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MensagemEnviado: 7/9/2005 23:26
por alexandre7ias
:wink: E já agora da PT tambem

MensagemEnviado: 7/9/2005 23:24
por alexandre7ias
O movimento de concentração no sector gasista e eléctrico espanhol, que dá origem ao terceiro ‘player’ mundial do sector, vai obrigar o Governo de José Sócrates a rever a sua estratégia para o País, dizem os agentes do sector ouvidos pelo Diário Económico. Portugal aguarda, desde Março, uma orientação sobre a nova política energética



Não há nada para pensar nem rever, o que eles devem fazer é sair da EDP e esperar que os Espanhois a comprem ( Se não for agora será dentro de algum tempo ). :wall: Agora já estão preocupados, quem tem dinheiro manda, meus Sr.

MensagemEnviado: 7/9/2005 12:10
por pedras11
Endesa explica porque rejeita OPA da Gas Natural
A Gas Natural lançou uma oferta pública de aquisição avaliada em 22,5 mil milhões de euros sobre a Endesa. O Conselho de Administração da maior eléctrica espanhola rejeita a operação, avançando com cinco razões descritas em baixo.
Paulo Moutinho


A Gas Natural lançou uma oferta pública de aquisição avaliada em 22,5 mil milhões de euros sobre a Endesa. O Conselho de Administração da maior eléctrica espanhola rejeita a operação, avançando com cinco razões descritas em baixo.

1- A transacção proposta pela Gas Natural foi feita de uma forma hostil sem o conhecimento prévio por parte da Endesa.

2- O desenho e a estrutura da oferta introduz elementos de incerteza e torna impossível determinar com detalhe o valor real oferecido. Em todo o caso, a primeira avaliação determina que os termos económicos da oferta são claramente insuficientes e não reflectem de forma alguma o valor justo da companhia.

3- Considerando a legislação aplicável e os precedentes existentes em Espanha e na Comissão Europeia, a transacção dificilmente será compatível com o actual regime regulador e de concorrência. Assim sendo, há riscos que não foram tomados em consideração que poderão implicar consequências adversas para os accionistas da Endesa.

4- O desenho da transacção num momento em que está a ser feita uma completa revisão da regulação do mercado de electricidade é particularmente surpreendente e preocupante. Além disso, as conclusões preliminares da referida revisão parecem opor-se completamente à transacção proposta.

5- A participação na transacção do principal competidor da Companhia [Iberdrola], sob os termos apresentados, representa um risco sério na protecção dos interesses dos accionistas minoritários. Além disso, esta participação não está de acordo com as leis da concorrência existentes em Espanha e na Comunidade Europeia.

MensagemEnviado: 7/9/2005 11:08
por pedras11
Segundo analistas
Entrada da Galp na Fenosa faz sentido
A possibilidade de a Galp Energia comprar a posição do Santander na Unión Fenosa faz sentido do ponto de vista ibérico, segundo os analistas do BPI, que destacam o interesse de saber qual a posição da EDP neste cenário. A Espírito Santo Research tem a mesma opinião mas alerta para os potenciais problemas de concorrência desta operação.
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A possibilidade de a Galp Energia comprar a posição do Santander na Unión Fenosa faz sentido do ponto de vista ibérico, segundo os analistas do BPI, que destacam o interesse de saber qual a posição da EDP neste cenário. A Espírito Santo Research tem a mesma opinião mas alerta para os potenciais problemas de concorrência desta operação.

O Jornal de Negócios noticiou hoje que o ministro da Economia, Manuel Pinho, defende a compra da participação do de 22% do Santander na Unión Fenosa pela Galp Energia. Adianta que já existiam contactos com o banco espanhol para o negócio, mas a sua realização poderá ser acelerada pela OPA da Gas Natural sobre a Endesa.

No «Iberian daily» de hoje, os analistas do BPI consideram que este movimento «pode fazer sentido numa base ibérica, tendo em conta o recente anúncio da OPA da Gás Natural sobre a Endesa».

A «questão chave será saber se os accionistas minoritários na Unión Fenosa podem tirar partido do hipotético preço a pagar ao Santander», dizem.

Segundo o Jornal de Negócios, o Santander pede 2 mil milhões de euros por esta posição de 22% no capital da Fenosa, que no mercado está avaliada em 1,5 mil milhões de euros. O banco espanhol quer um prémio na venda desta posição, por esta ser de controlo.

A Unión Fenosa, terceira maior eléctrica espanhola, tem sido apontada, há vários anos, como um potencial alvo da EDP em Espanha, um cenário que perdeu alguma força quando a eléctrica de João Talone reforçou a posição na Hidrocantábrico para quase 100%.

