é preciso ter os jornalistas na mão....
Vejam a escandaleira deste governo!!!
O subsistema de saúde destes pardais é INTOCÁVEL!
A caixa de previdência e abono de família dos jornalistas
é dirigida por uma comissão administrativa cuja presidente
é mãe do ministro António Costa (Maria Antónia Pala Assis Santos).
O inefável Ministro José António Vieira da Silva declarou em Maio
último que esta caixa manteria o mesmo estatuto!
Regalias e compensações muito superiores às vigentes na função pública,
SNS e os outros subsistemas de saúde. É só consultar a tabela anexa....
Mas este escândalo não será divulgado pela comunicação social, pelo há que o
divulgar ao máximo por esta via!
Vejam tabela anexa
- Anexos
-
- 23_Tabela de reembolsos2 (1).png (20.14 KiB) Visualizado 370 vezes
"Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabilizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte" (Art. 485º do Código Civil)
Diário Económico
Editorial
2005-10-21 14:00
O prémio e o risco
Pedro Marques Pereira
Se, como foi referido pela Procuradoria-geral da República, os esquemas de evasão fiscal e eventual branqueamento de capitais que levaram as autoridades judiciais a fazer rusgas a alguns dos principais bancos da nossa praça provocaram rombos na ordem dos milhares de milhões de euros aos cofres da República, é difícil acreditar que os sinais não tenham sido detectados mais cedo.
Em primeiro lugar pelos próprios bancos, que com ou sem culpa terão dado uma ajuda na montagem da cascata de ‘holdings’ e empresas sedeadas em ‘off-shores’ que ajudavam os autores dos crimes a esconder o rasto. Depois, pelas autoridades de supervisão, que deviam acompanhar de perto as instituições que tutelam mas que, aparentemente, só se aperceberam da gravidade da situação quando ela saltou para as páginas dos jornais.
É enorme a pressão colocada sobre as empresas para mostrarem resultados, e os bancos estão na linha da frente na prospecção de novos filões de rendimento quando o mercado não cresce. Alguns demasiado claros, como a febre das comissões, mesmo em operações em que o custo de execução caiu para perto do zero com a generalização dos sistemas electrónicos, como o Multibanco ou a Internet. Outros, por túneis mais cinzentos, guiados por batalhões de advogados especializados em áreas como a chamada optimização fiscal, que consiste em aproveitar a margem demasiado ténue e esburacada da lei para retirar as migalhas que podem do bolo do IRC para o seu próprio prato. É perfeitamente legítimo que aproveitem estas vantagens, desde que não passem para o lado errado da fronteira.
A regra mais básica da banca, no crédito à habitação como nas frenéticas salas de mercados, é que o risco é proporcional ao prémio. Em Portugal, como em qualquer país do mundo, os prémios proibidos são astronómicos. O risco de se ser apanhado, é quase nulo. É por isso fácil fechar os olhos a esquemas de legalidade duvidosa se as comissões valerem a pena, nem que seja para evitar que o prémio vá parar ao banco do lado.
Não é conhecida, neste ponto, a responsabilidade efectiva dos bancos que estão no centro da polémica. Terão sido ingénuos, negligentes, coniventes ou pró-activos nos alegados esquemas de corrupção? Espera-se que inocentes. Mas acima de tudo, espera-se que tudo se esclareça sem margem para dúvidas. Até para que o risco passe a estar alinhado com o prémio.
pmpereira@economicasgps.com
no seguimento desta discussão acrescento um comentário do Pacheco Pereira, retirado do seu blog
Há uma coisa que a comunicação social fora da rede ainda não percebeu, ou não quer perceber. É que não vale a pena fazer de conta que certas questões levantadas pelos blogues, quando são sensatas, favorecem o espaço público, e implicam uma exigência legítima de esclarecimento, não desaparecem por si. É completamente contraproducente, e só amplia o significado da causa, por micro que seja, ignorá-las.
Podem dizer que só uma pequena minoria das pessoas que lê jornais, lê os blogues. É verdade. Mas as pessoas que os lêem estão no centro da opinião que conta e são multiplicadores naturais. Uma micro-causa com sentido funciona como um vírus, e, ou há remédio e o vírus morre, ou a infecção gera um novo estado de coisas, um novo pool genético, por eliminação. A comunicação social tradicional já não controla sozinha o debate público, cada vez mais é a simbiose entre os diferentes modos de comunicar (incluindo os blogues, mas não só) que conta. Viu-se com a OTA (e se calhar ainda se vai ver mais se o governo não cumprir a promessa, ou a montanha parir o "ridículo ratinho" da fábula) e vê-se com a exigência de esclarecimento ao Público.
Meus caros jornalistas, sejam bem-vindos ao admirável mundo novo do alargamento do espaço público. Apesar de todos os seus defeitos, os políticos já lá estavam. Contra a sua vontade, mas é assim que as coisas mudam. Para todos.
