Caldeirão da Bolsa

BCP deve dispensar mil trabalhadores até Dezembro

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Dispensa de funcionarios?

por p. coelho » 14/10/2005 0:07

ate quando os "mangas de alpaca " deste pais vão continuar a pensar que é a dispensar pessoas do activo para as pôr no desemprego ou na reforma é que consegue que este pais vá para a frente ?
Será que nas universidades só se ensina a dispensa de empregados , aos gestores das empresas ? , eu pergunto isto pois a 1ª medida destes acima referidos que é tomada quamdo assumem funções é despedir pessoal , se assim coitado deste pais e dos professores de economia deste pais .
O facil e banal é tomar esta medida o dificil é criar riqueza e ao mesmo tempo criar emprego pois esse emprego faz com que as pessoas tenham remuneração e poder de compra e ao mesmo tempo descontem para a segurança social .
Aos que pensam que fazem figura ilustre ao tomar medidas faceis só me resta ter pena pois são gestores banais e ao mesmo tempo a quem os ensina .
á uma regra dos mestres que é ensinar os outros para eles serem melhores do que eles proprios , mas pelo o que eu constato é que os pretensos mestres de agora fazem precisamente o contrario e tem orgulho nisso .
"O que hoje são recordações amanhã serão novidades!"
 
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por dudu » 13/10/2005 16:25

sim, para sobrecarregar ainda mais os fundos de pensões...

até quando este sistema aguenta, tal como o conhecemos ???

in Diario Economico


Banca tem mais pensionistas que funcionários

Banca tem mais pensionistas que funcionários
Com as reestruturações dos últimos anos, quatro dos cinco maiores bancos portugueses já têm mais colaboradores no activo do que reformados, ou seja, os respectivos fundos de pensões têm mais beneficiários do que contribuintes. Os fundos estão provisionados, mas a tendência não é sustentável

Grandes bancos já têm mais pensionistas que trabalhadores

Entre as cinco maiores instituições financeiras, apenas a CGD conta com mais colaboradores no activo do que reformados e pensionistas.

Maria João Gago

Os quatro maiores bancos portugueses privados já têm mais trabalhadores reformados e pensionistas do que colaboradores no activo. Este desequilíbrio implica que os seus fundos de pensões, mecanismo que assegura o sistema de reforma dos bancários, tenham mais beneficiários do que contribuintes. No entanto, estas carteiras estão devidamente provisionadas, uma vez que os próprios bancos também estão obrigados a fazer entregas para os fundos.

No total, o Banco Comercial Português, Banco Espírito Santo, Banco BPI e Banco Santander Totta contavam com quase 28,6 mil funcionários activos no final do ano passado. Já o número de reformados e pensionistas ascende a perto de 32,5 mil pessoas.

Ou seja, o total de beneficiários dos fundos de pensões daqueles bancos superava em mais de 13% o número de colaboradores que continuava a contribuir para aquelas carteiras.

O BPI e o BCP são os grupos em que o desequilíbrio é mais acentuado. Os reformados e pensionistas do banco liderado por Fernando Ulrich superam em 17,6% os colaboradores que mantêm uma situação acti

va. Já no grupo de Paulo Teixeira Pinto os beneficiários do respectivo fundo de pensões superam em 15,5% o número de colaboradores que continuam a contribuir para o sistema de reformas.

Mas também no BES e no BST a situação é desequilibrada, uma vez que os reformados e pensionistas ultrapassam os trabalhadores activos em 11,4% e 6,9%, respectivamente. Apenas na Caixa Geral de Depósitos a situação é confortável, já que os quase 11,8 mil funcionários que ainda estão a trabalhar representam quase o dobro dos colaboradores em situação de reforma ou pré-reforma (perto de 6,5 mil pessoas).

A diferença de situação entre os bancos privados e o único grupo financeiro público não é alheia ao facto de, nos últimos anos, BCR BPI, BES e BST terem avançado com programas de reestruturação que passaram, em grande parte, pela redução dos respectivos quadros de pessoal. A necessidade de concretizar estas reorganizações foi uma consequência, excepto no caso do BES, dos excedentes de trabalhadores resultantes do processo de consolidação do sector.

O grupo de Teixeira Pinto, que na última década adquiriu instituições como o Banco Português do Atlântico, Mello e Pinto e Sottomayor, dispensou cerca de 3600 funcionários entre o final de 2000 e 31 de Dezembro do ano passado. Já o BPI, que resulta da integração do Borges & Irmão, Fonsecas & Burnay e Banco de Fomento e Exterior, reduziu em 20% o número de colaboradores nos últimos quatro anos, pelo que o seu quadro de pessoal passou paxá 6333 funcionários.

