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BCP

MensagemEnviado: 15/9/2005 0:27
por jarc
Que estranho movimento este. Acompanhado desta notícia...Estava longe de palpitar esta subida, a quilómetros. Bem sei que o Katrina vai aguentar os juros e que vão ter de atirar mais um dinheirito para o psi e outros mercaditos, mas... :shock:

MensagemEnviado: 14/9/2005 13:12
por JCS
Como é possivel o Bank Millennium não ser estratégico para o BCP... mas enfim... os "shôres directores" de vez em quando mandam umas destas...

Se dissessem que se aparecesse uma proposta dita irrecusável de uns valentes milhões o BCP possa vender, tudo bem. Não digo que o BCP não possa vender (porque tudo tem um preço), agora que não é estratégico?! Penso que é estratégico e que por isso mesmo não será vendido a qualquer preço (se o tiver de ser).

O Bank Millennium está em pleno crescimento e a ganhar quota de mercado na Polónia (é natural que apareçam muitos bancos com interesse de entrar no mercado através dele). O BCP tem investido continuamente ao longo dos anos para melhorar os rácios do BM e tem-se vindo a traduzir nos resultados da "casa mãe".

Cumprimentos

JCS

BCP - Uma "ajudita"

MensagemEnviado: 14/9/2005 12:58
por pedras11
Prevê corrida aos bancos da Europa do Leste
Standard & Poor’s diz que o BCP pode alienar o Bank Millennium
O director da Standard & Poor’s John Gibling defende que a fusão do UniCredito e do banco alemão HVB poderá despoletar uma onda de consolidação no sector, especialmente na Europa do Leste. O responsável da agência de notação diz que o Bank Millennium do BCP «não é estrategicamente importante» e que poderá ser alienado.
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O director da Standard & Poor’s John Gibling defende que a fusão do UniCredito e do banco alemão HVB poderá despoletar uma onda de consolidação no sector, especialmente na Europa do Leste. O responsável da agência de notação diz que o Bank Millennium do BCP «não é estrategicamente importante» e que poderá ser alienado.

Em Junho deste ano, o UniCredito Italiano chegou a acordo para comprar o banco alemão HVB, por 19,2 mil milhões de euros, numa operação que passará a ser a maior fusão de sempre entre dois bancos de países europeus de países diferentes.

John Gibling, director da unidade de «rating» da Standard & Poor’s (S&P) para o mercado da Europa do Leste, numa conferência em Viena, defendeu que esta fusão deverá despoletar novas ondas de consolidação no sector bancário na Europa, numa altura em que os bancos de maior dimensão procuram beneficiar das maiores taxas de crescimento naquela região.

«Alguns bancos que entraram mais tarde no jogo e que estão a ver as margens na Europa do Leste vão estar interessados», disse o responsável, citado pela agência Bloomberg, acrescentando que «não pomos de lado mais fusões».

Para Gibling, os bancos polacos BRE Bank e Bank Millennium poderão ser dois dos bancos-alvo.

Os seus donos, o alemão Commerzbank e o português Banco Comercial Português (BCP) [Cot] deverão estar à procura de alienar as subsidiárias porque «não são estrategicamente importantes», diz a agência de notação financeira.

O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto faz parte de um grupo de nove bancos que ficaram qualificados para apresentarem uma oferta vinculativa ao Banca Comerciala Romana (BCR), o maior banco da Roménia, em vias de ser privatizado.

O governo da Roménia adiou para 17 de Outubro o prazo para os bancos entregarem as suas propostas vinculativas. A edição de hoje do jornal «Público» avança que a instituição bancária nacional poderá juntar-se à Eureko para tentar controlar o banco romeno.

As acções do BCP negociavam em alta de 1,36% para os 2,23 euros.