Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[fproenca]

Embora o mercado estivesse "Bull" antes dos atentados, a verrade é que se passou de um BUll com pequenas correcções, para um Bull vertical sem correcção nenhuma.
Inclusive, o mercado empreendeu uma série de subidas que só encontra 1 paralelo desde 1990 (em Fevereiro de 1997).
Algo de extremamente raro se está a passar. O quê é difícil dizer.

Concordo contigo, principalmente à referência do Bull vertical sem correcção ...

Eu assumi e assumo ficar supreendido com a subida após inicio de abril, um analista objectivo como é o Marco António foi encarando (e bem) a subida com naturalidade pelo facto de os mercados fazerem novos máximos, eu sou mais subjectivo por ter em conta outros factores tais como a acelaração, indicadores e outros parâmetros, neste caso tenho acelaração a laranja, consolidação a azul e desacelaração ou fim a verde, daqui para a frente (inicio abril) não "encaixa" naquilo que estou habituado.

Estou é admirado com essas conclusões vindas de um Fundamentalista, como é que a AF permite tirar a conclusão de que "... extremamente raro se está a passar?" apesar de concordar com ela ?

Um abraço

[Rui12ld]

Eu também estou pasmado com esta subida fulgurante, os rácios fundamentais das acções começam outra vez a dar sinais de fraqueza com a economia mundial ainda numa retoma incerta (ver dados do desemprego em Espanha publicados hoje).

Vou de férias durane 2 semanas, espero encontrar as bolsas mais arrefecidas quando voltar.

Abraço

[Incognitus]

Embora o mercado estivesse "Bull" antes dos atentados, a verrade é que se passou de um BUll com pequenas correcções, para um Bull vertical sem correcção nenhuma.

Inclusive, o mercado empreendeu uma série de subidas que só encontra 1 paralelo desde 1990 (em Fevereiro de 1997).

Algo de extremamente raro se está a passar. O quê é difícil dizer.

[vmrs]

...pode ser como o efeito antibiótico, perante uma gripe e para não caires de cama, tentas curá-la de pé. o pior é se após uma caixa criares habituação e o efeito já não se fizer sentir...

[MarcoAntonio]

Cem, eu penso que a resposta é mais simples: os mercados estão em Bull Mode.

Já o estavam antes dos incidentes - os índices europeus em particular já vinha a realizar novos máximos sessão após sessão antes dos atentados e mesmo nos índices americanos já os tinhamos a romper resistências - e como sabemos, em mercados Bull, até as aparentemente más notícias servem de catalizador para movimentos de alta.

Por outro lado, qual o verdadeiro impacto dos atentados no mercado?

Eu diria reduzidissimo dado que o mercado está cada vez mais anestesiado contra esse tipo de eventos e ficará progressivamente mais anestesiado e indiferente à medida que se tornarem mais frequentes.

Se chegarmos ao ponto de termos atentados dia sim dia não como por exemplo acontece na zona da Palestina/Israel então nessa altura os atentados passarão a ser completamente ignorados pelo mercado...

Se pegarmos nas ocorrências históricas temos um enorme impacto no imediato aquando o 11 de Setembro (que no entanto no espaço de cerca de um ou dois meses acabou por ser anulado, é bom lembrar). Já este ano tivemos o 11 de Março e o impacto foi ainda mais reduzido tende durado cerca de uma ou duas semanas. Agora com o 7 de Julho o impacto foi de um ou dois dias...

Meio a brincar meio a sério (pois estes assuntos são pouco dados à brincadeira) diria que no próximo atentando o efeito vai ser de uma ou duas horas.

[Cem]

Por acaso alguém reparou que desde que se sucederam os incidentes de Londres, 7 de Julho, 21 de Julho e as suspeitas de bomba hoje encontradas num autocarro de 2 pisos, os mercados dispararam por aí acima feitos malucos?

Dá a sensação que a Federal Reserve deve ter um plano secreto para não se criar um clima de pânico nos mercados, injectando uns milhões largos de compras quando tal se tornar necessário!
Bem, se isto for verdade, podemos estar descansados no futuro contra os crashes, será que a solução é assim tão simples?
Cumprimentos.
Cem