Pensamento em voz alta (quem quizer pode comentar)
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Só mais um complementozinho...
Alguns dos pricipais títulos relacionados com o mercado do petróleo (GRP, VLO, APA, BP, MUR, etc.) que começaram o dia cheios de força ( a VLO esteve a subir quase 5%) estão agora TODOS negativos.
São tudo títulos que estão em máximo histórico e que hoje vão fazer uma enorme vela negra, muito provavelmente uma "Dark Cloud cover".
Sintomático na minha humilde opinião...[/u]
Alguns dos pricipais títulos relacionados com o mercado do petróleo (GRP, VLO, APA, BP, MUR, etc.) que começaram o dia cheios de força ( a VLO esteve a subir quase 5%) estão agora TODOS negativos.
São tudo títulos que estão em máximo histórico e que hoje vão fazer uma enorme vela negra, muito provavelmente uma "Dark Cloud cover".
Sintomático na minha humilde opinião...[/u]
O petróleo é afectado por n factores, nos quais os Furacões são só mais um. Nenhum factor determina o preço totalmente.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
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Ou seja...
O mercado está a criar anti-corpos aos atentados e desastres naturais.
Qualquer dia o Bin Ladem vai têr que procurar outro esquema para assustar o Ocidente porque + tarde ou + cedo os atentados à bomba pareçe que já não têem o impacto de antigamente.
Qualquer dia o Bin Ladem vai têr que procurar outro esquema para assustar o Ocidente porque + tarde ou + cedo os atentados à bomba pareçe que já não têem o impacto de antigamente.
É como a história do petróleo.
Toda a gente vê uma correlaçao directa entre os furacões e as subidas (?) do preço do petróleo.
No entanto, uma análise cuidadosa da evolução dos preços permite constatar o seguinte:
1 - a tendência de alta do petróleo já vem desde há mais de um ano e nao houve nenhum furacão que permitisse explicar essa subida
2 - Em meados de Agosto o petróleo chegou aos 67 dólares e continuava a não haver furacão algum
3 - No final de Agosto o furacão Katrina serviu (no entender dos entendidos, passe a redundância) para explicar a subida aos 71 dólares que então se verificou).
4 - Depois da passagem do furacão, o petróleo aliviou até aos 64.
5 - Agora o furacão Rita justifica (outra vez na opinião dos alegados entendidos) a subida aos 67 dólares. Mas afinal o petróleo já tinha atingido este preço dos 67 antes dos furacões (ver ponto 2). E com o Katrina foi aos 71 e agora nao parece querer lá ir. Por isso, mesmo que os furacões sejam motivo de receios e seja essa a causa do movimento de alta (coisa em que, pessoalmente, não acredito), desta vez parece haver menos compradores a acreditar nisso, dado a subida nao foi tão acentuada. Por isso, olhando para os gráficos, rapidamente se vê que alguns podem acreditar na influência dos furacões, mas os gráficos mostram que o mercado como um todo não acredita assim tanto nisso.
6 - Ainda na sequência do ponto 5, é interessante lembrar a história dos atentados. Basta pensar na sequência NY - Madrid - Londres e ver a amplitude decrescente das reacções dos mercados aos atentados. Três atentados sucessivos (ainda que espaçados no tempo) levaram o mercado a perceber que o impacto destes é muito mais reduzido do que se podia pensar.
Saudações,
Elias
Toda a gente vê uma correlaçao directa entre os furacões e as subidas (?) do preço do petróleo.
No entanto, uma análise cuidadosa da evolução dos preços permite constatar o seguinte:
1 - a tendência de alta do petróleo já vem desde há mais de um ano e nao houve nenhum furacão que permitisse explicar essa subida
2 - Em meados de Agosto o petróleo chegou aos 67 dólares e continuava a não haver furacão algum
3 - No final de Agosto o furacão Katrina serviu (no entender dos entendidos, passe a redundância) para explicar a subida aos 71 dólares que então se verificou).
4 - Depois da passagem do furacão, o petróleo aliviou até aos 64.
5 - Agora o furacão Rita justifica (outra vez na opinião dos alegados entendidos) a subida aos 67 dólares. Mas afinal o petróleo já tinha atingido este preço dos 67 antes dos furacões (ver ponto 2). E com o Katrina foi aos 71 e agora nao parece querer lá ir. Por isso, mesmo que os furacões sejam motivo de receios e seja essa a causa do movimento de alta (coisa em que, pessoalmente, não acredito), desta vez parece haver menos compradores a acreditar nisso, dado a subida nao foi tão acentuada. Por isso, olhando para os gráficos, rapidamente se vê que alguns podem acreditar na influência dos furacões, mas os gráficos mostram que o mercado como um todo não acredita assim tanto nisso.
6 - Ainda na sequência do ponto 5, é interessante lembrar a história dos atentados. Basta pensar na sequência NY - Madrid - Londres e ver a amplitude decrescente das reacções dos mercados aos atentados. Três atentados sucessivos (ainda que espaçados no tempo) levaram o mercado a perceber que o impacto destes é muito mais reduzido do que se podia pensar.
Saudações,
Elias
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Pois mas...
O desconto foi para um não para dois, assim é aldrabiçe! 
A chegada do furacão, anunciada há uns dias, teve o seu impacto nos mercados. Agora esse episódio está descontado e os mercados já estão preparados para ele. É este o mecanismo dos mercados e é por isso que muitas vezes quando os acontecimentos acontecem o mercado reage ao contrário do que é expectável porque já tinham descontado o mesmo.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
Pensamento em voz alta (quem quizer pode comentar)
...hum, pareçe impossível...estes gajos (USA) com um furacão à porta com ventos de 300Klm e esta #%&$? a subir(principalmente o DAX).Por acaso agora até está a descer...mas à pouco apanhei um susto...estive quase a despachar os puts do DAX. 
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