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CMVM recebe 136 reclamações no primeiro semestre

MensagemEnviado: 10/8/2005 17:08
por pedras11
MERCADOS Publicado 10 Agosto 2005 16:31
Menos 7 que o ano passado
CMVM recebe 136 reclamações no primeiro semestre
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários recebeu 136 queixas e reclamações no primeiro semestre deste ano, menos 7 que no período homólogo, divulgou a supervisora do mercado nacional em comunicado. Os bancos continuam a ser os principais visados pelos investidores reclamantes.
Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários recebeu 136 queixas e reclamações no primeiro semestre deste ano, menos 7 que no período homólogo, divulgou a supervisora do mercado nacional em comunicado. Os bancos continuam a ser os principais visados pelos investidores reclamantes.

Do total das reclamações, 104 foram resolvidas na CMVM «quer através de prestação de informação sobre a questão em causa, quer através da compensação patrimonial aos investidores que deram origem a esse procedimento», explica a CMVM.

Das restantes queixas feitas à CMVM, 24 estão ainda por resolver, 5 foram arquivadas e três não se encontravam dentro das competências da entidade supervisora.

O relatório da comissão indica que o maior número de queixas se registou nos primeiros três meses do ano.

Os intermediários financeiros continuam a ser os principais visados pelos investidores com os bancos a liderarem. Do total das queixas 90 referiam-se a intermediários financeiros das quais 64 incidiram a bancos, seis a sociedades corretoras e financeiras de corretagem e quatro a «market makers», oito a intermediários financeiros não especificados e 12 referentes a outros intermediários financeiros.

A Euronext foi a entidade visada em 14 reclamações, acrescenta a mesma fonte.

«No primeiro semestre de 2005, os principais assuntos versados nos processos de reclamação incidiram sobre ordens de bolsa, questões relacionadas com a negociação em bolsa; a falta de informação ou prestação de informação incorrecta pelos intermediários financeiros», entre outros.