BPI vai rever estimativas para a Jerónimo Martins após «Investor Day» na Polónia
A Jerónimo Martins realizou um «Investor Day» em Varsóvia, na Polónia, onde a empresa actualizou as suas perspectivas para as várias áreas de negócio entre 2006 e 2008. O BPI diz que vai rever as suas previsões para a retalhista, de modo a incorporar o novo cenário e a perspectiva mais conservadora para o mercado português.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Jerónimo Martins realizou um «Investor Day» em Varsóvia, na Polónia, onde a empresa actualizou as suas perspectivas para as várias áreas de negócio entre 2006 e 2008. O BPI diz que vai rever as suas previsões para a retalhista, de modo a incorporar o novo cenário e a perspectiva mais conservadora para o mercado português.
Num «research» de hoje, o BPI afirma que o resultado do «Investor Day» é positivo, pois a administração da Jerónimo Martins «está mais confiante e optimista em todas as áreas de negócio», face às previsões do banco de investimento.
O BPI destaca, como principais surpresas positivas, o «forte compromisso [da JM] de acelerar o crescimento das operações na Polónia» e as «expectativas para a performance da Feira Nova até 2008».
«Vamos rever as nossas estimativas de modo a incorporar o ‘outlook’ da empresa para os próximos três anos» e «tomar uma aproximação mais conservadora ao negócio de retalho em Portugal, onde vemos mais riscos que os objectivos sejam atingidos devido às condições macroeconómicas e ao ‘boom’ nas novas áreas para todos os retalhistas», refere o BPI.
Na reunião com investidores na Polónia, onde controla a maior retalhista do país, a Biedronka, a Jerónimo Martins afirmou que o seu plano de investimentos entre 2006 e 2008 oscila entre 550 e 600 milhões de euros e estima que o seu crescimento seja obtido sobretudo através da expansão na Polónia e Portugal.
Na Polónia a JM pretende investir um total de 250 milhões de euros, atingindo um total de 1.100 lojas em 2008, enquanto para Portugal aguarda que o aumento da concorrência continue a pressionar rentabilidade entre 2006 e 2008. Ainda assim a gestão da empresa mostrou-se confiante de que a margem EBITDA não baixe dos 9%.
As acções da JM seguiam a descer 0,8% para 12,35 euros.
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