Lucros do Banco BPI aumentam 15%
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Lucros do Banco BPI aumentam 15%
Lucros do Banco BPI aumentam 15% com Angola a impulsionar (act)
O Banco BPI anunciou hoje que os resultados líquidos dos primeiros nove meses deste ano aumentaram 15% para 158 milhões de euros, um valor que saiu em linha com as estimativas dos analistas. O crescimento do contributo da actividade do BPI em Angola suportou o aumento dos lucros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Acções do BPI em seis meses
O Banco BPI anunciou hoje que os resultados líquidos dos primeiros nove meses deste ano aumentaram 15% para 158 milhões de euros, um valor que saiu em linha com as estimativas dos analistas. O crescimento do contributo da actividade do BPI em Angola suportou o aumento dos lucros.
Os resultados líquidos obtidos nos primeiros nove meses deste ano comparam com o valor pró-forma de 137,1 milhões de euros obtido em igual período do ano passado. O lucro por acção cresceu para 20,8 cêntimos. Ao lucro registado equivale uma rendibilidade de capitais próprios de 20,9%.
Analistas contactados pela Reuters aguardavam lucros entre 143,3 e 163,2 milhões de euros, com a média das previsões a apontar para 157,4 milhões de euros, com o crescimento a ser suportado pelo aumento do contributo de Angola, que já tem um peso de 20% no banco.
O produto bancário cresceu 10,1% para os 665,5 milhões de euros, a margem financeira aumentou 8,5% para os 404,4 milhões de euros, enquanto as comissões subiram 6,8% para 203,1 milhões de euros.
Na sua actividade em Portugal os lucros aumentaram 11% para 127,7 milhões de euros, representando 81% do total, sendo que o restante tem origem sobretudo no BFA, unidade angolana do BPI.
Na actividade internacional os lucros cresceram 37,5% para 30,3 milhões de euros e a margem financeira registou uma expansão de 64,9%.
Os custos de estrutura do BPI evoluíram abaixo das receitas, com um crescimento de 2,6% para 387,3 milhões de euros, também neste caso com os negócios internacionais a registarem uma evolução mais expressiva, de 23,5%, «reflectindo o forte crescimento da actividade do Banco de Fomento Angola», explica o BPI.
«Essa progressão dos custos, conjugada com o aumento dos proveitos em 10,1% permitiu que o indicador «custos de estrutura em percentagem do produto bancário» evoluísse favoravelmente, de 62,5% nos primeiros nove meses de 2004, para 58,2%, nos primeiros nove meses de 2005», acrescenta.
A contribuir para a melhoria dos lucros esteve também o facto de este ano o BPI não ter registado os custos de 16,2 milhões de euros com reformas antecipadas verificadas em 2004.
Crédito cresce
O crédito concedido pelo BPI, nos primeiros nove meses deste ano, cresceu 9,2%, atingindo 20,09 milhões de euros, com o crédito em Portugal a aumentar 8,6% e o da actividade internacional a subir 62%.
A carteira de crédito à habitação cresceu 6,5% e o crédito a empresários e negócios cresceu 12%, ambos relativamente a Setembro de 2004. No recurso de clientes o BPI registou um crescimento de 8,9%.
Segundo o BPI, em 30 de Setembro de 2005, o rácio de crédito a Clientes (consolidado) vencido há mais de 90 dias ascendia a 1,4% e a respectiva cobertura por provisões situava-se em 126%. O rácio de crédito em incumprimento era de 1,4%.
As imparidades para crédito ascenderam a 52,9 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2005, abaixo do período homólogo, enquanto as imparidades para títulos e participações financeiras ascenderam a 32,4 milhões de euros.
Mais valia potencial de 60 milhões do BCP
Foram reconhecidas, nos primeiros nove meses de 2005, imparidades de 24,3 milhões de euros relativos à participação na Portugal Telecom (entretanto alienada) e 4,2 milhões de euros relativos à participação na Impresa.
No final de Setembro de 2005, as mais valias potenciais líquidas em participações registadas na carteira de acções (BCP, Cofiona, Ibersol e Impresa) disponíveis para venda ascendiam a 77,8 milhões de euros.
Só no BCP, onde é o segundo maior accionista, o BPI tem uma potencial mais valia de 60,6 milhões de euros.
No final de Setembro de 2005, o rácio de requisitos de fundos próprios, calculado de acordo com as regras do Banco de Portugal, situava-se em 118% e o Tier I em 7,3%.