Em termos individuais, o BES tinha, no final do ano passado, 4115 trabalhadores, menos 23% do que no fecho do exercício de 2000, enquanto o Santander Totta passou de 7090 para 6207 funcionários, no mesmo período.

Por seu turno, a CGD aumentou o quadro de pessoal em quase 19%, para quase 11 mil trabalhadores. Ulrich propõe alterações ao modelo social do sector

A inscrição dos novos trabalhadores do sistema bancário na Segurança Social deverá ser uma das propostas de alteração do modelo social do sector bancário que Fernando Ulrich, presidente do Banco BPI, vai apresentar hoje em conferência de imprensa. Nalgumas instituições. como o Banco Comercial Português e o Banco Santander Totta alguns colaboradores, designadamente aqueles que foram contratados mais recentemente, já só beneficiam da Segurança Social.

Ao que o Diário Económico apurou, a questão do sistema de reformas dos trabalhadores da banca é apenas um dos pontos a focar pelo banqueiro. O seu pacote de propostas engloba outros aspectos do modelo social do sector. N

o que diz respeito à adopção das alterações a sugerir por Fernando Ulrich, uma parte dependerá apenas da boa-vontade do sector. Neste caso concreto, as propostas do banqueiro estão ou deverão vir a ser discutidas no âmbito da Associação Portuguesa de Bancos (APB). Mas a lista de sugestões também inclui medidas cuja concretização necessitará do apoio do Governo. M.J.G.

CGD

CGA tem maioria das responsabilidades

A maioria das responsabilidades com as reformas dos trabalhadores da CGD foram transferidas para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), no final de 2004. A decisão do então ministro das Finanças resultou num encaixe para o Estado de 2,5 mil milhões de euros em receitas extraordinárias.

O montante que saiu do fundo de pensões (FP) permitiu cumprir a meta comunitária de ter um défice público inferior a 3% do PIB. Assim, o património do FP caiu para 645 milhões, mas cobria todas as suas responsabilidades.

BCP

Novos contratados fora do fundo

Os novos trabalhadores que o BCP está a contratar estão a ser inscritos na Segurança Social, não contribuindo para o fundo de pensões (FP), que não terá a responsabilidade de financiar as reformas destes funcionários. No final do ano passado, o FP do banco apresentava responsabilidades de 4,11 mil milhões de euros, enquanto o valor do fundo ascendia a 3,65 mil milhões. Tendo em conta as responsabilidades não financiadas, as provisões-constituídas e o valor a pagar ao fundo, a diferença de cobertura era de 1,38 milhões.

BES

Património totaliza 1346 milhões

O valor do fundo de pensões do BES e das respectivas provisões totalizava 1346 milhões de euros no final do ano passado. No entanto, na mesma data, as responsabilidades totais daquela carteira ascendiam a 1380 milhões de euros.

Contudo, as responsabilidades objecto de cobertura eram de 1346,1 milhões, enquanto as coberturas totais se fixavam em 1346,6 milhões de euros. Assim, o fundo de pensões do banco liderado por Ricardo Salgado apresentava um excesso de cobertura calculado em 507 mil euros.

BST

Uma parte dos trabalhadores na SS

No Banco Santander Totta, os trabalhadores que faziam parte dos quadros do antigo Totta S Açores estão inscritos na Segurança Social (SS). Relativamente a estes funcionários, o fundo de pensões apenas tem a responsabilidade de lhes pagar complementos. Já no que diz respeito aos restantes trabalhadores do grupo, o BST é responsável pelo pagamento integral das pensões. No final do ano passado, o valor patrimonial dos fundos do grupo era de 902 milhões de euros. As responsabilidades passadas eram de 897,6 milhões.

BPI

Valor do fundo é de 1581 milhões

O valor do fundo de pensões (FP) do BPI totalizava 1581 milhões de euros. no final de 2004. Este património correspondia a 100,3% do valor das responsabilidades reconhecidas no balanço do grupo (1576 milhões). No total, as responsabilidades do fundo ascendiam a 1659 milhões. Deste valor, 83 milhões "estão a ser financiados e reconhecidos nas demonstrações financeiras, de acordo com um plano de prestações uniformes, com início em 2002, e por um período máximo de 20 anos", refere o relatório e contas do banco.

Banca à margem da uniformização dos sistemas de pensões

Elisabete Miranda

emiranda@economicasgs.com

A banca é o único sector no país onde as reformas dos trabalhadores funcionam à margem das regras do regime geral da Segurança Social - para onde a maioria dos restantes regimes estão a convergir - e são geridas pela própria entidade patronal. A situação desagrada aos funcionários do sector, que, além de se sentirem lesados em relação aos demais trabalhadores no cálculo da pensão, alegam que o actual regime não é transparente.

