EMPRESAS Publicado 28 Julho 2005 17:38
Com corte de tarifas e subsidição de terminais
Lucros da Sonaecom descem 6% no primeiro semestre (correcção)
Os resultados líquidos atribuíveis à Sonaecom desceram 6% no primeiro semestre, para 5,8 milhões de euros, uma queda explicada apela empresa pela decisão da Anacom de cortar as tarifas de interligação e da concorrência de voltar à subsidiação de telemóveis.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
(corrige com lucros atribuíveis, peça anterior referia lucros antes de interesses minoritários)
Os resultados líquidos atribuíveis à Sonaecom desceram 6% no primeiro semestre, para 5,8 milhões de euros, uma queda explicada apela empresa pela decisão da Anacom de cortar as tarifas de interligação e da concorrência de voltar à subsidiação de telemóveis.
Analistas contactados pela Lusa apontavam para que a empresa liderada por Paulo Azevedo tivesse registado lucros de 7,1 milhões de euros.
As receitas desceram 5% para 405,8 milhões de euros e o EBITDA sofreu uma queda de 14% para 83,6 milhões de euros.
No segundo trimestre os lucros 80% para 1,15 milhões de euros.
«Infelizmente, os nossos resultados financeiros foram penalizados não só pelos impactos de curto prazo da nossa estratégia de crescimento, como também por dois impactos externos inesperados – pela decisão da ANACOM sobre tarifas de interligação móvel e pela decisão de um dos nossos concorrentes de retomar a subsidiação de telemóveis para todos os segmentos de mercado», refere Paulo Azevedo, presidente da empresa, acrescentando que «o regresso à subsidiação agressiva de telemóveis é, em nossa opinião, uma estratégia comercial destrutiva».
O CEO da Sonaecom refere-se à decisão da PT de voltar a subsidiar a venda de telemóveis, uma estratégia que a Optimus, terceira maior operadora móvel nacional, acabou por seguir.
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