Negócio dificilmente será aprovado pela Comissão Europeia

A ENI tem um importante papel neste negócio, pois é accionista de referência da Galp Energia e controla 50% do capital da empresa de gás da Fenosa.

«Apesar de consideramos que este negócio faz sentido do ponto de vista estratégico para a Galp, Fenosa e ENI, lembramos que será preciso uma autorização das autoridades da concorrência da União Europeia», diz o analista Fernando Garcia, da Espírito Santo Research.

A mesma fonte afirma que «dadas as perspectivas de um aumento nos níveis de concentração no mercado energético ibérico dado do negócio entre a Gás Natural e a Endesa, acreditamos que o negócio Galp/ENI/Fenosa dificilmente será aprovado pela União Europeia».

A Comissão Europeia chumbou a aquisição da Gás de Portugal pela EDP, mas não será chamada a pronunciar-se na fusão Gás Natural/Endesa, pois ambas as empresas tem mais de dois terços da sua actividade no mesmo país (Espanha). O negócio EDP/EGDP necessitou do aval de Bruxelas devido ao envolvimento da ENI, que controla 33,33% da Galp.

Papel da EDP

«Também interessante será analisar a posição da EDP neste cenário e até que ponto poderá acontecer uma aproximação Galp/EDP, com vista a criar o terceiro maior operador ibérico no sector da energia», referem os analistas Enrique Manrique e Laura Alonso, do BPI.

Ontem o BPI afirmava que com a fusão da Gas Natural com a Endesa no horizonte, a EDP poderia voltar a tentar comprar a GDP à Galp Energia, um negócio que foi vetado por Bruxelas e que é semelhante ao agora previsto em Espanha.

O banco de investimento alerta ainda para a importância da Iberdrola, que segundo a imprensa quer aumentar a sua posição na Galp Energia.

A Iberdrola está interessada em tomar uma posição estratégia na Galp Energia e entrar no concurso para a atribuição de potência eólica em consórcio com a Energias de Portugal (EDP), noticiou hoje o «Público».

Já no que diz respeito à aquisição da EDP dos activos da Endesa no sector do gás em Portugal, o BPI comenta que esta é uma com um impacto «neutral a positivo», mas negligenciável do ponto de vista económico.

A Endesa vai deixar de estar presente no mercado de gás natural em Portugal, onde detém participações nas distribuidoras Portgás (12,4%) e Setgás (9,7%). No dia em que a Gas Natural lançou uma OPA hostil sobre a Endesa, a EDP chegava a acordo com a Endesa Gas para a compra da sua participação nas distribuidoras de gás natural em Portugal.

A EDP seguia inalterada nos 2,32 euros.

MensagemEnviado: 7/9/2005 8:23
por pedras11
Sector Energético em Suspenso
Espanha obriga Portugal a repensar sector energético

DE


Governo preparava-se para apresentar o novo modelo este mês, mas terá de o rever.

O movimento de concentração no sector gasista e eléctrico espanhol, que dá origem ao terceiro ‘player’ mundial do sector, vai obrigar o Governo de José Sócrates a rever a sua estratégia para o País, dizem os agentes do sector ouvidos pelo Diário Económico. Portugal aguarda, desde Março, uma orientação sobre a nova política energética.

A Comissão Europeia tem pouco espaço para chumbar o negócio entre a Gas Natural e a Endesa

A EDP fica com margem de manobra limitada para crescer em Espanha

A solução para a EDP pode passar por uma associação com a terceira maior empresa espanhola, a Unión Fenosa

A entrada da Galp no mercado eléctrico pode estar em causa a partir de agora.

(Para obter mais informação, consulte a edição em papel do Diário Económico)

MensagemEnviado: 7/9/2005 8:21
por pedras11
Governo quer Galp como maior accionista da Unión Fenosa
O ministro da Economia defende a compra da participação do de 22% do Santander na Unión Fenosa pela Galp Energia. Já existiam contactos com o banco espanhol para o negócio, mas a sua realização poderá ser acelerada pela OPA da Gas Natural sobre a Endesa.

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Jornal de Negócios Online
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O ministro da Economia defende a compra da participação do de 22% do Santander na Unión Fenosa pela Galp Energia. Já existiam contactos com o banco espanhol para o negócio, mas a sua realização poderá ser acelerada pela OPA da Gas Natural sobre a Endesa.

