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podem mudar o titulo deste topico para Vista Alegre ?
danka
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SROC enfatiza reservas às contas da VAA
A Moore Stephens & Associados, sociedade de revisores oficiais de contas (SROC), coloca reservas às contas semestrais da Vista Alegre Atlantis SGPS (VAA), levantando sérias dúvidas sobre a saúde financeira e a solvabilidade do grupo de cristalaria e cerâmica.
Em comunicado divulgado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SROC dá parte de um relatório de «revisão limitada» às contas do 1º semestre de 2005 da empresa cujas dificuldades financeiras são conhecidas há já alguns meses.
Face a um resultado líquido negativo de cerca de 1,5 milhões de euros reportado no balanço até final de Junho, a SROC refere que os cerca de 2,4 M€ reportados como impostos diferidos «activos» - relacionados com prejuízos reportáveis - são incertos ou, pelo menos, a sua recuperação não é susceptível de vir a ser confirmada.
Na opinião dos revisores, a informação financeira disponibilizada para o semestre reportado poderá não estar isenta «de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites (...)».
A nota da Moore Stephens termina chamando a atenção para o facto de que «a extensão dos prejuízos acumulados coloca a Empresa no âmbito das disposições previstas no artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais».
Note-se que a VAA, apesar de se encontrar numa situação de insolvabilidade não está em risco de dissolução porque o Governo anterior retirou a cláusula da dissolução do famoso artigo 35º do código comercial. No entanto, o pesado passivo da conta de balanço (perto de 100 milhões de euros) tem dificultado as tentativas de recuperação do grupo, justificando notícias recentes de que os bancos BPI e CGD tomarão, em breve, o controlo da empresa.
Outro accionista de referência, a Cofina (actualmente representada pela Altri) anunciou há dia que venderá os cerca de 19% que detém na VAA.
05-10-2005 12:35:47
EMPRESAS Publicado 30 Setembro 2005
Prepara vende de 19,8%
Altri vai sair do capital da Vista Alegre Atlantis
A Altri anunciou hoje que decidiu dar início ao processo de venda da posição de 19,8% que detém no capital da Vista Alegre Atlantis (VAA), optando por «concentrar os seus investimentos em empresas por si controladas e geridas, F. Ramada, Celulose do Caima e Portucel Tejo, apoiando os seus projectos de desenvolvimento».
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Altri anunciou hoje que decidiu dar início ao processo de venda da posição de 19,8% que detém no capital da Vista Alegre Atlantis (VAA), optando por «concentrar os seus investimentos em empresas por si controladas e geridas, F. Ramada, Celulose do Caima e Portucel Tejo, apoiando os seus projectos de desenvolvimento».
Assim, segundo um comunicado da empresa, a Altri decidiu dar início ao processo de venda da totalidade da participação financeira de 19,80% que detém na Vista Alegre Atlantis.
Esta posição é detida pela Altri através da Caima Indústria. Na sequência desta opção, Paulo Fernandes e Borges de Oliveira já pediram a renúncia ao cargo de administradores na Vista Alegre Atlantis.
Segundo noticiou ontem o Jornal de Negócios, a Vista Alegre Atlantis pretende diminuir o seu passivo negociando a conversão das dívidas em capital social e com esta medida, a banca, que actualmente tem cerca de 30% da empresa, passará a ter o controlo, com cerca de 50%.
Actualmente o BPI controla 21,7% da Vista Alegre Atlantis e a CGD detém uma posição accionista de 10,01%.
De acordo com a mesma fonte, o aumento de capital deverá ser de um valor de cerca de 50 milhões de euros, face aos actuais 54 milhões de euros capital social e a dívida da Vista Alegre é superior a 140 milhões de euros.
A Vista Alegre Atlantis registou prejuízos de 9,2 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que representa um agravamento de 38% face ao registado no mesmo período do ano passado. O volume de negócios da empresa recuou 16% e a empresa não espera uma recuperação significativa até final do ano
As acções da Altri fecharam a subir 2,07% para 1,97 euros.
nunes Escreveu:(...) Lembro-te (...)