As acções do BPI fecharam a subir 1,4% para os 3,62 euros.
O Banco BPI anunciou hoje que os resultados líquidos dos primeiros nove meses deste ano aumentaram 15% para 158 milhões de euros, um valor que saiu em linha com as estimativas dos analistas. O crescimento do contributo da actividade do BPI em Angola suportou o aumento dos lucros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Acções do BPI em seis meses
O Banco BPI anunciou hoje que os resultados líquidos dos primeiros nove meses deste ano aumentaram 15% para 158 milhões de euros, um valor que saiu em linha com as estimativas dos analistas. O crescimento do contributo da actividade do BPI em Angola suportou o aumento dos lucros.
Os resultados líquidos obtidos nos primeiros nove meses deste ano comparam com o valor pró-forma de 137,1 milhões de euros obtido em igual período do ano passado. O lucro por acção cresceu para 20,8 cêntimos. Ao lucro registado equivale uma rendibilidade de capitais próprios de 20,9%.
Analistas contactados pela Reuters aguardavam lucros entre 143,3 e 163,2 milhões de euros, com a média das previsões a apontar para 157,4 milhões de euros, com o crescimento a ser suportado pelo aumento do contributo de Angola, que já tem um peso de 20% no banco.
O produto bancário cresceu 10,1% para os 665,5 milhões de euros, a margem financeira aumentou 8,5% para os 404,4 milhões de euros, enquanto as comissões subiram 6,8% para 203,1 milhões de euros.
Na sua actividade em Portugal os lucros aumentaram 11% para 127,7 milhões de euros, representando 81% do total, sendo que o restante tem origem sobretudo no BFA, unidade angolana do BPI.
Na actividade internacional os lucros cresceram 37,5% para 30,3 milhões de euros e a margem financeira registou uma expansão de 64,9%.
Os custos de estrutura do BPI evoluíram abaixo das receitas, com um crescimento de 2,6% para 387,3 milhões de euros, também neste caso com os negócios internacionais a registarem uma evolução mais expressiva, de 23,5%, «reflectindo o forte crescimento da actividade do Banco de Fomento Angola», explica o BPI.
«Essa progressão dos custos, conjugada com o aumento dos proveitos em 10,1% permitiu que o indicador «custos de estrutura em percentagem do produto bancário» evoluísse favoravelmente, de 62,5% nos primeiros nove meses de 2004, para 58,2%, nos primeiros nove meses de 2005», acrescenta.
A contribuir para a melhoria dos lucros esteve também o facto de este ano o BPI não ter registado os custos de 16,2 milhões de euros com reformas antecipadas verificadas em 2004.
Crédito cresce
O crédito concedido pelo BPI, nos primeiros nove meses deste ano, cresceu 9,2%, atingindo 20,09 milhões de euros, com o crédito em Portugal a aumentar 8,6% e o da actividade internacional a subir 62%.
A carteira de crédito à habitação cresceu 6,5% e o crédito a empresários e negócios cresceu 12%, ambos relativamente a Setembro de 2004. No recurso de clientes o BPI registou um crescimento de 8,9%.
Segundo o BPI, em 30 de Setembro de 2005, o rácio de crédito a Clientes (consolidado) vencido há mais de 90 dias ascendia a 1,4% e a respectiva cobertura por provisões situava-se em 126%. O rácio de crédito em incumprimento era de 1,4%.
As imparidades para crédito ascenderam a 52,9 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2005, abaixo do período homólogo, enquanto as imparidades para títulos e participações financeiras ascenderam a 32,4 milhões de euros.
Mais valia potencial de 60 milhões do BCP
Foram reconhecidas, nos primeiros nove meses de 2005, imparidades de 24,3 milhões de euros relativos à participação na Portugal Telecom (entretanto alienada) e 4,2 milhões de euros relativos à participação na Impresa.
No final de Setembro de 2005, as mais valias potenciais líquidas em participações registadas na carteira de acções (BCP, Cofiona, Ibersol e Impresa) disponíveis para venda ascendiam a 77,8 milhões de euros.
Só no BCP, onde é o segundo maior accionista, o BPI tem uma potencial mais valia de 60,6 milhões de euros.
No final de Setembro de 2005, o rácio de requisitos de fundos próprios, calculado de acordo com as regras do Banco de Portugal, situava-se em 118% e o Tier I em 7,3%.
As acções do BPI fecharam a subir 1,4% para os 3,62 euros.
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