Ao comprar a posição do Santander na Fenosa, a Galp ficaria a maior accionista da terceira eléctrica espanhola, sendo objectivo a prazo consolidar as duas empresas num novo grupo de energia com dimensão para concorrer com os espanhóis no mercado ibérico e com a EDP em Portugal. Esta solução poderá ainda facilitar um acordo com a ENI que controla 50% da Fenosa Gas.

MensagemEnviado: 6/9/2005 22:36
por pedras11
Energia > Espanha 2005-09-06 20:15
Presidente da Endesa duplicou participação dias antes de anúncio da OPA

DE com Lusa

O presidente da Endesa, Manuel Pizarro, duplicou a sua participação na eléctrica de 0,005% para 0,009%, comprando 50 mil títulos dias antes do anúncio da OPA da Gás Natural sobre a empresa.

Dados da transacção foram divulgados no registo de "factos relevantes" publicados na página on-line da Comissão Nacional de Mercados de Valores (CNMV).

Uma fonte da Endesa citada pela EFE afirmou que Pizarro comprou o pacote de títulos "pessoalmente, como mostra da sua confiança absoluta na empresa".

A mesma fonte garantiu que a compra foi efectuada com "o desconhecimento absoluto" por parte de Pizarro de que a OPA da Gás Natural estava a ser preparada, frisando que para a Endesa se trata de uma operação "surpreendente, não solicitada, não esperada e não dialogada".

O preço aproximado dos 50 mil títulos, calculado com base no preço da Endesa no dia 2 de Setembro (18,56 euros) ascende a 928 mil euros.

As acções da Endesa subiram hoje 11,31% até aos 21,25 euros, apenas meia hora depois de terem voltado a ser cotizadas após a suspensão da sua negociação na tarde de segunda-feira.

Uma fonte da CNMV frisou que a estrutura está a avaliar se terá ou não sido divulgada informação privilegiada sobre a OPA - conhecida oficialmente apenas ao final da noite de segunda-feira - durante as primeiras horas após a abertura da bolsa.

Nessa altura, e até à suspensão da negociação dos títulos, as acções da Endesa tinham já sido significativamente valorizadas.

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

MensagemEnviado: 6/9/2005 7:49
por Jameson
Gas Natural lança oferta sobre Endesa e fragiliza EDP com venda

Diana Brito Nunes

Eléctrica portuguesa ultrapassada pela Iberdrola, que garantiu compra de activos da nova empresa.

A oferta de compra da Endesa pela Gas Natural, ontem anunciada pela maior empresa de electricidade espanhola e pela maior distribuidora de gás natural, caso se concretize, vai por a EDP a concorrer no mercado ibérico com duas empresas de dimensão muito superior à sua, e com a actividade alargada tanto à electricidade como ao gás natural.
Isto porque, além do anúncio da OPA da Gas Natural, foi igualmente divulgado um acordo através do qual a Ibedrola, a segunda maior eléctrica espanhola, já acordou a compra de diversos activos que a Gas Natural terá que alienar, tanto para financiar a compra, avaliada em 23 mil milhões de euros, como para que a operação passe pelo crivo das autoridades regulatórias.

(Para obter mais informação, consulte a edição em papel do Diário Económico)

MensagemEnviado: 5/9/2005 18:09
por pedras11
Gas Natural prepara OPA de 23 mil milhões sobre Endesa (act)
A Gas Natural está a preparar o anúncio de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da Endesa por 23 mil milhões de euros. A negociação das acções das duas empresas foi suspensa esta tarde em Madrid não tendo sido retomada até ao fecho do mercado. A CNMV diz aguardar a divulgação de um facto relevante.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


A Gas Natural está a preparar o anúncio de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da Endesa por 23 mil milhões de euros. A negociação das acções das duas empresas foi suspensa esta tarde em Madrid não tendo sido retomada até ao fecho do mercado. A CNMV diz aguardar a divulgação de um facto relevante.

Segundo a agência EFE, que cita fontes próximas da operação não identificadas, a OPA, classificada de hostil, deverá ser anunciada ainda hoje. A confirmar-se a oferta por 23 mil milhões de euros, este valor representa um prémio de quase 15% face à cotação de fecho das acções da Endesa na passada sexta-feira.

Os títulos da eléctrica encerraram nos 18,56 euros e a oferta será entre 21 e 22 euros por título, segundo a mesma fonte.

O La Caixa controla 32% da Gás Natural e a Repsol controla 31%. A Caja Madrid reforçou recentemente a sua posição na Endesa de 5 para 9%, passando a ser o accionista mais relevante na maior eléctrica espanhola.

A Endesa, de acordo com a Efe, está a realizar hoje um Conselho de Administração extraordinário para discutir a OPA e anunciar se a aceita.