Em Janeiro, o Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos e Bancários (SNQTB) processou o Estado por não garantir a igualdade nas condições de reforma, e, em Março, avançou com uma queixa contra o Banco de Portugal (BP) e o Instituto de Seguros de Portugal (ISP), por estarem arredados da gestão dos respectivos fundos de pensões.

As explicações para a situação de excepção em que o sector bancário se encontra remontam ao início do século passado, mais concretamente a 1933. Nesta altura, ficou consagrado no acordo colectivo de trabalho que caberia à banca assegurar o rendimento dos funcionários que passassem à reforma, explicou Afonso

Diz, dirigente do SNTTB, ao DE. Ao longo dos anos, foram ensaiadas algumas tentativas de criação de uma caixa de previdência dos funcionários, com o objectivo de retirar essas competências aos bancos, mas todas falharam. A Caixa Geral de Depósitos era a excepção a este esquema, uma vez que os seus trabalhadores descontavam para a Caixa Geral de Aposentações, como os demais funcionários públicos.

Em 1993 dá-se uma evolução neste esquema, com a intervenção do Banco de Portugal. A autoridade monetária impôs que o sector bancário passasse a dispor de estruturas próprias para a gestão das pensões de reforma. É nesta altura que surgem os fundos de pensões fechados, geridos por sociedades do próprio grupo, e que os bancos passam a ter de fazer provisões para fazer face aos encargos com os pensionistas.

Nesta altura, também, a Caixa Geral de Depósitos resolve migrar da CGA para o esquema de fundos de pensões.

Afonso Diz garante que este esquema é mais favorável para os bancos, que, por esta via, têm encargos mais baixos do que os que teriam se os trabalhadores estivessem ao abrigo das regras do Regime Geral. Isto porque as reformas dos bancários são calculadas com base me tabelas fixas, que apenas leva em conta o salário base e as diuturnidades e ignoram as remunerações acessórias (subsídios de função, isenção de horário, cartões de crédito, carro, gasolina) que são abundantes neste sector.

Além da questão monetária, os bancários alertam também para a falta de transparência na gestão dos fundos de pensões, de onde as estruturas de representação dos funcionários se encontram arredadas.
 
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por pvk » 13/10/2005 16:15

Lucros do banco polaco controlado pelo BCP sobem 19%
Os resultados líquidos do Bank Millennium, banco polaco controlado pelo Banco Comercial Português, aumentaram 19% nos primeiros nove meses deste ano, devido à subida na procura de empréstimos para crédito à habitação.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


Os resultados líquidos do Bank Millennium, banco polaco controlado pelo Banco Comercial Português, aumentaram 19% nos primeiros nove meses deste ano, devido à subida na procura de empréstimos para crédito à habitação.

Os resultados líquidos do banco detido de forma maioritária pelo BCP ascenderam a 189,6 milhões de zlotys (47,74 milhões de euros). No terceiro trimestre deste ano os lucros foram de 60,5 milhões de zlotys (15,45 milhões de euros), sendo que o banco não providenciou uma comparação face ao período homólogo, pelo facto de ter alterado os números de 2004, para ter em conta as novas regras contabilísticas.

O sector bancário na Polónia tem registado um crescimento sustentado no aumento do crédito à habitação, que ascendeu a 56% no segundo trimestre.

O Bank Millennium tem uma quota de 10% no mercado de crédito à habitação na Polónia e tem apostado neste segmento para crescer neste mercado. Nos primeiros nove meses deste ano a margem financeira do banco subiu 2% e os lucros com operações financeiras e comissões aumentaram 21%.

O Banco Comercial Português apresenta amanhã, depois do fecho da bolsa, os seus resultados dos primeiros nove meses deste ano.
 
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BCP deve dispensar mil trabalhadores até Dezembro

por pvk » 13/10/2005 13:58

BCP deve dispensar mil trabalhadores até Dezembro

Maria João Gago e Paula Alexandra Cordeiro


Grupo pode investir entre 230 a 300 milhões de euros em pré-reformas e rescisões amigáveis, até ao final do ano.

O Banco Comercial Português deverá avançar com a dispensa de cerca de 1000 trabalhadores até ao final do ano, através da negociação de reformas antecipadas e rescisões amigáveis, à semelhança do que aconteceu em 2004. Esta é a expectativa de vários analistas contactados pelo Diário Económico ou que, recentemente, elaboraram análises sobre o banco, e que o BCP não quis comentar.
“É, sem dúvida, algo que deve acontecer. O cenário que está em cima da mesa aponta para uma redução de mil trabalhadores até ao final deste ano”, admite um dos especialistas, que pediu para não ser identificado. Outro analista garante que o BCP “vai dispensar colaboradores e será estranho que este processo afecte menos de 1000 pessoas”.

(Para obter mais informação, consulte a edição em papel do Diário Económico)
 
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