Novabase confirma negociações com PT
A Portugal Telecom diz que ainda não tomou qualquer decisão final
hugo bordeira
As administrações da Portugal Telecom e da Novabase rejeitaram ontem, em comunicados difundidos através da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a existência de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) da PT sobre a totalidade do capital da Novabase. Uma hipótese avançada, no sábado, pelo semanário Expresso, que falava também na extinção da PT Sistemas de Informação (PT-SI)e na sua integração na Novabase.
O presidente da PT-SI, Paulo Fernandes, enviou mesmo uma mensagem aos colaboradores da empresa onde classifica esta informação como "incorrecta", sublinhando que esta empresa será sempre "uma parte relevante e de grande protagonismo de qualquer configuração vencedora que possa reforçar a posição do Grupo PT no mercado de clientes empresariais".
Apesar de rejeitado, por enquanto, o cenário de uma OPA, tanto a administração da Novabase como da PT confirmam a existência de negociações entre as duas companhias, tal como o DN adiantou na edição de sábado. Mesmo não especificando o alcance desses contactos, é certo que a PT está interessada em assumir o controlo da empresa liderada por Rogério Carapuça.
Durante a manhã de ontem, a CMVM suspendeu a negociação das acções da PT e da Novabase até que as duas companhias esclarecessem o mercado.
A PT diz que não tomou qualquer decisão relativa ao lançamento de uma OPA sobre o capital da Novabase, acrescentando que essa operação não foi discutida pelo seu conselho de administração. No entanto, o grupo presidido por Miguel Horta e Costa afirma que "analisa com frequência possibilidades de desenvolvimento e expansão da sua actividade".
Da parte da Novabase, depois de também negar a OPA, a empresa confirma que "mantém com carácter regular negociações tendentes à concretização e implementação" de "relações privilegiadas" e "parcerias estratégicas", garantindo que o "Grupo Portugal Telecom, pela sua dimensão e natureza constitui um interlocutor privilegiado".
A Portugal Telecom diz que ainda não tomou qualquer decisão final
hugo bordeira
As administrações da Portugal Telecom e da Novabase rejeitaram ontem, em comunicados difundidos através da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a existência de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) da PT sobre a totalidade do capital da Novabase. Uma hipótese avançada, no sábado, pelo semanário Expresso, que falava também na extinção da PT Sistemas de Informação (PT-SI)e na sua integração na Novabase.
O presidente da PT-SI, Paulo Fernandes, enviou mesmo uma mensagem aos colaboradores da empresa onde classifica esta informação como "incorrecta", sublinhando que esta empresa será sempre "uma parte relevante e de grande protagonismo de qualquer configuração vencedora que possa reforçar a posição do Grupo PT no mercado de clientes empresariais".
Apesar de rejeitado, por enquanto, o cenário de uma OPA, tanto a administração da Novabase como da PT confirmam a existência de negociações entre as duas companhias, tal como o DN adiantou na edição de sábado. Mesmo não especificando o alcance desses contactos, é certo que a PT está interessada em assumir o controlo da empresa liderada por Rogério Carapuça.
Durante a manhã de ontem, a CMVM suspendeu a negociação das acções da PT e da Novabase até que as duas companhias esclarecessem o mercado.
A PT diz que não tomou qualquer decisão relativa ao lançamento de uma OPA sobre o capital da Novabase, acrescentando que essa operação não foi discutida pelo seu conselho de administração. No entanto, o grupo presidido por Miguel Horta e Costa afirma que "analisa com frequência possibilidades de desenvolvimento e expansão da sua actividade".
Da parte da Novabase, depois de também negar a OPA, a empresa confirma que "mantém com carácter regular negociações tendentes à concretização e implementação" de "relações privilegiadas" e "parcerias estratégicas", garantindo que o "Grupo Portugal Telecom, pela sua dimensão e natureza constitui um interlocutor privilegiado".