Em 2003, a distribuidora Gas Natural tentou adquirir a Iberdrola por 15 mil milhões de euros. mas o negócio foi vetado pelos reguladores espanhóis.

O ano passado a Gas Natural pediu ao banco de investimento Goldman Sachs e a um gabinete de advogados para analisar as várias possibilidades de realizar uma fusão com a Endesa sem os entraves das entidades reguladoras.

Segundo noticiou na altura o «Expansión», a Gás Natural, que quer criar um grande grupo de energias, não queria que se repetisse a situação do passado, quando a Comisión Nacional de la Energia vetou uma fusão da empresa com a Iberdrola.

A Endesa é a maior eléctrica espanhola com uma capitalização bolsista de 20,2 mil milhões de euros, quase o dobro da Gas Natural, que tem uma capitalização bolsista de 11,1 mil milhões de euros.

«Há um negócios para a Gas Natural comprar a Endesa», disse uma fonte não identificada à Reuters, acrescentando que a oferta foi «não amigável».

Há já algum tempo que o mercado especula sobre uma eventual operação de consolidação no sector da energia em Espanha numa altura em que o país está a reorganizar o sector eléctrico, um processo que está a decorrer mas que não se espera termine antes do fim do ano.

O actual Governo socialista já revelou que é favorável à criação de uma grande empresa energética espanhola.

As acções da duas empresas ficaram suspensas até ao final da sessão, sendo que as da Endesa subiam mais de 2% antes de serem suspensas.

MensagemEnviado: 5/9/2005 15:36
por JCS
Acções da Gas Natural e Endesa suspensas com notícia de OPA (act.)


"A Gas Natural vai lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) hostil sobre o capital da eléctrica Endesa, noticiou a Reuters. A negociação das acções das duas empresas está suspensa na bolsa de Madrid, segundo um comunicado publicado na CNMV que aguarda a divulgação de um facto relevante, explica o regulador do mercado espanhol.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


A Gas Natural vai lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) hostil sobre o capital da eléctrica Endesa, noticiou a Reuters. A negociação das acções das duas empresas está suspensa na bolsa de Madrid, segundo um comunicado publicado na CNMV que aguarda a divulgação de um facto relevante, explica o regulador do mercado espanhol.

Em 2003, a distribuidora de gás tentou adquirir a Iberdrola por 15 mil milhões de dólares, mas o negócio foi vetado pelos reguladores espanhóis.

O ano passado a Gas Natural pediu ao banco de investimento Goldman Sachs e a um gabinete de advogados para analisar as várias possibilidades de realizar uma fusão com a Endesa sem os entraves das entidades reguladoras.

Segundo noticiou na altura o «Expansión», a Gás Natural, que quer criar um grande grupo de energias, não queria que se repetisse a situação do passado, quando a Comisión Nacional de la Energia vetou uma fusão da empresa com a Iberdrola.

A Endesa é a maior eléctrica espanhola com uma capitalização bolsista de 20,2 mil milhões de euros, quase o dobro da Gas Natural, que tem uma capitalização bolsista de 11,1 mil milhões de euros.

«Há um negócios para a Gas Natural comprar a Endesa», disse uma fonte não identificada à Reuters, acrescentando que a oferta foi «não amigável».

Há já algum tempo que o mercado especula sobre uma eventual operação de consolidação no sector da energia em Espanha numa altura em que o país está a reorganizar o sector eléctrico, um processo que está a decorrer mas que não se espera termine antes do fim do ano.

O actual Governo socialista já revelou que é favorável à criação e uma grande empresa energética espanhola."








Mais uma situação em que a "formiga" tenta engolir o "elefante". Passou-se o mesmo cá em portugal quando a Teixeira Duarte comprou a Cimpor. Veremos se terá sucesso...


Cumprimentos

JCS

Acções da Gas Natural e Endesa suspensas

MensagemEnviado: 5/9/2005 14:37
por pedras11
Acções da Gas Natural e Endesa suspensas com notícia de OPA
A Gas Natural vai lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) hostil sobre o capital da eléctrica Endesa, noticiou a Reuters. A negociação das acções das duas empresas está suspensa na bolsa de Madrid, segundo um comunicado publicado na CNMV, que aguarda a divulgação de um facto relevante, explica o regulador do mercado espanhol.
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Gas Natural vai lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) hostil sobre o capital da eléctrica Endesa, noticiou a Reuters. A negociação das acções das duas empresas está suspensa na bolsa de Madrid, segundo um comunicado publicado na CNMV, que aguarda a divulgação de um facto relevante, explica o regulador do mercado espanhol.