Altri regista lucros de 10,9 milhões até Setembro
Os lucros da Altri ascenderam a 10,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Os proveitos operacionais cresceram mais de 20% no período, impulsionados pelas vendas da Caima, segundo o comunicado da empresa.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
Acções da Altri em seis meses
Os lucros da Altri ascenderam a 10,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Os proveitos operacionais cresceram mais de 20% no período, impulsionados pelas vendas da Caima, segundo o comunicado da empresa.
A Altri registou lucros de 10,885 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, num período em que os proveitos operacionais cresceram, numa base comparável pro-forma, 21% para os 125,7 milhões de euros, de acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
«Considerando apenas os sete meses de actividade da empresa entre Março e Setembro de 2005, incluindo a contribuição de dois meses da Portucel Tejo, entretanto adquirida, a Altri SGPS obteve um resultado líquido de 8,4 milhões de euros», explica a empresa em comunicado. A Altri foi criada em Março, através do «spin off» da Cofina, sendo que os resultados comparáveis de 10,9 milhões de euros incluem o contributo das empresas agora no universo Altri, nos dois primeiros meses do ano.
O EBITDA avançou 22%, dos anteriores 19,62 milhões de euros, para os 23,99 milhões de euros.
«O crescimento do volume de vendas foi positivamente influenciado pelo crescimento das vendas da Caima, pelo contributo dado pela Portucel Tejo, tendo sido consolidados dois meses de operação desta empresa e ainda pelo crescimento verificado ao nível do negócio do Aço e de Sistemas de Armazenagem, da F. Ramada», de acordo com o comunicado.
A Altri, liderada por Paulo Fernandes, diz que o EBITDA da empresa beneficiou da melhoria do EBITDA da Caima, que cresceu em 17%, e do da F. Ramada, que avançou 27%.
A empresa mantém o objectivo de «atingir uma margem de 20% de EBITDA em 2006» na Caima, «após a concretização do processo em curso [de reestruturação com a aquisição da Portucel Tejo] e mantendo-se as actuais condições de preços no mercado de pasta».