Pacheco Pereira
fproenca Escreveu:Infelizmente escreve-se nos Blogs o que vem à cabeça, basta estar a dormir e ter um sonho qualquer que se depeja num site, e com o tempo estes pequenos comentários podem passar a sérios boatos, como foi o caso do que ontem o ktm450sx deixou aqui intitulado de "Um Crime (por Miguel Sousa Tavares)"
Esse "caso" foi imediatamente negado e esclarecido
Á primeira vista e pelo que correu nos emails, pensou-se que Miguel Sousa Tavares tinha escrito tudo, afinal parte foi acrescentada, não sei se é verdade ou mentira,
Existe um estudo comparativo entre os 2 aeroportos elaborado por um "especialista" e disponivel no site http://www.maquinistas.org/ , esse estudo originou um comentário ( um resumo dos tópicos principais) no blog http://ablasfemia.blogspot.com/, esse comentário foi depois copiado e adulterado e começou a circular por email, recentemente o autor do comentário no blog esclareceu que as referências a MST e a Soares foram acrescentados ao seu texo inicial
o que ponho em causa é alguém ter o "poder" de deturpar o qu eoutra pessoa escreve e depois espalhar, deveria haver penalizações para quem gere o site, aqui no Caldeirão os Administradores têm muito trabalho a moderar o que nós escrevemos, é muito fácil abrir sites o problema é modera-los, eu sei do que falo ...
queres dizer que tu pões em causa o direito de liberdade de expressão ?
a caldeirão pode eliminar msg pq o site é deles, tem esse direito e eu aceito, agora se eu tivesse o meu site era o que faltava virem-me dizer o que posso escrever ou não
No que diz respeito à noticia, não se deve comparar nem associar o escandalo na WorldCom com as inspecções que estão a fazer a alguns bancos, uma coisa é falsear a contabilidade outra coisa é procurar forma de pagar menos impostos ou tentativa de "branqueamento" de capitais.
Se calhar o autor do texto tenta alertar as pessoas para o perigo da fuga de capitais e fuga de impostos, mas nunca pode comparar com a fraude da WordCom, é preciso ter muito cuidado com o que se escreve sob pena de penalizar ou prejudicar as Instituições e consequentemente os investidores, é preciso lembrar segundo a nossa legislação até prova em contrário todos estão inocentes.
a minha interpretação do texto é que nos US eles promovem a economia de mercado e o respeito pela leis, e que quando alguma empresa ( por mais poderosa que seja ) viola a lei, existe uma certeza que será punida ....em Portugal fica-se muitas vezes com a sensação que algumas pessoas, empresas, corporações...estão acima da lei e nunca são punidas
é verdade que até prova em contrário todos estão inocentes...mas e se houver interesse(ou poder) em não se provar nada ?
os nossos mecanismos de investigação e justiça têm capcidade para descobir a verdade, doa a quem doer, como parece ser o caso dos US ?
Cps
Infelizmente escreve-se nos Blogs o que vem à cabeça, basta estar a dormir e ter um sonho qualquer que se depeja num site, e com o tempo estes pequenos comentários podem passar a sérios boatos, como foi o caso do que ontem o ktm450sx deixou aqui intitulado de "Um Crime (por Miguel Sousa Tavares)"
Á primeira vista e pelo que correu nos emails, pensou-se que Miguel Sousa Tavares tinha escrito tudo, afinal parte foi acrescentada, não sei se é verdade ou mentira, o que ponho em causa é alguém ter o "poder" de deturpar o qu eoutra pessoa escreve e depois espalhar, deveria haver penalizações para quem gere o site, aqui no Caldeirão os Administradores têm muito trabalho a moderar o que nós escrevemos, é muito fácil abrir sites o problema é modera-los, eu sei do que falo ...
No que diz respeito à noticia, não se deve comparar nem associar o escandalo na WorldCom com as inspecções que estão a fazer a alguns bancos, uma coisa é falsear a contabilidade outra coisa é procurar forma de pagar menos impostos ou tentativa de "branqueamento" de capitais.
Se calhar o autor do texto tenta alertar as pessoas para o perigo da fuga de capitais e fuga de impostos, mas nunca pode comparar com a fraude da WordCom, é preciso ter muito cuidado com o que se escreve sob pena de penalizar ou prejudicar as Instituições e consequentemente os investidores, é preciso lembrar segundo a nossa legislação até prova em contrário todos estão inocentes.
Cps
Á primeira vista e pelo que correu nos emails, pensou-se que Miguel Sousa Tavares tinha escrito tudo, afinal parte foi acrescentada, não sei se é verdade ou mentira, o que ponho em causa é alguém ter o "poder" de deturpar o qu eoutra pessoa escreve e depois espalhar, deveria haver penalizações para quem gere o site, aqui no Caldeirão os Administradores têm muito trabalho a moderar o que nós escrevemos, é muito fácil abrir sites o problema é modera-los, eu sei do que falo ...