Os dias difíceis na Vista Alegre Atlantis
Quebra das vendas e endividamento elevado fragilizam a VAA. Que soluções drásticas para o problema? Renegociar o pagamento da dívida, reduzir lojas, renovar marcas, deslocalizar parte da produção?
EXAME 25 Ago. 2005
Texto Inês Cunha Direito
Com movimentos automáticos, rápidos e sincronizados os robots da fábrica da Vista Alegre Atlantis (VAA), em Ílhavo, fabricam as mais delicadas porcelanas. Ao longo das linhas de produção pratos e chávenas de aspecto frágil equilibram-se, sem se partir, nos rudes braços mecânicos. São máquinas novas, acabadas de comprar que substituem a mão-de-obra humana nalgumas fases de fabrico. Computadores modernos que garantem a integridade dos objectos mais quebradiços.
Nos últimos anos, os investimentos na modernização das fábricas do grupo sucederam-se. A fusão em Junho de 2001 da cerâmica Vista Alegre e da cristaleira Atlantis exigia uma profunda reorganização industrial. Mas nesse processo nem todos equilíbrios foram acautelados. As máquinas moldam, vidram e cozem as porcelanas sem lhes causar danos. Mas os investimentos feitos para a sua aquisição, somados a outras despesas e à profunda quebra nas vendas, estão a provocar graves estragos nas finanças da VAA.
Nos últimos quatro anos o grupo apresentou resultados tão frágeis quanto os produtos que fabrica. Desde a viragem do milénio o endividamento bancário passou de 116 milhões de euros para 143,6 milhões. Desse montante, pelo menos, 60% dizem respeito a pagamentos de curto prazo. No ano passado a liquidez da empresa também estava em risco, pois o passivo global era de 194,3 milhões de euros um valor perigosamente próximo do activo de 198,3 milhões. Mas, mais grave ainda, é a quebra do volume de vendas de 14,5%, entre 2000 e 2004. A VAA teve prejuízos consolidados de 13,5 milhões de euros, em 2004, e de 31,8 milhões, em 2003. Até o mercado de capitais penalizou esta evolução e a capitalização bolsista da VAA nos últimos quatro anos caiu 69%. Passou de 47,6 milhões de euros, no dia da fusão, a 1 de Junho de 2001, para 14,8 milhões, em 1 de Junho de 2005. No início de Agosto de 2005 esse valor já era de 12,7 milhões de euros.
Razões suficientes para os accionistas da VAA – o Banco BPI (21,7%), a família Pinto Basto (20,6%), a Cofina (19,8%) e a Caixa Geral de Depósitos (10%) – mudarem a equipa que geriu a empresa desde a fusão. Mário Pais de Sousa abandonou o cargo de CEO e Bernardo Vasconcellos e Souza, representante da família Pinto Basto e descendente dos fundadores da Vista Alegre, voltou a acumular as presidências administrativa e executiva.
Jameson Escreveu:eu nunca acompanhei a VA, se não estou em erro a empresa está a atravessar um mau momento, mas para a banca aceitar renegociar a divida e ficar com 50% da empresa .
EMPRESAS Publicado 29 Setembro 2005 7:01
Banca vai passar a controlar a Vista Alegre
A Vista Alegre Atlantis pretende diminuir o seu passivo negociando a conversão das dívidas em capital social. Com isso, a banca, que actualmente tem cerca de 30% da empresa, passará a ter o controlo, com cerca de 50%.
Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt
A Vista Alegre Atlantis pretende diminuir o seu passivo negociando a conversão das dívidas em capital social. Com isso, a banca, que actualmente tem cerca de 30% da empresa, passará a ter o controlo, com cerca de 50%.
Segundo noticiou hoje o Jornal de Negócios, o aumento de capital deverá ser de um valor de cerca de 50 milhões de euros, face aos actuais 54 milhões de euros capital social. A dívida da Vista Alegre é superior a 140 milhões de euros.
(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)