Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[martim2004]

Infelizmente, o facto de existir tanta negatividade expressa, como a de vocês os dois, é o que impede uma correcção decente onde se possam novamente achar boas oportunidades de compra.

Podem ter a certeza que em 1998 ou 2000 não existia praticamente ninguém a falar assim de forma abertamente negativa.

Caro Incognitus,

Quem não gostaria que este palpite estivesse correcto?!?!
E, não querendo contrariar, penso que está a confundir negativismo com realismo. Se fosse assim tão pessimista não estaria dentro do mercado.Claro que acredito numa recuperação, mas com moderação e cautela.

O meu comentário tem origem numa análise realista à conjectura actual, pois se não estamos em altura para grandes pessimismos também não estamos a viver momentos de euforia!

Muito sinceramente espero que o Dr. Rui Batista tenha muita razão...

[Incognitus]

Infelizmente, o facto de existir tanta negatividade expressa, como a de vocês os dois, é o que impede uma correcção decente onde se possam novamente achar boas oportunidades de compra.

Podem ter a certeza que em 1998 ou 2000 não existia praticamente ninguém a falar assim de forma abertamente negativa.

(eu pessoalmente estou neutro e gostava que tal correcção ocorresse, mas reparem o que estão a dizer, o homem fala de uma mísera subida de 5-10%, e para vocês parece que está a falar de uma bolha de proporções épicas. A própria volatilidade do mercado facilmente o faz alcançar 5-10% de subida...)

[pvk]

Esse artigo saiu hoje no jornal Metro. Esse tipo apresenta diariamente as manhãs de informação da TVI e, segundo o jornal Metro, é Director de informação da agência de financeira(www.agenciafinanceira.iol.pt).
É um grande especialista em subidas na bolsa a 6 meses. Mas só subidas.

[martim2004]

Milhares de portugueses guardam má memória da bolsa. Há aproximadamente 10 anos colocaram as suas poupanças em acções e muitos perderam dinheiro. Alguns, muito dinheiro.
E quase todos fugiram. Saíram rapidamente do mercado para não perderem mais e sobretudo para esquecerem as más apostas que tinham feito.

Mas ao longo destes 10 anos foram muitos os ganhos, as oportunidades e claro está as perdas e as más noticias. Curiosamente tudo indica que estamos perante um novo momento de crescimento generalizado dos mercados. Em primeiro lugar porque os grandes investidores, nomeadamente os institucionais (grandes fundos de investimento e de pensões) apresentam excesso de liquidez. Ou seja, nos últimos anos e perante a queda dos mercados os gestores de carteiras foram reduzindo a sua exposição aos mercados de maior risco. A liquidez foi preferida às acções. Em segundo lugar todas as grandes economias mundiais, com excepção das locomotivas da União Europeia, apresentam um crescimento forte e sólido. Em terceiro lugar os resultados das empresas registam crescimentos consideráveis. Finalmente porque a subida registada pelos mercados, sobretudo desde o início deste ano, vai obrigar os gestores de carteiras a reforçarem os seus investimentos em acções. E claro está, as taxas de juro a subirem (como está a acontecer nos EUA) não comprometem o crescimento económico.

Por cá os ganhos não são brutais, mas animadores. Desde o início do ano que o PSI20 valorizou cerca de 5% e, a 26 de Setembro, atingiu mesmo o melhor desempenho dos últimos sete meses. O mês de Setembro bateu todos os recordes de liquidez da bolsa desde Abril de 2004 e das 20 maiores empresas nacionais, cotadas no principal índice bolsista, foram poucas as que desvalorizaram entre Janeiro e Setembro. Volvidos os primeiros três trimestres de negociações, as empresas da PT e a Impresa foram das poucas a cair. Do outro lado estão cotadas como a Mota-Engil, a somar ganhos superiores a 65%, e o BPI que subiu perto de 20%.

Se depois de tudo o que leu ainda pensa que a bolsa continua deprimida e a consumir o dinheiro dos investidores, permita-me que lhe diga que está enganado. E por isso mesmo olhe para o mercado de capitais de forma a poder rentabilizar as suas poupanças, até porque daqui a seis meses o mais provável é que a bolsa, em média, tenha subido mais uns 5 ou 10%.

Aproveite bem este dia!
Rui Pedro Batista

Não posso deixar de ficar abismado com todo este optimismo e com o peso da responsabilidade de um conselho desta natureza!

Realmente existem analistas muito confiantes e positivos!