No que diz respeito à noticia, não se deve comparar nem associar o escandalo na WorldCom com as inspecções que estão a fazer a alguns bancos, uma coisa é falsear a contabilidade outra coisa é procurar forma de pagar menos impostos ou tentativa de "branqueamento" de capitais.
Se calhar o autor do texto tenta alertar as pessoas para o perigo da fuga de capitais e fuga de impostos, mas nunca pode comparar com a fraude da WordCom, é preciso ter muito cuidado com o que se escreve sob pena de penalizar ou prejudicar as Instituições e consequentemente os investidores, é preciso lembrar segundo a nossa legislação até prova em contrário todos estão inocentes.
Cps
"Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabilizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte" (Art. 485º do Código Civil)
Nós e os Americanos...
A encruzilhada
Quinta-feira, Outubro 20, 2005
Tomemos um caso banal...
A companhia americana WorldCom, no ano de 2001, martelava de tal ordem os seus livros de contabilidade que conseguiu esconder da bolsa de valores e dos accionistas, prejuízos graves e sérios, transformando-os até em… lucros! O processo, aparentemente era do mais simples que podia haver e era ensinado nas escolas de gestão, para mostrar o que não se deve fazer: tratar como bons investimentos de capital, as corriqueiras despesas correntes! Estas despesas decorrentes de operações normais, digamos assim em linguagem corrente, deveriam subtrair-se aos resultados anuais positivos, em cada ano. As despesas de capital poderiam sê-lo ao longo de vários anos e às pinguinhas. Os executivos da WorldCom iludiram este esquema e falsificaram a contabilidade.
O esquema ludibriou até os peritos em consultadoria financeira da Arthur Andersen que eventualmente se deixaram enganar. A manipulação destes números, feita pelos responsáveis da WordCom, conduziu a uma fraude gigantesca na contabilidade da empresa, com valores que rondaram os 4 biliões de dólares ou até mesmo mais do dobro dessa importância segundo outras contas (números americanos da Time de 8/7/2002) e a fraude denunciada publicamente em Junho de 2002, conduziu a empresa para um processo de falência um mês depois e a prejuízos de milhões para os investidores.
As investigações da entidade oficial para estes assuntos, a SEC (Securities and Exchange Commission), uma espécie de watchdog dos americanos, equivalente à nossa CMVM, deixaram um pouco a desejar e o papel do então director Harvey Pitt foi abertamente questionado. A Time de 8/7/2002, descrevia esse papel como sendo o de alguém que ficou rico a defender as industrias que então passou a supervisionar; alguém que apareceu no cargo prometendo mundos e fundos de compreensão e atenção, respeito e cooperação para com os supervisionados; alguém que se encontrou em privado com os seus antigos clientes enquanto estes estavam a ser investigados.
Os apontados responsáveis pela fraude, entre os quais o CEO Bernard Ebbers, arriscavam-se a trinta anos de cadeia por causa da manipulação dos números nos livros da contabilidade. 30 anos! Em Março de 2005, Ebbers foi considerado culpado pela fraude ( ver o artigo da Forbes, dramático qb) e em Julho de 2005 foi condenado a 25 anos de cadeia, definitivamente. Nunca admitiu culpa e negou os factos, remetendo tudo para pequenas irregularidades e negligências pequenas de funcionários… Ah! Em Novembro de 2002, Harvey Pitt demitiu-se da SEC.
Compare-se agora com o panorama português...
Há suspeitas gravíssimas que o sistema bancário português na sua essência foi atacado por uma espécie de vírus que permitiu que largas somas de dinheiro passassem à margem do sistema bancário legal e fossem parar a paraísos fiscais.
A fraude que tem também nomes feios como fraude fiscal e ainda mais feios como branqueamento de capitais, punidos com penas de prisão de mais de meia dúzia de anos ( os brandos costumes portugueses…) é extensa e abrange, segundo tudo indica pelo que se vai sabendo através das habituais e inevitáveis fugas ao segredo de justiça veiculadas por jornais, pessoas importantes da estrutura bancária portuguesa.
É altura para perguntar?! Que país e que democracia temos e queremos?
Um que seja tomada a sério e seja respeitado internacionalmente?!
Então, haverá que tomar em consideração as leis que temos; o processo penal que temos e a experiência muito negativa nestes domínios em que toda a gente que tem poder e dinheiro a valer e é acusada se safa invariavelmente; ou porque consegue tapar logo, como fazem os gatos; ou porque se escondem e ninguém os consegue descobrir porque ninguém tem verdadeira vontade.
É tempo de reflectir.
http://grandelojadoqueijolimiano.blogsp ... lhada.html
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